quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O PODER DO LOUVOR

adoradore_com_uma_nova_vidaQuando eu tinha 23 anos de idade, recém-formado, aprovado como professor de uma universidade federal – UNIFEI – já casado e pai do nosso primeiro filho, Mateus, eu me sentia como um pequeno rei na face da terra. De repente, comecei a perceber que a minha vista estava enfraquecendo, e rapidamente, comecei a enxergar mal.
Eu que nunca havia usado óculos, pensei que fosse apenas um pequeno problema e logo procurei o oftalmologista. Tão logo eu me sentei diante dos seus aparelhos, ele me disse: – Má notícia, você está com deformação das córneas, uma doença chamada ceratrocone, não tem cura, só pode ser melhorada com o uso de lentes de contato de vidro. Outra saída seria fazer transplantes das córneas, algo que naquele tempo (1973) era coisa rara.
Naquela manhã eu saí do médico como se tivesse tomado uma “paulada na moleira” como diz o povo. Caí de quatro, desabou o meu pequeno reinado que não tinha durado nem um ano. Me lembro que na época eu já conhecia e trabalhava com o padre Jonas Abib, e, junto com minha esposa, lhe perguntei:
- Padre, o que será que Deus quer de tudo isto?
Ele apenas me respondeu:
- “Não sei, mas Ele tem um propósito nisto, só saberemos mais tarde”.
Depois de usar as duras e incômodas lentes de contato por dez anos, tive de me submeter a quatro cirurgias para transplante das córneas porque as lentes já não faziam mais efeito. Foi uma dura experiência! Mas eu já tinha aprendido a dar graças a Deus por tudo.
Hoje eu sei que através de tudo o que eu tive de passar, Deus mudou sem dúvida a minha vida. Talvez eu não estivesse escrevendo essas linhas se Ele não tivesse permitido que tudo isto acontecesse. Deus seja louvado!
Hoje, enxergo relativamente bem e faço tudo o que preciso, apenas usando óculos.
Lembro-me de que certa vez, enquanto eu ainda usava as lentes de contato, fomos com toda a família passar uns dias na praia. Numa manhã, eu jogava bola com os filhos, ainda pequenos, na areia; de repente, a bola bateu em meu rosto e eu perdi uma das lentes de contato, e sem ela eu quase nada enxergava. Procuramos por muito tempo na areia, mas não a encontramos. Dei graças a Deus e entreguei o problema em suas mãos. Quando voltamos para casa, fui ao médico para fazer uma nova lente.
Após me examinar ele disse: “foi bom você ter perdido esta lente, ela já estava fora do seu grau, e se você continuasse a usá-la ela iria prejudicar a sua córnea”. Dei graças a Deus de novo, por ter perdido aquela lente, pois naquela hora eu sabia o porquê Deus permitiu que eu a perdesse.
cpa_a_luta_contra_a_depressUma das experiências mais emocionantes e proveitosas que aprendi na fé, é dizer a Deus “obrigado”, também quando as coisas dão errado.
Toda vez que você perceber que agiu sem fé, na mesma hora peça perdão a Deus pela sua falta de fé, e por ter tomado das Suas mãos as rédeas de sua vida; e as entregue de novo a Ele. Deus compreende a sua fraqueza, e o perdoa, e está pronto a renovar em você o Espírito Santo; mas temos também de fazer a nossa parte, continuar lutando, sem desanimar e sem desesperar.
Podemos dizer “obrigado Senhor” mesmo quando o mundo todo está desabando ao nosso lado. Por quê?
Porque Deus é todo poderoso, Pai amoroso, e sustenta o mundo em suas mãos, e tem o comando da minha vida. Deus não pode nos abençoar se ao invés de confiar Nele ficarmos nervosos, lamuriando, xingando, ou até quem sabe revoltados contra Ele pelo que aconteceu. É claro que nesta hora o demônio vai soprar no seu ouvido algo assim: “está vendo, Deus não ama você de jeito nenhum; se o amasse não deixaria isto acontecer com você!”. Quando você louva a Deus neste momento, você dá um tapa na cara do tentador e ele se vai.
Mesmo na dor mais profunda, mesmo na perda mais dramática, diga a Deus “obrigado Senhor” por tudo isto, por mais absurdo que possa lhe parecer. Se você fizer esta experiência na fé, verá Deus agir em sua vida poderosamente.
Ele manda “dai graças em tudo”, exatamente por aquilo que está “doendo” agora dentro de você.
Quando louvamos a Deus no sofrimento não estamos exaltando o mal e nem mesmo querendo dizer que Deus possa ser seu autor ou que nos queira ver sofrer; nada disso, apenas confiamos que se Ele permitiu que esse mal acontecesse conosco – e que não foi causado por Ele – é porque Ele saberá tirar daí um bem maior.
Quando aceitamos trocar a nossa vontade pela vontade de Deus, Ele supre a nossa fraqueza com a Sua força. São Paulo chegou a dizer: “sinto alegria nas minhas fraquezas… Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). O Apóstolo tinha muito claro diante dos seus olhos toda a sua fraqueza: “Porém, temos esse tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós.” (2Cor 4,7).
Caminhar pela fé meu irmão, abandonar-se em Deus, é crer e aceitar de bom grado “toda” a vontade de Deus para a nossa vida, qualquer que ela seja, em qualquer situação, sem reclamar, sem lamuriar, sem blasfemar.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: “ A luta contra a depressão”

Prof. Felipe Aquino
assessoria@cleofas.com.br
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”.Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"VERIFIQUEMOS O NOSSO AMOR RECÍPROCO"

Bom dia !

