sábado, 30 de novembro de 2013

ADVENTO


O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento.

Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento.
Mas, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.

Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o visitante é ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.

Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.

Essa preparação que normalmente se faz, na vida social, para receber um visitante de importância, também é conveniente fazer-se no campo sobrenatural. É o que ocorre, no ciclo litúrgico, em relação às grandes festividades, como por exemplo o Natal. A Santa Igreja, em sua sabedoria multissecular, instituiu um período de preparação, com a finalidade de compenetrar todas as almas cristãs da importância desse acontecimento e proporcionar-lhes os meios de se purificarem para celebrar essa solenidade dignamente.

Esse período é chamado de Advento.




Coroa do Advento
Ela é tão simples quanto bonita: um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros. Nele coloca-se uma fita vermelha longa que, ao mesmo tempo enfeita e mantém presos à haste circular os ramos. Quatro velas de cores variadas completam essa bela guirlanda que, nos países cristãos, orna e marca há séculos a época do advento. A esta guirlanda dá-se o nome de Coroa do Advento.
FONTE:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202261350596374&set=a.1568379690607.2072476.1268904432&type=1&theater

ESCALA DE DEZEMBRO - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO

Natal abençoado e Boas festas!!!

Nossa Senhora Aparecida rogai por nós!!!


COMUNIDADE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS


COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO


MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Papa explica a perspectiva cristã da morte


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs,
Bom dia e parabéns porque vocês são corajosos com este frio na praça. Muitos parabéns!
Quero concluir as catequeses sobre “Credo”, desenvolvidas durante o Ano da Fé, que se concluiu domingo passado. Nesta catequese e na próxima, gostaria de considerar o tema da ressurreição da carne, capturando dois aspectos como os apresenta o Catecismo da Igreja Católica, isso é, o nosso morrer e o nosso ressurgir em Jesus Cristo. Hoje, concentro-me no primeiro aspecto, “morrer em Cristo”.
1. Entre nós, comumente, há um modo errado de olhar para a morte. A morte diz respeito a todos, e nos interroga de modo profundo, especialmente quando nos toca de modo próximo, ou quando atinge os pequenos, os indefesos de maneira que nos resulta “escandalosa”.  A mim sempre veio a pergunta: por que sofrem as crianças? Por que morrem as crianças? Se entendida como o fim de tudo, a morte assusta, aterroriza, transforma-se em ameaça que infringe todo sonho, toda perspectiva, que rompe toda relação e interrompe todo caminho. Isso acontece quando consideramos a nossa vida como um tempo fechado entre dois pólos: o nascimento e a morte; quando não acreditamos em um horizonte que vai além daquele da vida presente; quando se vive como se Deus não existisse. Esta concepção da morte é típica do pensamento ateu, que interpreta a existência como um encontrar-se casualmente no mundo e um caminhar para o nada. Mas existe também um ateísmo prático, que é um viver somente para os próprios interesses e viver somente para as coisas terrenas. Se nos deixamos levar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha se não ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos cause medo.
2. Mas a essa falsa solução se rebela o “coração” do homem, o desejo que todos nós temos de infinito, a nostalgia que todos temos do eterno. E então qual é o sentido cristão da morte? Se olhamos para os momentos mais dolorosos da nossa vida, quando perdemos uma pessoa querida – os pais, um irmão, uma irmã, um cônjuge, um filho, um amigo – nos damos conta de que, mesmo no drama da perda, mesmo dilacerados pela separação, sai do coração a convicção de que não pode estar tudo acabado, que o bem dado e recebido não foi inútil. Há um instinto poderoso dentro de nós que nos diz que a nossa vida não termina com a morte.
Esta sede de vida encontrou a sua resposta real e confiável na ressurreição de Jesus Cristo. A ressurreição de Jesus não dá somente a certeza da vida além da morte, mas ilumina também o próprio mistério da morte de cada um de nós. Se vivemos unidos a Jesus, fiéis a Ele, seremos capazes de enfrentar com sabedoria e serenidade mesmo a passagem da morte. A Igreja, de fato, prega: “Se nos entristece a certeza de dever morrer, consola-nos a promessa da imortalidade futura”. Uma bela oração esta da Igreja! Uma pessoa tende a morrer como viveu. Se a minha vida foi um caminho com o Senhor, um caminho de confiança na sua imensa misericórdia, estarei preparado para aceitar o último momento da minha existência terrena como o definitivo abandono confiante em suas mãos acolhedoras, à espera de contemplar face-a-face o seu rosto. Essa é a coisa mais bela que pode nos acontecer: contemplar face-a-face aquele rosto maravilhoso do Senhor, vê-Lo como Ele é, belo, cheio de luz, cheio de amor, cheio de ternura. Nós caminhamos para este ponto: ver o Senhor.
3. Neste horizonte se compreende o convite de Jesus a estar sempre prontos, vigilantes, sabendo que a vida neste mundo nos foi dada também para preparar a outra vida, aquela com o Pai Celeste. E para isto há um caminho seguro: preparar-se bem para a morte, estando próximo a Jesus. Esta é a segurança: o meu preparo para a morte estando próximo a Jesus. E como se fica próximo a Jesus? Com a oração, nos Sacramentos e também na prática da caridade. Recordemos que Ele está presente nos mais frágeis e necessitados. Ele mesmo identificou-se com eles, na famosa parábola do juízo final, quando disse: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes, nu e me vestistes, enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim…Tudo aquilo que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 35-36. 40). Portanto, um caminho seguro é recuperar o sentido da caridade cristã e da partilha fraterna, cuidar das feridas corporais e espirituais do nosso próximo. A solidariedade no partilhar a dor e infundir esperança é premissa e condição para receber por herança aquele Reino preparado para nós. Quem pratica a misericórdia não teme a morte. Pensem bem nisto: quem pratica a misericórdia não teme a morte! Vocês estão de acordo? Digamos juntos para não esquecê-lo? Quem pratica a misericórdia não teme a morte. E por que não teme a morte? Porque a olha em face das feridas dos irmãos e a supera com o amor de Jesus Cristo.
Se abrirmos a porta da nossa vida e do nosso coração aos irmãos mais pequeninos, então também a nossa morte se tornará uma porta que nos introduzirá no céu, na pátria bem aventurada, para a qual estamos caminhando, desejando habitar para sempre com o nosso Pai, Deus, com Jesus, com Nossa Senhora e com os santos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

