segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

RELATO DA CELEBRAÇÃO DA VIDA - PASTORAL DA CRIANÇA - PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA

Feito por: Sirlene Batista

Realizado em 16/01/2011, no Parque Águas do Barão, sito a rua Santa Teresinha Nº 907, Industrial, Lorena. Iniciamos com a Acolhida da palavra, Dona Cristiane recebe a todos com boa tarde e convida para ficarem em pé para recebermos a palavra, A bíblia sagrada, pelas mãos da mãe Janaina e de seu filho José Eduardo, todos aplaudiram, pois esse momento foi muito especial. Seguindo esse momento Dona Cristiane falou a todos, que a partir de agora, em todos os encontros da celebração da vida a palavra será o primeiro momento, e que em 2011 completamos 9 anos de pastoral aqui no Parque águas do barão, comunidade santa Teresinha, e que é um motivo de comemorar.
A leitura da palavra foi realizada pelo Sergio, sendo Evangelho de São João 1, 29-34. O testemunho de João sobre o batismo e vida de Jesus.
Foram apresentados, Sérgio, Denise e Gisele, eles vieram nos visitar e conhecer nosso trabalho e se for da vontade de Deus, ficar conosco.
Dando seguimento Denise que foi previamente convidada, e se preparou para mostrar como se faz e explicar a importância do soro caseiro.
Logo em seguida todos as crianças foram encaminhadas para a pesagem. Com muito carinho Alessandra, Cristina, Denise e Carmem os receberam realizando essa etapa que é muito importante no acompanhamento de todas as crianças.
As primeiras crianças a serem pesadas foram da dona Cristiane, 11 crianças presente e 1 faltou. Em seguida foram da as crianças da dona Regina, sendo 10 crianças presentes e 11 faltaram. Dando seguimento as crianças da Gessi, sendo 10 crianças presentes e 7 faltaram. Recebemos mais 3 crianças e 2 gestantes.Terminada a pesagem foi servido um delicioso lanche, cuscuz de farinha de milho e suco de manga, contamos com a colaboração de todos os membros da equipe.
Encerramos com a ave Maria pedindo pela vida da Marina por mais uma primavera, ela que faz lanches maravilhosos.
Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo.

Equipe: Líderes e apoio



















31 de Janeiro - São João Bosco

São João Bosco Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

Instituto de Teologia é inaugurado pela CN e Diocese de Lorena

Bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni, e o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, na Missa inaugural do Instituto

O Instituto Teológico Bento XVI foi instituído oficialmente em uma Missa Solene celebrada na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), na manhã desta segunda-feira, 31. Na ocasião, o Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, entregou o decreto de fundação do Instituto a Monsenhor Jonas Abib.

A ação missionária será uma das características principais do organismo, pertencente à Diocese de Lorena, mas que ficará sob os cuidados da Associação Internacional Privada de Fiéis Canção Nova.

“A teologia existe em função da missão da Igreja. Prepara as pessoas para serem evangelizadoras, para amar mais a Igreja”, salientou Dom Beni durante a aula inaugural, proferida por ele também nesta manhã.

Com o intuito de formar os futuros sacerdotes da Diocese de Lorena, bem como os padres que servirão de modo particular à Canção Nova, o Instituto responde a antigos anseios e necessidades tanto da Diocese quanto da Comunidade. “O próprio fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, já há alguns anos expressou esse desejo de qualificar os vocacionados ao sacerdócio”, destacou o coordenador do Instituto, padre Wagner Ferreira.

De acordo com padre Wagner, o Instituto é diocesano - tendo como autoridade o Bispo da Diocese de Lorena -, mas, ao mesmo tempo, é a Canção Nova que dá todo o embasamento para que a vida da instituição possa acontecer.

O Instituto recebe os nove seminaristas da Diocese, que fazem agora o 2º ano de formação teológica, transferidos da Faculdade Dehoniana, de Taubaté.

“O Instituto está destinado a acolher não só seminaristas, mas também os membros da Canção Nova. A Igreja quer que todos os evangelizadores tenham uma boa preparação teológica, pastoral e espiritual. Evidentemente, outros fiéis de nossas paróquias poderão estudar no nosso instituto”, explica Dom Beni.

Ainda segundo o Bispo de Lorena, esse será um instituto voltado para a evangelização e aberto para o diálogo com a cultura contemporânea. Os leigos interessados na formação teológica deverão passar por uma análise de aprovação por parte da Canção Nova e da diocese.

A escolha do nome da instituição de ensino é uma homenagem ao Papa Bento XVI, autor de mais de 600 grandes artigos e de mais de 100 livros publicados, o mais recente Jesus de Nazaré. “Queremos, assim, prestar essa homenagem ao Papa Bento XVI, que é um dos maiores teólogos da Igreja. Basta tomar consciência da profundidade e originalidade do seu pensamento teológico”, salientou Dom Beni.

Nosso pároco, Pe. Rodrigo, foi convidado pelo padre Vagner, diretor do Instituto Bento XVI para dar aulas. Pe. Rodrigo está concluindo uma pós graduação em gestão de pessoas, no Centro Universitário Salesiano de Lorena - UNISAL.