Nunca podemos dar por descontado que já nos amamos.
O amor recíproco é chama que deve ser alimentada a cada instante.
Ele se atualiza a cada dia e se renova a cada instante.
Por isso devemos verificar constantemente a nossa intenção e a motivação de nossos atos.
Devemos checar se o amor recíproco está em linha de frente. Se é a prioridade em nossos relacionamentos.
Devemos intensificar ao máximo a nossa parte, para que a reciprocidade não venha a faltar.
Para hoje, dia 28 de janeiro de 2014:

"VERIFIQUEMOS O NOSSO AMOR RECÍPROCO"

Abraços,
Apolonio

Catequese escolar Fase um: o tempo do catecismo

Profª Solange Maria do Carmo

“Bença, mãe! Tô indo pro catecismo” ou mais recentemente: “Tchau, mãe, tô indo pra aula de catequese!”. E juntando sua pastinha com livro, caderno, lápis, borracha e caneta lá iam as crianças fazer o catecismo ou o curso de catequese. Quantas vezes ouvimos falar aula de catequese? E professora ou aluno de catecismo? E não passamos nós mesmos por arguições ou provas para ver se podíamos fazer a primeira comunhão? Em algumas paróquias implantou-se até o dever de casa, feito só pela criança ou com a ajuda dos pais. E o caderno ficava cheio de anotações religiosas. A identificação entre catequese e aula de religião que ainda hoje se impõe na prática pastoral vem de outros carnavais, ou melhor, de práticas catequéticas bem antigas. Vamos elencar duas fases diferentes desta catequese: a primeira tem raízes na reforma protestante e no Concílio de Trento (o catecismo) e a segunda na renovação catequética que se firmou no Concílio Vaticano II (o curso de catequese).
A primeira fase se deu num tempo em que a Igreja católica se viu ameaçada pelo protestantsmo. Neste contexto, era preciso ensinar a fé cristã. O Concílio de Trento providenciou isso por meio do catecismo dos párocos. E muitos outros surgiram neste período. Era preciso dar informações sobre a fé cristã católica: os mandamentos da lei de Deus, os sete sacramentos com sua doutrina, as leis da Igreja, as principais orações que deviam ser decoradas, as perguntas do catecismo que deveriam estar na ponta da língua no dia da arguição.
E o catequista perguntava: “Quem é Deus?”, “Quantos Deus há?”, “Onde está Deus?” e assim por diante. Para cada pergunta, a resposta vinha pronta e certeira. “Deus é um espírito perfeitíssimo, criador do céu e da tera”; “Há um só Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo”;  “Deus está no céu, na terra e em toda parte”. Ainda hoje me lembro das aulas de catecismo que frequentei quando criança. E guardo na memória as respostas de difícil compreensão que fui obrigada a decorar, mesmo sem entender. Ainda sei de cor orações de fórmulas pesadas e estranhas ao meu mundo infantil que aprendi a recitar. Eu juntava as mãozinhas e rezava: “Ó meu Jesus, livrai-nos do fogo do inferno...” e, no peito, meu coração de criança tremia de medo de cair neste lugar de horrores, com fogo e demônios horríveis. Na hora do terço a gente rezava: “Salve rainha, [...] a vós bradamos os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas!”. Sem saber o que rezava, ficava pensando por que motivo era eu filha de Eva, se minha mãe se chamava Maria Angélica, e que vale de lágrimas era esse se eu morava no sopé da montanha, feliz da vida no meio do mato.

A catequese pensada para o século XVI, quando houve a reforma protestante e consequentemente o Concílio de Trento, não fazia mais sentido para uma criança da segunda metade do século XX, já influenciada pela razão, possuída de desejo de saber todas as coisas. Poderíamos enumerar os exemplos ao infinito, mas estes são suficientes para percebermos que as aulas de catecismos traziam informações sobre Deus, os santos, o céu, o inferno, a vida católica e seus rituais, mas elas não se preocupavam em explicar as razões da fé. A Igreja – portadora da verdade de Deus – se contentava em transmitir as verdades da fé professada. A catequese era uma aula, mas uma aula ao modo antigo, não como hoje quando se faz a construção do conhecimento a partir das condições próprias do aprendiz. A primeira fase da catequese escolar entendia o catequizando como uma espécie de “cabeça oca” que devia ser preenchida pelas verdades da fé que a Igreja lhe transmitia. Foi uma fase curiosa da catequese, pensada especialmente para responder ao problema do momento: as controvérsias da Igreja Católica com as Igrejas da Reforma. No seu tempo, deu seu fruto. Mas, certamente, não é essa catequese que propomos hoje para a nossa paróquia, quando nossos tempos não são mais de disputas entre as Igrejas, mas de tolerância e diálogo, tempo não mais de monopólio da fé por parte da Igreja Católica, mas de pluralismo religioso, de ecumenismo, de diálogo interreligioso. A fase do catecismo durou do século XVI até começos do século XX, e nós já estamos no século XXI. O século XX experimentou fortes mudanças que exigiram da Igreja uma mudança também na catequese. Uma nova fase da catequese começou a ser gestada: a reflexão catequética se difundiu rapidamente, mas sua implantação foi lenta. Sobre essa segunda fase da catequese, falaremos no próximo número. Não percam!