"AMARMO-NOS A TAL PONTO QUE O POSSAMOS DECLARAR"

Bom dia !
Hoje, deixo uma reflexão que  pode servir de exame de consciência.
O amor quando é vivido reciprocamente, não encontra dificuldades em ser declarado aos quatro ventos, pois já é testemunho diante de todos.
Depois, quando o declaramos, estamos reforçando o laço entre nós.
É importante alimentá-lo e reforçá-lo com palavras, quando com atos já é concreto e explicito.
Para hoje, dia 26 de novembro de 2013:
"AMARMO-NOS A TAL PONTO QUE O POSSAMOS DECLARAR"
Abraços,
Apolonio

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SENHA DO DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
Para aprender a falar, ainda crianças, nós repetimos as palavras muitas vezes. No início a pronúncia é difícil, mas com a repetição conseguimos chegar a pronunciar perfeitamente todas as palavras e nos exprimir.
A mesma coisa é a linguagem do amor. No início não sabemos bem como agir, o que fazer. Aos poucos, com a prática, a vivência do amor se torna o nosso modo de agir e pensar. Ao ponto de alguém perguntar: Por que você sempre age assim?
Quando chegarmos a esse nível, onde os outros já percebem que agimos movidos pelo amor, devemos entender que estamos somente no começo. A perfeição da caridade só é possível quando esta se torna recíproca.
Para hoje, dia 25 de novembro de 2013:
"APERFEIÇOAR A CARIDADE ENTRE NÓS"
Abraços,
Apolonio

domingo, 24 de novembro de 2013

FESTA DE CRISTO REI - ENCERRAMENTO DO ANO DA FÉ - 24/11/2013































Papa encerra o Ano da Fé e entrega Exortação Apostólica

Em homilia, Papa Francisco destacou a centralidade de Cristo na vida da humanidade
Com uma Missa celebrada na Praça São Pedro, o Papa Francisco encerrou neste domingo, 24, o Ano da Fé. Instituído pelo Papa Emérito Bento XVI, esse foi um período de reflexão e amadurecimento da fé dos católicos.

A homilia do Papa focou na centralidade de Cristo na vida do homem. Segundo o Santo Padre, quem crê realmente precisa reconhecer e aceitar que Jesus seja o centro de sua vida. “Nele, nós somos um só povo. Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um só destino. Somente Nele, Nele como centro, temos a identidade como povo”.

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Durante a celebração, o Pontífice abençoou as relíquias de São Pedro, expostas hoje pela primeira vez. A coleta da Missa também foi uma ação de destaque no encerramento, tendo em vista que foi dedicada às vítimas do tufão que atingiu as Filipinas há alguns dias.

Ao final da celebração, o Santo Padre entregou, de forma simbólica, a 36 pessoas a sua primeira Exortação Apostólica. Intitulada “Evangelii gaudium”, o documento será apresentado em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 26, no Vaticano.

E antes de rezar o Angelus, concluindo a celebração, Francisco agradeceu a todos que trabalharam pelo Ano da Fé e pediu a proteção de Maria em especial para os que são perseguidos por causa de sua fé.

