O encontro de Maria e Isabel é repleto de alegria. Encontram-se duas futuras mães, encontram-se também Jesus e João Batista. A alegria das mães é tal, que o Precursor estremece, ainda no ventre materno, apontando Jesus ao mundo e provocando as palavras proféticas de Isabel.
A profecia de Isabel, inspirada pelo Espírito Santo, proclama a felicidade de Maria: “Bem-aventurada é você que acreditou, porque se cumprirá o que o Senhor lhe anunciou”. Maria é bem-aventurada porque acreditou. Sem sua fé, Deus não teria agido nela, sem a fé, ela não seria a protagonista da Maternidade Excelsa, a maternidade preparada por tantas anteriores e na qual todas as outras ganham novo sentido. Pela fé, enfim, Maria se torna a Mãe por excelência.
O exemplo de Maria mostra que somente a fé torna possível a vinda de Jesus ao mundo. Pela fé, continuamos gerando Jesus para o mundo. Pela fé, permitimos que Deus entre na vida das pessoas e as relações sejam transformadas.
Porque o Senhor, o Messias, não vem a nós em cortejo triunfante de rei, mas encarnando-se na pobreza humana e contando com gente simples como Maria de Nazaré. E gerar Jesus para o mundo é assumir sua missão e ajudar a transformar a realidade segundo o plano de Deus. Ter fé é exatamente acreditar que, apesar dos tropeços e sofrimentos, Deus continua conosco e nos ajuda a transformar as situações para melhor.
Maria é bendita, como é bendito o fruto do seu ventre. Benditos são todos os que, pela fé, continuam trazendo Jesus ao mundo com gestos de bondade e fraternidade, com atitudes que transformam a vida das pessoas.
Pela fé, Maria dá Jesus ao mundo. O Natal que celebramos recorda que esse é também o compromisso de todos nós.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Texto publicado no folheto "O Domingo"
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