FONTE: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=280239
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SENHA DO DIA 31 DE JANEIRO DE 2011

Bom Dia !!

Partindo do pressuposto que Deus é nosso Pai, devemos olhar a todos como irmãos.
Nós devemos criar a fraternidade. Por si só, existe apenas um princípio, existe o fato que somos do gênero humano.
A verdadeira fraternidade é onde existe um clima de família. Família significa amor recíproco.
Neste dia, posso tomar a iniciativa de criar clima de família onde eu estiver. Basta me colocar a serviço.
Ter para com todos um amor fraterno, materno, paterno ou filial, dependendo da situação e da necessidade de quem está à minha frente.
Se faço isso por amor a Deus, dou um salto de qualidade no meu relacionamento com as pessoas.
Seremos realmente família.
Para hoje, dia 31 de Janeiro 2011:

"SER SEMPRE FAMÍLIA "

Apolonio 

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 5,1-20): Jesus e os discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, um homem que tinha um espírito impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu encontro. Ele morava nos túmulos, e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido preso com grilhões e com correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo. Dia e noite andava entre os túmulos e pelos morros, gritando e ferindo-se com pedras. Ao ver Jesus, de longe, o homem correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: «Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me atormentes!». Jesus, porém, disse-lhe: «Espírito impuro, sai deste homem!»- E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Ele respondeu: «Legião é meu nome, pois somos muitos». E suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela região

Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.

Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

Comentário: Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero (Viladecans, Barcelona, Espanha)
Espírito impuro, sai deste homem!

Hoje encontramos um fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um. Imaginar-se uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de ser uma imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma graça, se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.

A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).

Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.

Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: «O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam».

FONTE: http://evangeli.net/evangelho
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Padre Pio de Pietrelcina

"No tumulto das paixões terrenas e das adversidades surge sempre a grande esperança da misericórdia inexorável de Deus."
(Padre Pio de Pietrelcina)

O QUE É SER FELIZ?

Se fizermos uma pesquisa junto às diversas camadas sociais, perguntando: “Você é feliz?” e “O que torna as pessoas felizes ou infelizes?”, com certeza teremos vários tipos de respostas.
Há quem diga que ninguém é feliz ou infeliz, o que existe são momentos de maior ou menor felicidade. O fato é que nem sempre a alcançamos, porque a medimos pelo critério de posse. É claro que a posse – bens e saúde – pode nos facilitar momentos de felicidade, mas não deve ser critério único.
Jesus nos apresenta uma escala de valores que pode  nos ajudar a ser felizes. Nessa proposta, sobressai a primeira – felizes os pobres –, que é como que a síntese de todas as outras. Com certeza, essa escala de valores que proporcionam felicidade não coincide com as propostas da sociedade moderna, que vê a felicidade mais no ter que no ser, medindo-a segundo as posses, o sucesso e o poder.
A primeira bem-aventurança fala de pobreza. Em si, esta não é um valor nem deve ser buscada. Por outro lado, ser rico significa “ter poder, receber honras e ter uma posição superior aos outros: aqui é que começa o perigo, porque onde há poder, riqueza e superioridade há também oprimidos, esmagados, desprezados. E é a estes que cabe o reino dos céus” (Missal dominical). Jesus se põe ao lado desses. Exemplo a ser seguido pela Igreja, que, na América Latina, fez clara “opção pelos pobres”.
Tornar-se “pobre em espírito”significa: erradicar de nós o espírito consumista e acumulativo; despojar-nos das atitudes próprias dos ricos – arrogância, ambição, poder, domínio sobre os outros; partilhar o pouco ou o muito com quem não tem; empenhar-nos para resgatar os pobres de sua miséria; trabalhar por uma sociedade mais justa e menos desigual.
Jesus diz que os pobres são felizes porque deles é o reino dos céus. É preciso, portanto, conquistar os pobres, estar do lado deles, para sermos recebidos no reino dos céus, que é deles. Os pobres são a porta de acesso ao reino.
Pe. Nilo Luza, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO "O DOMINGO"
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Dia Litúrgico: Domingo IV (A) do Tempo Comum

Evangelho (Mt 5,1-12): Vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e ele começou a ensinar: «Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes os que choram, porque serão consolados. Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança. Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós».

Comentário: Pablo CASAS Aljama (Sevilla, Espanha)
Felizes os pobres no espírito

Hoje lemos este Evangelho tão conhecido para todos nós, mas sempre tão surpreendente. Com este fragmento das bem-aventuranças, Jesus oferece-nos um modelo de vida, uns valores, que segundo Ele são os que nos podem fazer felizes de verdade.

A felicidade, seguramente, é a meta principal que todos procuramos na vida. E se perguntássemos à gente como procuram ser felizes, ou onde procuram a sua própria felicidade, nos encontraríamos com respostas muito diferentes. Alguns diriam que na vida da família bem fundamentada; outros que em ter saúde e trabalho; outros, que em gozar da amizade e do lazer..., e os mais influenciados talvez por esta sociedade tão consumista, nos diriam que em ter dinheiro, em poder comprar o maior número possível de coisas e, sobretudo, em ascender a níveis sociais mais altos.