Todos os detalhes sobre a Missa de encerramento do Ano da Fé você confere no especial papa.cancaonova.com

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

SENHA DO DIA 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
A busca da perfeição individual não é a mais importante. É quase impossível de se alcançar. Geralmente se cai no perfeccionismo que é a caricatura da perfeição e contrário à convivência harmoniosa com os demais.
A verdadeira perfeição só é alcançada com o amor recíproco, porque existe o componente mais importante que é a ajuda divina.
Essa qualidade de amor emana de Deus e a Ele retorna, mas antes harmoniza a vida das pessoas, fazendo-as chegar à perfeição da caridade.
Talvez não a alcancemos 100% aqui na terra, porém a caridade não termina aqui.
Chegaremos a Deus juntos e nele seremos todos um. E essa unidade pode ser vivida já.
Para hoje, dia 22 de novembro de 2013:
"NO AMOR RECÍPROCO ALCANÇAMOS A PERFEIÇÃO DA CARIDADE"
Abraços,
Apolonio

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Proclama de casamento

Desejam contrair o sacramento do matrimônio na:

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE                                                       

GUSTAVO LOPES DA SILVA
E
DEYSE SENE DE MELO SOUZA

(Cerimônia dia: 14/12/13 ás 20h00)



OBS: Se alguém souber de algum impedimento favor avisar no escritório paroquial. Obrigado!

SENHA DO DIA 21 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
A morada de Deus é onde existe o amor.
A condição para que Deus esteja presente no nosso meio é que nos amemos do mesmo modo como Ele nos ama. Amor incondicional, gratuito e sem distinção ou preferências.
É natural que queiramos amar quem nos ama, quem é de nossa família, quem nos é agradável ou os nossos amigos. Porém, o amor que atrai a presença de Deus, deve ir além de todos os condicionamentos, deve chegar a todos e a cada um.
Não é impossível. Talvez não sejamos perfeitos, mas podemos nos espelhar na perfeição.
Onde sentirmos a presença de Deus, olhemos em volta e veremos exemplos positivos.
Para hoje, dia 21 de novembro de 2013:
"DEUS ESTÁ PRESENTE QUANDO NOS AMAMOS COMO ELE NOS AMA"

Abraços,
Apolonio

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Catequese com o Papa Francisco: remissão dos pecados - 20/11/2013


