Com a morte de João Batista, Jesus inicia sua missão pública. E o evangelho mostra como ele a realiza.
Em primeiro lugar, Jesus inicia o seu ministério público chamando à conversão. O motivo para isso é a proximidade do reino dos céus. A chegada desse reino significa que Deus está vindo ao mundo com a sua ação salvadora. Converter-se é reconhecer que a luz surgiu num mundo de escuridão. Converter-se é escolher essa luz. Ou seja, escolher o reinado resplandecente de Deus, ao invés do domínio obscuro dos poderosos deste mundo – tal como um poderoso da Galiléia, Herodes Antipas, que havia mandado degolar João Batista.
Em segundo lugar, Jesus chama pessoas para segui-lo. E com isso mostra que o reinado de Deus cria na sociedade uma comunidade diferente: comunidade de pessoas unidas pelo mesmo mestre, comprometidas com a mesma missão daquele que chama. É assim que aquelas duas duplas de irmãos de sangue se tornam irmãos de fé e missão. O seguimento de Jesus exige a coragem e a prontidão para mudar de vida. Pois, no reinado da luz, a nova família se define pelos laços de fé e o novo trabalho consiste em “pescar homens”, ou seja, promover o ser humano. E, se hoje Jesus continua nos chamando, certamente nos está confirmando em sua mesma missão.
Por fim, Jesus mostra concretamente como o reinado de Deus é transformador. Num mundo então dominado pelo reinado de Roma, ele vem afirmar a soberania do reinado de Deus. E o faz ensinando a todos, proclamando que vivemos o tempo privilegiado em que Deus está agindo para curar as doenças do corpo e da alma, para sanar os males pessoais e sociais. A ação de Jesus é a ação de Deus, o reinado de Deus já está acontecendo em nosso meio. A ação dos seguidores continua hoje esse mesmo reinado, nas comunidades atentas à luz que continua a brilhar em meio à escuridão.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO "O DOMINGO"
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