Estas bem-aventuranças que nos propõe Jesus, não são, precisamente, as que nos oferece o nosso mundo de hoje. O Senhor nos diz que serão «felizes» os pobres de espírito, os mansos, os que choram,os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os perseguidos por causa da justiça... (cf. Mt 5,3-11).

Esta mensagem do Senhor é para os que querem viver na atitude do desprendimento, da humildade, do desejo de justiça, de preocupação e interesse pelos problemas do próximo, e tudo o resto o deixa em segundo término.

Quanto bem podemos fazer rezando, ou praticando alguma correção fraterna, quando nos critiquem por crer em Deus e por pertencer à Igreja! Nos os diz claramente Jesus na sua última bem-aventurança: «Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim» (Mt 5,11).

São Basílio nos diz que «não se deve ter ao rico por ditoso só pelas suas riquezas; nem ao poderoso pela sua autoridade e dignidade; nem ao forte pela saúde de seu corpo... Todas essas coisas são instrumentos da virtude para os que as usam retamente, mas elas, em si mesmas não contêm a felicidade».





FONTE: http://evangeli.net/evangelho
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sábado, 29 de janeiro de 2011

Santidade é vocação a qual todos somos chamados, diz Papa


"Trilhem com determinação o caminho da santidade", exortou o Papa Bento XVI, neste sábado, 29, no encontro com sacerdotes e seminaristas, ao receber a Comunidade do Colégio Etíop,e no Vaticano. A instituição recorda os 150 anos da morte do seu padroeiro, São Justino De Jacobis.

O Santo Padre destacou que a comunidade é "sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica". "Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações."

Bento XVI ressaltou o exemplo de São Justino que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio, e em particular à formação dos padres etíopes:

"Justino intuiu com visão de futuro que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica."

Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas "em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral". E exortou os sacerdotes formados em Roma a "suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja", uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior.

Seguindo o exemplo de São Justino – acrescentou – saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas "é traçado o caminho da santidade":

"A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre."

"Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual, observou o Pontífice.

Cristo, disse ainda, "conquistou" a nossa vida. E, todavia, "não suprime as qualidades características da pessoa". Pelo contrário, "as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra", concluiu Bento XVI.

FONTE: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=280219
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SENHA DO DIA 29 DE JANEIRO DE 2011

Bom dia !!

" O amor é paciente, é bondoso, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso. Não faz o que é inconveniente, não busca o próprio interesse, não se irrita nem se julga ofendido. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Cor 13; 4-7)"
Essas são as características de um amor puro e verdadeiro, que tem ainda a capacidade de amar a todos, sem distinção, e que toma sempre a iniciativa, ama por primeiro.
Muitas vezes queremos encontrar um ambiente harmonioso sem dar a nossa contribuição. João da Cruz, místico espanhol, dizia "Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor".
Um amor vivido com esta intensidade nunca fica sem resposta, e mesmo sem nenhuma pretensão de retribuição, acaba provocando uma resposta em seu interlocutor e torna-se recíproco.
Para hoje, dia 29 Janeiro 2011:

" VIVER O MOMENTO PRESENTE NO AMOR RECÍPROCO "

Apolonio

Dia Litúrgico: Sábado III do Tempo Comum

Evangelho (Mc 4,35-41): Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos discípulos: «Passemos para a outra margem!”». Eles despediram as multidões e levaram Jesus, do jeito como estava, consigo no barco; e outros barcos o acompanhavam. Veio, então, uma ventania tão forte que as ondas se jogavam dentro do barco; e este se enchia de água. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: «Mestre, não te importa que estejamos perecendo?».

Ele se levantou e repreendeu o vento e o mar: «Silêncio! Cala-te!» O vento parou, e fez-se uma grande calmaria. Jesus disse-lhes então: «Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?». Eles sentiram grande temor e comentavam uns com os outros: «Quem é este, a quem obedecem até o vento e o mar?».

Comentário: Rev. D. Joaquim FLURIACH i Domínguez (St. Esteve de P., Barcelona, Espanha)
Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?

Hoje, o Senhor discute com os discípulos por sua falta de fé: «Ele disse-lhes: Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?» (Mc 4,40). Jesus Cristo já havia dado suficientes mostras de ser Ele o Enviado e, mesmo assim, não acreditam. Não notam que, tendo com eles o próprio Senhor, nada devem temer. Jesus faz um paralelismo claro entre “fé” e “valentia”.

Em outro lugar do Evangelho, ante uma situação onde os Apóstolos duvidam, se diz que ainda não podiam acreditar porque não haviam recebido o Espírito Santo. O senhor deverá ter muita paciência para continuar ensinando aos primeiros aquilo que eles mesmos nos mostrarão depois, e do que serão firmes e valentes testemunhas.