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Quarta-feira passada falei da remissão dos pecados, referida de modo particular ao Batismo. Hoje prosseguimos no tema da remissão dos pecados, mas em referência ao chamado “poder das chaves”, que é um símbolo bíblico da missão que Jesus deu aos Apóstolos.
Antes de tudo, devemos recordar que o protagonista do perdão dos pecados é o Espírito Santo. Em sua primeira aparição aos Apóstolos, no cenáculo, Jesus ressuscitado fez o gesto de assoprar sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23). Jesus, transfigurado em seu corpo, agora é homem novo, que oferece os dons pascoais frutos da sua morte e ressurreição. Quais são estes dons? A paz, a alegria, o perdão dos pecados, a missão, mas, sobretudo, doa o Espírito Santo que de tudo isto é a fonte. O sopro de Jesus, acompanhado das palavras com as quais comunica o Espírito, indica o transmitir a vida, a vida nova regenerada pelo perdão.
Mas antes de fazer o gesto de soprar e doar o Espírito Santo, Jesus mostra as suas chagas, nas mãos e no peito: estas feridas representam o preço da nossa salvação. O Espírito Santo nos traz o perdão de Deus “passando através” das chagas de Jesus. Estas chagas que Ele quis conservar; também neste momento Ele no Céu faz ver ao Pai as chagas com as quais nos redimiu. Pela força dessas chagas, os nossos pecados são perdoados: assim Jesus deu a sua vida pela nossa paz, pela nossa alegria, pelo dom da graça na nossa alma, pelo perdão dos nossos pecados. É muito belo olhar assim para Jesus!
E chegamos ao segundo elemento: Jesus dá aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados. É um pouco difícil entender como um homem pode perdoar os pecados, mas Jesus dá este poder. A Igreja é guardiã do poder das chaves, de abrir ou fechar ao perdão. Deus perdoa cada homem em sua soberana misericórdia, mas Ele mesmo quis que quantos pertencem a Cristo e à Igreja recebam o perdão mediante os ministros da comunidade. Através do ministério apostólico, a misericórdia de Deus me alcança, as minhas culpas são perdoadas e me é dada a alegria. Deste modo, Jesus nos chama a viver a reconciliação também na dimensão eclesial, comunitária. E isto é muito bonito. A Igreja, que é santa e ao mesmo tempo necessitada de penitência, acompanha o nosso caminho de conversão por toda a vida. A Igreja não é mestre do poder das chaves, mas é serva do ministério da misericórdia e se alegra todas as vezes que pode oferecer este dom divino.
Tantas pessoas talvez não entendem a dimensão eclesial do perdão, porque domina sempre o individualismo, o subjetivismo, e também nós cristãos somos afetados por isso. Certo, Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo, e Cristo está unido à Igreja. Para nós cristãos, há um dom a mais, e há também um compromisso a mais: passar humildemente pelo ministério eclesial. Isto devemos valorizar; é um dom, uma cura, uma proteção e também é a segurança de que Deus me perdoou. Eu vou até o irmão sacerdote e digo: “Padre, fiz isto…”. E ele responde: “Mas eu te perdoo; Deus te perdoa”. Naquele momento, eu estou seguro de que Deus me perdoou! E isto é belo, isto é ter a segurança de que Deus nos perdoa sempre, não se cansa de perdoar. E não devemos nos cansar de ir e pedir perdão. Pode-se ter vergonha de dizer os pecados, mas as nossas mães e as nossas avós diziam que é melhor ficar vermelho uma vez que amarelo mil vezes. Fica-se vermelho uma vez, mas são perdoados os pecados e se segue adiante.
Enfim, um último ponto: o sacerdote instrumento para o perdão dos pecados. O perdão de Deus que vem dado na Igreja é transmitido por meio do ministério de um irmão nosso, o sacerdote; também ele um homem que como nós precisa de misericórdia, torna-se verdadeiramente instrumento de misericórdia, doando-nos o amor sem limites de Deus Pai. Também os sacerdotes precisam se confessar, mesmo os bispos: todos somos pecadores. Também o Papa se confessa a cada 15 dias, porque também o Papa é um pecador. E o confessor ouve as coisas que eu lhe digo, aconselha-me e me perdoa, porque todos precisamos deste perdão. Às vezes se ouve alguém dizer que se confessa diretamente com Deus… Sim, como disse primeiro, Deus te escuta sempre, mas no sacramento da Reconciliação envia um irmão para levar o perdão a você, a segurança do perdão, em nome da Igreja.
O serviço que o sacerdote presta como ministro, por parte de Deus, para perdoar os pecados é muito delicado e exige que o seu coração esteja em paz, que o sacerdote tenha o coração em paz; que não maltrate os fiéis, mas que seja brando, benevolente e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e, sobretudo, seja consciente de que o irmão ou a irmã que se aproxima do sacramento da Reconciliação procura o perdão e o faz como tantas pessoas se aproximavam de Jesus para que as curasse. O sacerdote que não tenha esta disposição de espírito é melhor que, até que se corrija, não administre este Sacramento. Os fiéis arrependidos têm o direito, todos os fiéis têm o direito de encontrar nos sacerdotes servos do perdão de Deus.
Queridos irmãos, como membros da Igreja, somos conscientes da beleza deste dom que o próprio Deus nos oferece? Sentimos a alegria desta cura, desta atenção materna que a Igreja tem conosco? Sabemos valorizá-la com simplicidade e assiduidade? Não nos esqueçamos de que Deus não se cansa nunca de nos perdoar; mediante o ministério do sacerdote nos dá um novo abraço que nos regenera e nos permite levantar e retomar o caminho. Porque esta é a nossa vida: levantar-se continuamente e retomar o caminho.

SENHA DO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
O amor recíproco ultrapassa todas as barreiras humanas.
Ele vence o egoísmo, o medo e chega até ao heroísmo.
Se um dos membros está enfermo, todos estão enfermos com ele. Se alguém se alegra, todos se alegram. Compartilham tudo, alegrias e dores.
Chegam ao cume do amor, que é dar a própria vida. Ninguém tem maior amor que esse, já o afirmara Jesus.
É um amor heróico em sua natureza.
Para hoje, dia 20 de novembro de 2013:

"ÀS VEZES, O AMOR RECÍPROCO É HEROÍSMO"
Abraços,
Apolonio

terça-feira, 19 de novembro de 2013

SENHA DO DIA 19 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
Para viver a caridade recíproca é preciso ter a coragem de morrer a si mesmo.
Para se ter a verdadeira caridade entre nós, faz-se necessário olhar o exemplo de Jesus sobre a cruz. Ele deixou-se pregar na cruz por amor a cada um.
Não foram os carrascos que o pregaram ali, foi a caridade extrema.
Assim como foi a caridade extrema que o fez ressurgir dentre os mortos.
Portanto, pequenas e grandes "mortes" são a condição para que a caridade cresça entre nós. Essas "mortes" são a condição para ressurgirmos novos e construirmos a vida do céu entre nós.
O amor recíproco requer renúncia, determinação, convicção e vontade.
Para hoje, dia 19 de novembro de 2013:
"A CARIDADE ENTRE NÓS REQUER PEQUENAS OU GRANDES "MORTES"
Abraços,
Apolonio

Porta para o encontro com Cristo está sempre aberta, diz arcebispo

Dom Rino Fisichella é o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização
"Adoração! Fala-se pouco de adoração!". Esta consideração, pronunciada pelo Papa Francisco com um tom de tristeza e preocupação, poderia fazer compreender o sentido de um dos sinais conclusivos do Ano da fé.