Mais artigos da profa. Solange no:
www.fiquefirme.com.br.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O QUE É O COROINHA?



Menino ou menina, que nas igrejas exerce o papel de acólito nas funções litúrgicas. O Acólito é instituído para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o Diácono. O coroinha ajuda a missa, ele não é apenas um enfeite. Ele tem uma função importante que é a desempenhar um ministério, um serviço importante.

O QUE SE EXIGE DE UM COROINHA?
CHEGANDO AO TEMPLO:

Ao chegar a igreja, o coroinha deve dirigir-se à capela do Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla Jesus sacramentado. Aí deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deverá dirigir-se à sacristia, para iniciar as atividades da celebração.
Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito para com o templo, (pois é um lugar sagrado).
Juntos os coroinhas formam um grupo muito importante, no qual poderão encontrar união, compreensão confiança e estima, coisas de que tanto precisam. O Pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal, ajudando-os no que for possível. Ser coroinha exige responsabilidade, e devem assumir todos juntos, e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.

O QUE O COROINHA DEVE CONHECER?

1.A santa missa, parte por parte;
2. Os lugares da igreja;
3. Os livros sagrados;
4. Os utensílios usados na celebração;
5. As vestes litúrgicas.

RESPONSABILIDADE DO COROINHA

1. Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.
2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3. Seja asseado.Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas bem arrumados.
4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto Divino.
5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas encarregadas de sua formação.
6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.
8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
10. Observe o silencio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico.


Prof. Felipe Aquino
assessoria@cleofas.com.br
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”.Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ESCALA PARA MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO - FEV/2014


MÊS DE FEVEREIRO -  Comunidade Santa Teresinha

Dia 02 (domingo)

Giovana, Francisca, Sara e João

Dia 09 (domingo)

Ricardo, Maria, Celina e Marilda
 Dia 16 (domingo)

Giovana, Francisca, Sara e João
Dia 23 (domingo)

Ricardo, Maria, Celina e Marilda




MÊS DE FEVEREIRO– Comunidade São Cristóvão

Dia 02 (domingo)

 Sandra, Paulo César e Edna

Dia 04(terça-feira)

Sandra
Dia 09 (domingo)

Inês, Patrícia e Cleber
Dia 11 (domingo)

Paulo César
Dia 16 (domingo)

Claudinéia, Domingos e Nilton

Dia 18 (terça-feira)

Luciene
Dia 23 (domingo)

Luciene, Cícero e Edna
Dia 25 (terça-feira)

Inês



MÊS DE FEVEREIRO – Matriz Nossa Senhora Aparecida


Dia 01 (sábado)

Rosana, Lucio e Fernando
Dia 02 (domingo)

Fátima, Almir,
Ana Lucia, Maria Rita, Nair de Fátima

Dia 06 (quinta-feira)

Lourdes e Rosemeire
Dia 07 (sexta-feira)

Roberta e Mazico


Dia 08 (sábado)

Piedade, Claúdia e Lourdes

Dia 09 (domingo)

Sara, Claudinéia, Mazico, Rosi,
Giovana (Sta Teresinha)

Dia 13 (quinta-feira)

Rosi e Piedade
Dia 14(sexta-feira)

Nair de Fátima e Roberta

Dia 15 (sábado)

Maria Rita, Tânia e Domingos

Dia 16 (domingo)

Regina, Fátima, Fernando, Paulo e Almir
Dia 20 (quinta-feira)

Claúdia e Roberta
Dia 21 (sexta-feira)

Rosi e Mazico
Dia 22 (sábado)

Paulo, Ana Lucia e Rosemeire
Dia 23 (domingo)

Lucio, Tânia, Rosana, Sara e Lourdes
Dia 27 (quinta-feira)

Piedade e Mazico
Dia 28 (sexta-feira)

Roberta e Rosi
Dia 01 (sábado)

Ana Lúcia, Lourdes e Paulo

Dia 02 (domingo)

Regina, Piedade, Sara, Tânia e Almir





  

Comunidade de São Miguel Arcanjo – (Mondesir)


Dia 05 (quarta-feira)

Rosi
Dia 12 (quarta-feira)

Mazico

Dia 20 (quarta-feira)

Célia
Dia 26  (quarta-feira)

Rosi





                Nossa Senhora Aparecida rogai por nós!!!