Estaria muito bem que nós também nos sentíssemos “repreendidos”. Com mais motivo ainda! Recebemos o Espírito Santo que nos faz sentir capazes de entender como realmente o Senhor está conosco no caminho da vida, se realmente buscamos fazer sempre a vontade do Pai. Objetivamente, não temos nenhum motivo para a covardia. Ele é o único Senhor do Universo, porque «Eles ficaram penetrados de grande temor e cochichavam entre si: Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?» (Mc 4,41), como afirmam admirados os discípulos.

Então, o que é o que me dá medo? São motivos tão graves como para pôr em dúvida o poder infinitamente grande como é o do Amor que o Senhor nos tem? Esta é a pergunta que nossos irmãos mártires souberam responder, não com palavras, mas com sua própria vida. Como tantos irmãos nossos que, com a graça de Deus, cada dia fazem de cada contradição um passo mais no crescimento da fé e da esperança. Nós, por que não? É que não sentimos dentro de nós o desejo de amar ao Senhor com todo o pensamento, com todas as forças, com toda a alma?

Um dos grandes exemplos de valentia e de fé, temos em Maria, Auxilio dos cristãos, Rainha dos confessores. Ao pé da Cruz soube manter em pé a luz da fé... que se fez resplandecente no dia da Ressurreição!



FONTE: http://evangeli.net/evangelho
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SENHA DO DIA 28 DE JANEIRO DE 2011

Bom Dia !!

Podemos abraçar muitas causas: em favor dos pobres, pela paz mundial, em defesa do meio ambiente, pela justiça, pelos direitos humanos.
Existe uma causa que pode resumir todas as outras, pois se abraçada e vivida, agrega todos e reúne todas as causas em si. É a unidade.
A unidade significa fazer de todos uma coisa só. Não de um modo amorfo, mas com as características da harmonia. Onde todas as diferenças se abraçam no respeito e chegam a  um objetivo comum.
A unidade perfeita só é possível em Deus. Se todos convergem a Ele, seremos UM nele. E em Deus está a Paz, a Justiça, a Verdade, a Natureza com suas ricas e inúmeras nuances.
Para hoje, dia 28 de Janeiro 2011:

" VIVER PELA UNIDADE A CADA MOMENTO "

Apolonio

VALE A PENA LER DE NOVO!!! A Bíblia: métodos de leitura 2



Continuemos nosso percurso, na incansável reflexão sobre os métodos de leitura da Bíblia. Já conversamos um pouco sobre os métodos histórico-críticos, que giram em torno do autor e de seu tempo. Reflitamos agora sobre os métodos que priorizam o leitor.

2º) Métodos que priorizam o leitor do texto


Num segundo momento, o acento da leitura bíblica foi deslocado do autor do texto para ser colocado sobre o leitor. O mesmo texto já tão conhecido e pesquisado passa a ser visto por outra ótica. Acontece que, ao trocar os óculos de leitura, conseguimos ver de outra forma o que está sob nossos olhos. A novidade se encontra na forma de ler, ou melhor, naquele que lê: o leitor. Desse novo ponto de partida, surgem diversas leituras. Vejamos duas possibilidades mais freqüentes em nosso meio.

a)   Leitura libertadora: também chamada de leitura a partir dos pobres. Essa leitura da bíblia parte de uma situação específica da vida: a pobreza e a situação de exclusão em que vivem tantos irmãos e irmãs, especialmente na América Latina. Uma sensibilidade para as questões sociais e uma percepção afinada da justiça se apresentam como marcas desse leitor.

Então, vamos entender como essa leitura ganhou corpo. Tudo começou a fazer sentido com o Vaticano II. Cristãos da América Latina há muito buscavam mudanças sociais significativas, tão cansados estavam de ver o sistema opressor em que viviam – e vivem – milhões de pessoas. As reflexões conciliares ganharam feição própria na pobreza dos países do Terceiro Mundo e a bíblia foi relida a partir do rosto do povo sofrido, sinal visível do Cristo crucificado. Textos tão conhecidos e tão populares ganharam nova cor, novo brilho, novo sentido. A problemática da fé passou a ser vista sob uma ótica inovadora: o processo de libertação dos oprimidos. Brotaram desta experiência uma nova teologia e sua reflexão, e não o contrário. Uma práxis libertadora norteou a hermenêutica bíblica.

Baseada na espiritualidade do êxodo de Israel – libertado do regime opressor do Egito –, a leitura libertadora ganhou adeptos, pessoas de peso, nomes importantes, tendo como expressão teórica dessa óptica a Teologia da Libertação. Mas os passos mais marcantes para firmar essa tendência à leitura libertadora foram dados pelas Conferências Episcopais latino-americanas, que assumiram a tarefa concreta de traduzir as grandes inspirações do Vaticano II para a realidade do povo sofredor deste continente.

Em 1968, ainda sentia-se o frescor do perfume do Concílio que desabrochara há pouco, quando aconteceu a Conferência de Medellín, com a finalidade de levar a Igreja latino-americana a uma leitura situada do Vaticano II. Dela resultou um documento, no qual os bispos afirmaram clara e corajosamente a necessidade de uma nova teologia, frente a uma sociedade profundamente marcada pela injustiça e pela opressão. E, se é necessária uma nova teologia, faz-se mister um novo jeito de ler a Bíblia, fonte principal da teologia. Toma forma, então, uma leitura a partir dos pobres.