Para o confirmar, poderíamos acrescentar outro pensamento do Papa dirigido aos seminaristas e às noviças na conclusão dos dias da sua peregrinação. Deixando de lado também neste caso o texto escrito, disse: "Um dos vossos formadores dizia-me outro dia: évangéliser on le fait à genoux, a evangelização faz-se de joelhos.  Escutai  bem: “a evangelização faz-se de joelhos”. Sede sempre homens e mulheres de oração. Sem a relação constante com Deus, a missão torna-se ocupação".

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Palavras que são música para os ouvidos de quantos, que como eu, cresceu na escola de von Balthasar. O grande teólogo do século passado criticava o movimento de algumas escolas que passaram de uma "teologia feita de joelhos" para uma "teologia escrita abstratamente", e estimulava a recuperação da espiritualidade e da santidade como forma coerente da vida cristã.

A união entre ação e contemplação é um dos pontos principais que a fé exprime e  tem sempre necessidade de afirmar. É por isso que, para a conclusão do Ano da fé, o PapaFrancisco decidiu ir no próximo dia 21 de novembro a um mosteiro de clausura  para um momento de oração. A fé vive principalmente de adoração. De fato, o encontro com Cristo exige que a resposta do crente brote da contemplação do seu Rosto. O dia "pro orantibus" eleva-se como um sinal de que a fé ajuda na busca do essencial.

De resto, diante do mistério no qual cremos a oração é a primeira e mais realista  atitude que deveríamos assumir. Contudo, a contemplação não nos afasta dos compromissos e das preocupações diárias, pelo contrário. Ela permite-nos dar sentido e suportar  o esforço de cada dia. A alegria que provém daquele encontro não é artificial nem limitada a um momento emotivo, mas condição para olhar em profundidade e compreender pelo que vale a pena viver.

Só uma visão teológica pouco atenta pôde criar o estrabismo entre o amor a Deus, típico de quem reza, e o amor ao próximo, próprio de quem age. Porventura a contemplação do Pai não era para o próprio Jesus um momento propedêutico para realizar a sua ação evangelizadora? Portanto, dar novamente vigor à fé equivale a verificar a reciprocidade entre a contemplação e a ação cristã. A primeira é pressuposto para uma ação evangélica coerente, enquanto esta é a condição necessária para que a contemplação seja genuína.

A vida contemplativa soube conjugar os dois momentos. «Ora et labora» permanece na Igreja como a síntese mais feliz à qual a fé conduz.

O mosteiro das Monjas Camáldulas, no Aventino, que o Papa Francisco visitará, apresenta esta dimensão de modo peculiar. A sua abertura à cidade no serviço da Lectio Divina e do refeitório para os pobres, faz emergir o objetivo ao qual  conduz a contemplação: a partilha do que se possui. Com efeito, não é possível contemplar a face de Cristo sem o reconhecer na sua "carne" mais necessitada porque mais sofredora.

Através deste sinal preparamo-nos também para celebrar o epílogo de um ano rico de graça.  Ele foi marcado  em particular pela profissão de fé que os milhões de peregrinos fizeram diante do túmulo de Pedro.

Neste contexto, um último sinal culminante consiste na exposição pela primeira vez das relíquias que a tradição reconhece como as do Apóstolo que aqui deu a sua vida  pelo Senhor.

A fé de Pedro, portanto, confirmará mais uma vez que a "Porta" para o encontro com Cristo está sempre aberta e espera para ser atravessada com o mesmo entusiasmo e convicção dos primeiros crentes. Um caminho que os cristãos de hoje sabem que devem perseguir sem trégua, porque são fortalecidos e animados pela contemplação da face de Cristo.

Dom Rino Fisichella
Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SENHA DO DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !
O amor recíproco é exigente. Não podemos viver essa condição sem abdicar a coisas que lhe são contrárias.
Devemos renunciar ao egoísmo, à arrogância e à prepotência. Devem permanecer somente a benevolência, a compreensão e a paciência.
A humildade deve reinar em nossos corações. Assim como a capacidade de saber perder deve aumentar a cada dia. Enfim, devemos abdicar a nós mesmos.
Mas não devemos nos preocupar, achando que isso seja tarefa impossível, pois contamos com a graça de Deus.
Um adágio popular diz "O homem propõe e Deus dispõe."
Para hoje, dia 18 de novembro de 2013:
"O AMOR MÚTUO EXIGE ABDICAR A NÓS MESMOS"
Abraços,
Apolonio 

sábado, 16 de novembro de 2013

Família é a coluna vertebral da humanidade, diz professor

Felipe Aquino é professor em História da Igreja e defende o estudo da doutrina social
Definida pelo Papa João Paulo II como o "santuário da vida". Bento XVI a qualificou como “patrimônio da humanidade”. Considerada o berço da sociedade, a família também é objeto de atenção na Doutrina Social da Igreja.

Nesta terceira reportagem da série especial, o assunto é a família à luz da doutrina. Professor de História da Igreja do Instituto de Teologia Bento XVI, da diocese de Lorena (SP), autor de vários livros sobre doutrina católica e pai de cinco filhos, o professor Felipe Aquino fala da estrutura familiar como a coluna “vertebral da humanidade”.

Segundo os princípios da Doutrina Social da Igreja, a família é a célula vital da sociedade, tendo relevância para a pessoa e, consequentemente, para o ambiente social. "É a instituição humana mais importante que existe. A doutrina social ensina que as outras instituições têm que cuidar da família e respeitá-la", afirma o professor.

Realidade do século XXI

Ancorada em princípios morais e éticos, a família depende de meios externos para sua sobrevivência. Professor Felipe fala, por exemplo, da subsistência familiar, que envolve a casa para o casal, o salário, assistência médica, segurança e educação.

No contexto atual, marcado por crises econômicas em tantos países, nem sempre todo esse suporte é oferecido, o que implica, segundo Felipe, na impossibilidade da família cumprir sua função de formar membros para a sociedade. “Falta uma vontade política, de certa forma, de privilegiá-la como a instituição mais importante da sociedade”.

Além de questões sociais, há também novos rearranjos familiares: casais sem filhos, mães solteiras, casais homossexuais. Embora respeite quem vive essa realidade, a Igreja não a reconhece como família, explica o professor. "A doutrina ensina que a família é a união de um homem com uma mulher e os filhos. As outras formas de família, alternativas, a doutrina considera como realidades falsas, não são famílias verdadeiras”.

Atuação da Igreja 

Diante da importância da família, professor Felipe lembrou que a Igreja não deixa de manifestar sua preocupação com ela, e isso transcende o aspecto espiritual. Ele disse que a Igreja atua com os documentos e também junto às instituições sociais e políticas, pedindo que haja forte atenção com essa que é a base da sociedade.

Como exemplos, Felipe citou o Catecismo da Igreja Católica (CIC), que dedica um capítulo inteiro à Doutrina Social da Igreja. Além disso, há o Compêndio da doutrina, disponível gratuitamente na internet, e os esforços da CNBB em promover a família na sociedade.

O professor defende que o conteúdo da Doutrina Social da Igreja precisa ser do conhecimento popular, pois se trata de uma “receita” que a Igreja dá a luz do Evangelho para que a sociedade viva bem.

“No meio dessa confusão de ideologias e filosofias que existem no mundo, muitas delas adversas ao Evangelho, a Igreja coloca com clareza a posição dela e a de Deus, que instituiu a família e a conhece. Ninguém melhor do que Deus e, consequentemente a Igreja, sabe falar sobre família”. 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

É preciso ter esperança cristã mesmo nas injustiças, destaca bispo

Evandro Gussi é professor de Doutrina Social da Igreja
Para além do relacionamento social e da proteção da família, enquanto célula vital da sociedade, a Doutrina Social da Igreja também atenta para a justiça e igualdade no ambiente social. A justiça, inclusive, está entre os valores fundamentais para a vida social.

Embora a doutrina traga valores para serem aplicados em prol do bem social, nem sempre eles são concretizados. A generalização de um comportamento que se afasta do que a doutrina recomenda acaba, muitas vezes, desiludindo a sociedade, que passa a não acreditar na possibilidade de uma vida justa e igualitária.

Professor em Doutrina Social da Igreja, Evandro Gussi, que também é doutor em Direito do Estado, explica que essa tendência vem do esquecimento dos valores que a Igreja trouxe para a humanidade. Além disso, falta o reconhecimento da dignidade da pessoa humana, da igualdade da pessoa humana.

Esse é um quadro que, embora pessimista, pode ser revertido. O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Pedro Cunha, lembra a necessidade de um otimismo evangélico, de forma que a esperança cristã sempre caminhe com os cristãos.

“Nós entendemos que, muitas vezes, a própria vida política entra em contraste com o aspecto que a Igreja ensina a partir dos seus documentos sociais. Portanto, mesmo em clima de diferença, de dificuldade que encontramos na sociedade não podemos jamais desanimar, pelo contrário, o cristão é chamado a saborear o mundo com a doutrina de Cristo”.

Compromisso cidadão


Em contrapartida à esperança cristã citada pelo bispo, muitas vezes o sentimento diante das injustiças sociais é de revolta, especialmente entre os mais atingidos por esta carência. Evandro lembra, porém, que se por um lado há uma revolta, por outro falta participação do povo na vida política.

"Se eu acho que a ordem política e socioeconômica não está bem organizada, a Igreja nos dá um dever, sobretudo a nós leigos, de interferir positivamente nesta ordem política. Não com revolta, não com ofensa aos direitos dos outros, não com desrespeito à propriedade, mas com uma postura de quem quer construir a civilização do amor".