E não ficou por aí. Em 1979, Puebla falou sobre a evangélica opção pelos pobres, realçando, com cores fortes, o estranho quadro social construído com ricos e pobres. Tanta pobreza e tanto sofrimento não podiam – e não podem – ser ignorados pela Igreja na América Latina. Ganhou ainda mais força a leitura libertadora, com a entrada no cenário de novos biblistas, exegetas e teólogos, também bispos e padres que despertavam cada vez mais para a estranha e excludente situação social de nossa gente.

Especialmente essas duas Conferências Episcopais Latino-americanas muito contribuíram para a leitura libertadora. O evento do êxodo de Israel foi redescoberto e retraduzido, trazendo possibilidades de leituras antes impensadas. Os profetas do direito e da justiça, atuantes especialmente no século VIII antes de Cristo, foram retomados e o clamor profético da Igreja ecoou por todo canto na América Latina, tendo as Escrituras como sua fonte inspiradora. Mas esse sopro renovador não ficou só nas margens estreitas da América dos Pobres. Encontrou ressonância na África, na Ásia, na população negra dos Estados Unidos, etc.

 Poderíamos dizer então que passa a buscar na bíblia um alento para sua vida e a força necessária para superar as situações de opressão. Em vez de se conformar com a leitura já conhecida, nossa gente procura fazer uma leitura que nasce de sua situação concreta. A realidade presente se torna o centro articulador da leitura; a concreta situação de pobreza e opressão do leitor tira-lhe o véu e ele vê nas Escrituras sua própria realidade, como uma imagem no espelho. A partir dessa experiência, a Escritura se transforma em fonte dinamizadora de libertação.

Então, o raciocínio é mais ou menos o seguinte:

·      Deus está presente na história; ele não ignora a história humana, ao contrário faz-se história em Jesus Cristo. E ele não tolera a injustiça e abomina a opressão.

·      Se é assim, não faz sentido a leitura bíblica ser neutra: ela deve ser encarnada como o Deus encarnado. O leitor deve tomar partido do pobre, como Deus mesmo faz. Deve repudiar toda injustiça e buscar na Escritura as bases para esse repúdio.

·      A partir daí, o melhor lugar para se ler essa Escritura torna-se a comunidade, pois a libertação é processo coletivo e não individual. Os pobres são entendidos como os destinatários primeiros do texto, pois a bíblia é palavra de libertação para eles. Eles são entendidos como aqueles que são capazes de encontrar o sentido mais genuíno da Escritura.

Essa leitura trouxe contribuições muito valiosas para a Igreja: o sentido profundo da presença de Deus na história, o reconhecimento da importância da dimensão comunitária da fé, a urgente necessidade de uma práxis libertadora enraizada na justiça social, a retomada da Escritura como pão cotidiano que sustenta o caminheiro na busca de seus sonhos, a possibilidade de revisitar a Escritura a partir de um lugar específico: o povo sofredor.

Mas ela, apesar de suas contribuições, colocou-nos diante de alguns riscos também. Ao se priorizar demais o leitor, corre-se o risco de se esquecer do texto, de se esquecer de seus códigos, de suas particularidades, etc. E pode-se ler no texto o que se que ler. Vejamos! Os grandes exegetas e biblistas que deram voz a esse tipo de leitura certamente eram pessoas muito avisadas e conhecedoras da Escritura. Mas popularizou-se por aí uma leitura bastante extravagante: a partir do binômio opressor-oprimido que norteia esse tipo de leitura, todo texto bíblico teria que falar de libertação social, de exclusão, de pobreza, etc. Mas nem todo texto da Escritura está preocupado com isso. Nem todo texto da Bíblia quer falar algo sobre a estranha e injusta situação de pobreza. Há outros problemas presentes na bíblia, muito além do que esse binômio dá conta. Se a gente forçar a barra e colocar tudo dentro desse esquema, até Jesus será opressor em algumas situações: quando ele expulsa os vendilhões do templo, quando ele responde com aspereza ao pedido da sírio-fenícia que intercede em favor de sua filha, quando ele manda pagar imposto a César, etc. Ora, esse esquema tem limites e, se por um lado, ele deixa o leitor oprimido falar por meio da Escritura; por outro, ele força a fazer uma leitura ideológica, dando, às vezes, um resultado bem equivocado do sentido original do texto.

É preciso ser cuidadoso na hora de ler a bíblia. O leitor é da máxima importância: sempre! Mas é preciso deixar o texto falar. Nem sempre a situação concreta do leitor é suficiente para definir a leitura bíblica.

b)   Leitura feminista: também chamada de leitura de gênero. A hermenêutica feminista, como a leitura libertadora, não é um outro método de estudo. É um novo jeito de abordagem da Escritura. E o que nos interessa nessa reflexão não são tanto os métodos, mas o modo de aproximação da Escritura. O jeito de ler a Bíblia: a luz que pode ser lançada sobre ela a partir de caminhos, métodos, escolhas diferentes.