E a política, na visão de Dom Pedro, não deve ser vista como um mal, mas sim como um meio de transformação. O individualismo e a indiferença, por exemplo, são classificadas pelo prelado como “pragas” do tempo atual, mas ele reconhece que às vezes acabam sendo um sintoma da perda da esperança na vida política.

O bispo informou que há um trabalho da Igreja, inclusive na arquidiocese do Rio, de preparar os católicos para que entrem na vida política e transformem o que seja necessário para que a sociedade viva a dimensão igualitária. E há também o acompanhamento daqueles cristãos que já se inseriram no meio.

“Acho que esse seria um caminho que faz transformar esse clamor de tantas pessoas por uma transformação social, política e econômica do nosso país”.

Estímulo do Papa Francisco 

Se todas essas questões já eram preocupação da Igreja, agora se intensificaram com o Papa Francisco, que desde o início de seu pontificado tem evidenciado a preocupação com os pobres e com a justiça social. Evandro recorda que cada Papa revela um traço do rosto de Cristo e que, no caso de Francisco, o destaque é essa capacidade de comunicação.

“O que no fundo o Papa Francisco tem realizado é essa capacidade de comunicar as verdades de sempre da Igreja e do Evangelho”.

O professor lembra que Francisco vem frisando para as pessoas que o problema do pobre, do outro que passa necessidade não é simplesmente no Estado ou do outro, mas de cada um. “Eu devo abraçar a carne de Cristo naquele que sofre. É isso que o Papa nos ensinou”.

E para colocar esses ensinamentos em prática, Dom Pedro Cunha indica tornar conhecido dos cristãos e da sociedade como um todo os documentos sociais da Igreja. “Formar bem os nossos cristãos para tomar conhecimento dessa grande riqueza, desse arcabouço doutrinário da Igreja”. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Na catequese, Papa destaca unidade na Igreja: “o mundo precisa de união”


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Francisco disse que Deus dá a unidade, mas os próprios homens devem trabalhar para vivê-la
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
No “Credo” nós dizemos “Creio na Igreja, una”, professamos, isso é, que a Igreja é única e esta Igreja é em si mesma unidade. Mas se olhamos para a Igreja Católica no mundo descobrimos que essa compreende quase 3000 dioceses espalhadas em todos os Continentes: tantas línguas, tantas culturas! Aqui há tantos bispos de tantas culturas diferentes, de tantos países. Há o bispo de Sri Lanka, o bispo do Sul da África, um bispo da Índia, há tantos aqui… Bispos da América Latina. A Igreja está espalhada em todo o mundo! No entanto, as milhares de comunidades católicas formam uma unidade. Como pode acontecer isto?
1. Uma resposta sintética encontramos no Catecismo da Igreja Católica, que afirma: a Igreja Católica espalhada no mundo “tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança, a própria caridade” (n. 161). É uma bela definição, clara, orienta-nos bem. Unidade na fé, na esperança, na caridade, na unidade nos Sacramentos, no Ministério: são como pilastras que sustentam e têm juntos o único grande edifício da Igreja. Aonde quer que vamos, mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única Igreja; nós estamos em casa, estamos em família, estamos entre irmãos e irmãs. E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os asiáticos, uma para os que vivem na Oceania, não, é a mesma em qualquer lugar. É como em uma família: se pode estar distante, espalhado pelo mundo, mas as ligações profundas que unem todos os membros da família permanecem firmes qualquer que seja a distância. Penso, por exemplo, na experiência da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro: naquela vasta multidão de jovens na praia de Copacabana, ouvia-se falar tantas línguas, viam-se traços da face muito diversificada deles, encontravam-se culturas diferentes, no entanto havia uma profunda unidade, se formava a única Igreja, estava-se unido e se sentia isso. Perguntemo-nos todos: eu, como católico, sinto esta unidade? Eu como católico vivo esta unidade da Igreja? Ou não me interessa, porque estou fechado no meu pequeno grupo ou em mim mesmo? Sou daqueles que “privatizam” a Igreja pelo próprio grupo, a própria nação, os próprios amigos? É triste encontrar uma Igreja “privatizada” pelo egoísmo e pela falta de fé. É triste! Quando ouço que tantos cristãos no mundo sofrem, sou indiferente ou é como se sofresse um da minha família? Quando penso ou ouço dizer que tantos cristãos são perseguidos e dão mesmo a própria vida pela própria fé, isto toca o meu coração ou não chega até mim? Sou aberto àquele irmão ou àquela irmã da minha família que está dando a vida por Jesus Cristo? Rezamos uns pelos outros? Faço uma pergunta a vocês, mas não respondam em voz alta, somente no coração: quantos de vocês rezam pelos cristãos que são perseguidos? Quantos? Cada um responda no coração. Eu rezo por aquele irmão, por aquela irmã que está em dificuldade, para confessar ou defender a sua fé? É importante olhar para fora do próprio recinto, sentir-se Igreja, única família de Deus!
2. Demos um outro passo e perguntemo-nos: há feridas a esta unidade? Podemos ferir esta unidade? Infelizmente, nós vemos que no caminho da história, mesmo agora, nem sempre vivemos a unidade. Às vezes surgem incompreensões, conflitos, tensões, divisões, que a ferem, e então a Igreja não tem a face que queremos, não manifesta a caridade, aquilo que Deus quer. Somos nós que criamos lacerações! E se olhamos para as divisões que ainda existem entre os cristãos, católicos, ortodoxos, protestantes… sentimos o esforço de tornar plenamente visível esta unidade. Deus nos doa a unidade, mas nós mesmos façamos esforço para vivê-la. É preciso procurar, construir a comunhão, educar-nos à comunhão, a superar incompreensões e divisões, começando pela família, pela realidade eclesial, no diálogo ecumênico também. O nosso mundo precisa de unidade, está em uma época na qual todos temos necessidade de unidade, precisamos de reconciliação, de comunhão e a Igreja é Casa de comunhão. São Paulo dizia aos cristãos de Éfeso: “Exorto-vos, pois – prisioneiro que sou pela causa do Senhor – que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados, com toda a humildade e amabilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (4, 1-3). Humildade, doçura, magnanimidade, amor para conservar a unidade! Estes, estes são os caminhos, os verdadeiros caminhos da Igreja. Ouçamos uma vez mais. Humildade contra a vaidade, contra a soberba, humildade, doçura, magnanimidade, amor para conservar a unidade. E continuava Paulo: um só corpo, aquele de Cristo que recebemos na Eucaristia; um só Espírito, o Espírito Santo que anima e continuamente recria a Igreja; uma só esperança, a vida eterna; uma só fé, um só Batismo, um só Deus, Pai de todos (cfr vv. 4-6). A riqueza daquilo que nos une! E esta é uma verdadeira riqueza: aquilo que nos une, não aquilo que nos divide. Esta é a riqueza da Igreja! Cada um se pergunte: faço crescer a unidade em família, na paróquia, na comunidade, ou sou um fofoqueiro, uma fofoqueira. Sou motivo de divisão, de desconforto? Mas vocês não sabem o mal que fazem à Igreja, às paróquias, às comunidades, as fofocas! Fazem mal! As fofocas ferem. Um cristão antes de fofocar deve morder a língua! Sim ou não? Morder a língua: isto nos fará bem, para que a língua inche e não possa falar e não possa fofocar.  Tenho a humildade de reconstruir com paciência, com sacrifício, as feridas da comunhão?
3. Enfim, o último passo mais em profundidade. E esta é uma bela pergunta: quem é o motor desta unidade da Igreja? É o Espírito Santo que todos nós recebemos no Batismo e também no Sacramento da Crisma. É o Espírito Santo. A nossa unidade não é primeiramente fruto do nosso consenso, ou da democracia dentro da Igreja, ou do nosso esforço de concordar, mas vem Dele que faz a unidade na diversidade, porque o Espírito Santo é harmonia, sempre faz a harmonia na Igreja. É uma unidade harmônica em tanta diversidade de culturas, de línguas e de pensamentos. É o Espírito Santo o motor. Por isto é importante a oração, que é a alma do nosso compromisso de homens e mulheres de comunhão, de unidade. A oração ao Espírito Santo, para que venha e faça a unidade na Igreja.
Peçamos ao Senhor: Senhor, dai-nos sermos sempre mais unidos, não sermos nunca instrumentos de divisão; faz com que nos empenhemos, como diz uma bela oração franciscana, a levar o amor onde há o ódio, a levar o perdão onde há ofensa, a levar a união onde há a discórdia. Assim seja.

SENHA DO DIA 13 DE NOVEMBRO DE 2013

Bom dia !

O melhor distintivo do cristão é o amor recíproco.
De fato, Jesus falou: "Disto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros."
Não são os hábitos nem mesmo a igreja a que pertencemos que mostra que somos cristãos. A nossa marca registrada é o amor mútuo. Se falta isso, falta a nossa identidade.
Se tem esse amor entre nós todo o resto adquire valor. A tradição, a congregação, o movimento e as orações.
Portanto, levemos a todos os lugares o nosso distintivo: o amor recíproco.
Para hoje, dia 13 de novembro de 2013:

"O AMOR MÚTUO É O NOSSO DISTINTIVO"

Abraços,
Apolonio

terça-feira, 12 de novembro de 2013

PROCLAMA DE CASAMENTO

Desejam contrair o sacramento do matrimônio na:

             PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA                                              

WESLEY LIGABO DE OLIVEIRA
E
NAYARA DOS SANTOS FARIA ALVES

(Cerimônia dia: 06/12/13 ás 20h30)


OBS: Se alguém souber de algum impedimento favor avisar no escritório paroquial. Obrigado!