Esse tipo de leitura nasceu no final do século XIX, nos Estados Unidos, no contexto sócio-cultural da luta pelos direitos da mulher. Essa hermenêutica trouxe novidades, ventilou possibilidades impensadas... Viu a bíblia por uma ótica feminina, redescobrindo o papel da mulher nas comunidades de fé, tanto do Antigo quanto do Novo testamento, mas especialmente no seguimento de Jesus. Com o olhar delicado da mulher, a Bíblia foi revistada e Deus foi compreendido na sua ternura, no seu amor materno.

A leitura feminista acrescentou dois critérios na investigação bíblica, o que ajudou a encontrar um resultado bem inovador no final da leitura. O primeiro é o critério feminista, que diz respeito à suspeita que deve ser levantada quando é feita uma aproximação do texto. Ora, o texto sagrado foi escrito por homens e para homens. Assim, para se entranhar na verdade que o texto propõe, não se deve confiar demasiadamente nos textos. Deve-se pesquisar e ir bem além dele, na tentativa de encontrar indícios que revelem outra coisa. Assim, uma pequena frase, um simples nome, uma alusão apenas, uma palavra no feminino... tudo pode ser muito importante. O segundo critério é sociológico. Procura-se investigar sobre as sociedades do tempo em que o texto foi escrito e publicado, para melhor entender o papel da mulher nessa organização.

A partir desses novos elementos, tenta-se estabelecer uma linha comparativa entre a concepção da mulher na sociedade do tempo da Bíblia e a concepção da mulher nas comunidades de fé, especialmente nas comunidades cristãs do século I. Traça-se um perfil das comunidades e vê-se a igualdade homem-mulher nos escritos dos Evangelhos e nas cartas de Paulo. O texto basilar desta leitura é Gl 3,28: “Não há mais judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, pois todos vós sois um só, em Cristo Jesus”. Daí, volta-se no passado, vasculha-se a bíblia e descobre nos relatos o papel importante das mulheres nas Igrejas das origens. Mesmo nos textos do Antigo Testamento, tenta-se garimpar algum fragmento da presença feminina, tentando salvar a participação da mulher na história sagrada.

Nós não temos dúvidas de que essa leitura trouxe contribuições importantes para a Teologia Cristã. A primeira delas foi que esse tipo de leitura trouxe questões novas, esquecidas, que os homens não se punham. A teologia cristã, exceto algumas raras contribuições femininas, manteve-se ao longo da Igreja como monopólio masculino. Os homens mantinham hegemonia do pensar, especialmente na Igreja Católica. A entrada da sensibilidade feminina no panorama da hermenêutica corrigiu interpretações teológicas equivocadas e revelou a face materna de Deus.

Mas o problema dessa leitura é que, muitas vezes, despreza-se o texto em prol de uma construção hipotética. Ou ainda, atém-se a pequenos resíduos do feminino que nele se encontram e despreza-se o grande relato. Não é incomum, por exemplo, encontrar adeptos dessa leitura que, ao estudar o Pentateuco, desprezam a Torá e toda sua riqueza teológica para se debruçaram sobre algumas presenças femininas que aparecem nos relatos: Séfora, Mara, Tamar, Dina, etc. Outros, ao ler os livros históricos, ignoram toda a teologia deuteronomista para se dedicarem a saber quem foi Ana, Jezabel, Débora e outras. Outros acusam a bíblia de machista, como se naquele tempo já existissem os critérios que possuímos hoje para perceber a dignidade da mulher e sua situação de opressão na sociedade.

Estamos certos de que a leitura feminista muito contribui para abrir os olhos da Igreja, um ambiente totalmente generificado, onde a mulher ocupa papel de somenos importante. Nas questões de poder da Igreja, então, nem discutimos isso! O perigo, porém, é que a visão feminista queira ocupar o lugar da visão machista. Seria apenas inverter os papéis. Em vez de leitura feminista, falamos de leitura feminina. Toda mulher, consciente de sua feminilidade, só conseguirá ler a bíblia como mulher, com a sensibilidade feminina, com a astúcia feminina, com a perspicácia que lhe é própria. Assim como o homem haverá de lê-la como homem, mas nem por isso sua visão precisará ser machista. São lugares diferentes de leitura, mas não são leituras opostas.

Na semana que vem, trataremos de uma outra abordagem bíblica: aquela que prioriza o texto. Até lá!

MARCADOR: SOLANGE MARIA DO CARMO 
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Dia Litúrgico: Sexta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 4,26-34): Jesus dizia-lhes: «O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou».

Jesus dizia-lhes: «Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra». Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.

Comentário: Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)
O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra e a terra produz o fruto por si mesma

Hoje, Jesus fala às pessoas de uma experiência muito próxima das suas vidas: «Um homem lança a semente na terra (…); a semente germina e cresce (…). A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga.» (Mc 4,26-28). Refere-se, com estas palavras, ao Reino de Deus, que consiste na «santidade e graça, Verdade e Vida, justiça, amor e paz» (Prefácio da Solenidade de Cristo Rei), que Jesus Cristo nos veio trazer. Este Reino tem de ser uma realidade, em primeiro lugar dentro de cada um de nós; depois, no nosso mundo.

Pelo Batismo, Jesus semeou, na alma de cada cristão, a graça, a santidade, a Verdade… Temos de fazer crescer esta semente para que frutifique em abundância de boas obras: de serviço e caridade, de amabilidade e generosidade, de sacrifício para cumprir bem o nosso dever de cada dia e para fazer felizes aqueles que nos rodeiam, de oração constante, de perdão e compreensão, de esforço para crescer em virtudes, de alegria…

Assim, este Reino de Deus – que começa dentro de cada um – estender-se-á à nossa família, à nossa cidade, à nossa sociedade, ao nosso mundo. Porque quem vive assim, «que faz senão preparar o caminho do Senhor (…), a fim de que nele penetre a força da graça, que o ilumine a luz da verdade, que faça retos os caminhos que conduzem a Deus?» (São Gregório Magno).

A semente começa pequena, como «um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças» (Mc 4,31-32). Porém, a força de Deus difunde-se e cresce com um vigor surpreendente. Como nos primeiros tempos do Cristianismo, Jesus pede-nos hoje que difundamos o seu Reino por todo o mundo.

FONTE: http://evangeli.net/evangelho
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SENHA DO DIA 27 DE JANEIRO DE 2011

Bom Dia !!

Hoje quero lembrar um dos ensinamentos de Chiara Lubich, a fundadora dos Focolares.
Ela comparava o desígnio de Deus para cada um de nós com um raio de sol, sobre o qual cada um deveria caminhar.
O sol seria Deus para quem nos dirigimos, única meta  segura de nossa existência.
Manter-se no próprio raio é estar sempre na vontade de Deus.
Seguindo este raio nos aproximamos de Deus. Quanto mais perto de Deus, mais perto uns dos outros.
Sendo os raios convergentes nos tornamos uma só coisa com o sol (Deus) e entre nós.
A comparação é feita com relação a vida em toda a sua duração, mas também a cada momento presente.
Cada vez que cumpro a sua vontade chego até ele.
Para hoje, dia 27 de Janeiro 2011:

" ESTAR SEMPRE NO RAIO DA VONTADE DE DEUS "

Apolonio

CAMPANHA DA FRATERNIDADE


4. O PECADO DESTRÓI E MATA

A palavra pecado parece estar em desuso, principalmente porque não é compreendida no seu mais profundo significado. A maior parte das pessoas entende pecado como prática do mal, desobediência e causa de prejuízos.

Não é a atitude mais correta começar por ver o pecado na perspectiva do ato praticado e de suas consequências – pois isso é um ato pecaminoso, causado pelo pecado em si. O pecado deve ser visto inicialmente na perspectiva da nossa relação inadequada com Deus, com as pessoas, com nós mesmos e com a natureza.

Ele é, antes de tudo, negação do verdadeiro relacionamento com o outro – e, por isso, com o outro por excelência, Deus. No pecado, o relacionamento, mediado por valores e interesses ilegítimos, torna-se falso, negando o amor, que deveria legitimar todo relacionamento. Assim, o pecado nega a legitimidade do próprio Deus, da humanidade e do mundo criado.

O pecador diz no pecado: Deus não existe. O pecador instrumentaliza as pessoas em vista dos seus interesses. Um exemplo é o relacionamento mediado pela economia, que transforma a pessoa humana em recurso humano, algo que deve ser explorado segundo certos interesses, esgotado e descartado quando perder sua capacidade produtiva e de geração de lucro. A natureza também deixa de ser jardim para tornar-se mero recurso, algo artificial.

Com isso, o pecado nega o verdadeiro sentido e valor das pessoas, da natureza e das coisas. Nega o sentido da própria vida. Mas, principalmente, nega o Deus da vida, o Deus criador, o Deus Pai, o Deus cuidador, o Deus da bêncão.

É por isso que os atos pecaminosos, consequência do pecado, só podem trazer morte, destruição e desumanização.

Pe. José Adalberto Vanzella
(Secretário-executivo do R. Nordeste 5)

TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
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Dia Litúrgico: Quinta-feira da 3ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mc 4,21-25): Jesus dizia-lhes: «Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!»

Jesus dizia-lhes: «Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem».

Comentário: Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch (Salt, Girona, Espanha)
Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama?

Hoje, Jesus nos explica o segredo do Reino do Céu. Inclusive utiliza uma certa ironia para mostrar-nos que a “energia” interna que tem a Palavra de Deus —a própria Dele—, a força expansiva que se deve estender por todo o mundo, é como uma luz, e que esta luz não pode ficar embaixo do alqueire «Dizia-lhes ainda: Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?» (Mc 4,21).

Por acaso podemos imaginar a estupidez humana que seria colocar a vela acesa embaixo da cama? Cristãos com a luz apagada ou com a luz acesa com a proibição de iluminar! Isto sucede quando não pomos ao serviço da fé a plenitude de nossos conhecimentos e de nosso amor. Quão antinatural resulta o egoísmo sobre nós mesmos, reduzindo nossa vida ao limite de nossos interesses pessoais! Viver sob a cama! Ridícula e tragicamente imóveis: “autistas” do espírito.

O Evangelho —pelo contrário— é um santo arrebato de Amor apaixonado que quer comunicar-se, que necessita “dizer”, que leva em si uma exigência de crescimento pessoal, de maturidade interior, e de serviço aos outros. «Se dizes: Basta! “Estás morto», diz Santo Agostinho. E São Josémaria: «Senhor: que tenha peso e medida em tudo..., menos no Amor».

«‘Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.’ Lhes dizia também: ‘Ele prosseguiu: Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.’» (Mc 4,23-24). Mas, que queres dizer com escutar?; Que devemos escutar? É a grande pergunta que devemos fazer. É o ato de sinceridade para com Deus que nos exige saber realmente que queremos fazer. E para saber o que devemos escutar: é necessário estar atento às insinuações de Deus. Devemos nos introduzir no diálogo com Ele. E a conversa põe fim às “matemáticas da medida”: «Ele prosseguiu: Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem» (Mc 4,24-25). Os interesses acumulados de Deus nosso Senhor são imprevisíveis e extraordinários. Esta é uma maneira de excitar nossa generosidade.





FONTE: http://evangeli.net/evangelho
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ESCALAS PARA FEVEREIRO 2011


MÊS DE FEVEREIRO /2011

Dia 03 (qui)
Diego
Dia 04 (sex)
Bere
Dia 05 (sáb)
Maranatá
Dia 06 (dom)
Alex
Dia 10 (quin)
Rosana
Dia 11 (sex)
Bere
Dia 12 (sáb)
Santa Teresinha
Dia 13 (dom)
Amor e
 Mensagem
Dia 17 (qui) 
Rosana
Dia 18 (sex)
Diego
Dia 19 (sáb)
Maranatá
Dia 20 (dom)
Santa Teresinha
Dia 24 (quin)
Diego
Dia 25 (sex)
Bere
Dia 26 (sáb)
Comunidade
Negra
Dia 27 (dom)
Robson e Simone

MÚSICOS: Favor chegar com uma hora de antecedência para uma boa preparação!

Nossa Senhora Aparecida rogai por todos nós!




Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
MÊS DE FEVEREIRO -  Comunidade Santa Teresinha

Dia 06 (dom)
Adilson, Francisca e Edson
Dia 13 (dom)
Christiane, Giovana e Marilda
Dia 20 (dom)
Edson, Francisca e Marilda
Dia 27 (dom)
Ricardo, Christiane e Adilson

OBS:         DIA 02 – Missa de Nossa Senhora das Candeias
                                   ( Benção das velas )-  19h30
                   Comunidade São Miguel – MONDEZIR
DIA 03 – Missa de São Braz –
                                     (Benção da Garganta) – 19h30
                   Paróquia Nossa Senhora Aparecida


Nossa Senhora Aparecida rogai por nós!!!!!!!!!



Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
MÊS DE  FEVEREIRO – Comunidade São Cristóvão

Dia 01 (Ter)
Inês
Dia 06 (dom)
Evandro e Patricia
Dia 08 (ter)
 Sandra
Dia 13 (dom)
Luciana e Paulo César
Dia 15 (terça-feira)
Patricia
Dia 20 (domingo)
Evandro e Sandra
Dia 22 (terça-feira)
Paulo César
Dia 27 (domingo)
Inês e Cleber



Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
MÊS DE FEVEREIRO – Matriz Nossa Senhora Aparecida

Dia 03 (qui)           

Lourdes e Rosana
Dia 04 (sex)
Rosemeire e Rosana Cristina
Dia 05 (sáb)
Sebastião e Paulo Sérgio
Dia 06 (dom)
Almir, Fátima, Ana Lúcia, Lúcio e Regina
Dia 10 (quin)
Alberto e Sebastião
Dia 11 (sex)
Ana Lúcia e Roberta
Dia 12 (sáb)
Tânia e Regina
Dia 13 (dom)

Paulo Sérgio, Lourdes, Roberta, Rosana Cristina e Rosana
Dia 17 (quin)
Lourdes e Rosemeire 
Dia 18 (sex)
Rosana e Sebastião
Dia 19 (sáb)
Rosana Cristina e Lúcio
Dia 20 (dom)

Fátima, Almir, Ana Lúcia, Tânia e Regina
Dia 24 (quin)
Fátima e Roberta
Dia 25 (sex)
Rosana e Rosana Cristina
Dia 26 (sáb)
Fátima e Almir
Dia 28 (dom)

Paulo Sérgio, Sebastião, Lourdes, Rosana e Roberta



Escala de Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão
Comunidade de São Miguel Arcanjo – (Mondesir)
FEVEREIRO/2011

Dia 02 (quarta-feira)
Luciana
Dia  09 (quarta-feira)
Ana Lúcia
Dia 16 (quarta-feira)
Evandro
Dia 23 (quarta-feira)
Rosana Zeraick