quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CONFRATERNIZAÇÃO DA PASTORAL FAMILIAR

FELIZ ANO NOVO


É preciso ter força para ser firme,

Mas é preciso coragem para ser gentil.

É preciso ter força para estar certo,

Mas é preciso ter coragem para ter dúvida.

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,

Mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para ficar sozinho,

Mas é preciso coragem para pedir apoio.

É preciso ter força para amar,

Mas é preciso coragem para ser amado.

É preciso ter força para sobreviver,

Mas é preciso coragem para viver.

Se você sente que lhe faltam a força e a coragem,

Deixe que neste ano que se inicia,

Renascer em seu coração a força

E a coragem que vem de Deus.




Nós da Pastoral Familiar desejamos a todos um ano cheio

De paz e muito amor .

Venham durante esse ano que começa, nos conhecer e saber

Um pouquinho do nosso trabalho aqui na Paróquia,

Esperamos por vocês!



HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES DE FIM DE ANO NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA

QUINTA-FEIRA - 31 DE DEZEMBRO - MISSA AS 20H00


SEXTA-FEIRA - 01 DE JANEIRO - 19H00


SABADO - 02 DE JANEIRO - 19H00


DOMINGO - 03 DE JANEIRO
08H30 NA COMUNIDADE SANTA TERESINHA - PARQUE ÁGUAS DO BARÃO
10H00 NA COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO - VILA DOS COMERCIÁRIOS I
19H00 NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA

ANO CATEQUÉTICO


21. CATEQUESE E FIDELIDADE À IGREJA

Às vezes os católicos sentem momentos de embaraço, padecem épocas de decepções. Ações, omissões, erros de comunicação nossos e de nossas lideranças podem provocar na Igreja estragos que duram meses, anos, décadas. Muitos então se perguntam: vale a pena continuar a pertencer à Igreja?

A catequese tem o dever de nos recordar sempre que somos discípulos de Jesus. E crer nele não significa adotar um tipo de vida comodamente isolado, mesmo que regido por um bom código moral. Ser verdadeiro discípulo implica a adesão a uma comunidade, a imersão na comunidade de Jesus. Por que? Porque os que ele escolheu para segui-lo caminham juntos. Timothy Radeliffe, brilhante teóloco inglês, ultimamente não cansa de nos recordar um velho adágio latino: Unus christianus, nullus christianus ( um cristão isolado não é um cristão).

Um católico de fibra não abandona a Igreja para seguir outras confissões, desejoso de viver sob um manto de maravilhas – algumas veiculadas como verdadeiros espetáculos no rádio e na televisão – com o pretexto de que nem tudo é virtude entre nós. Jesus nos responde: “Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9,13). A catequese precisa afirmar que somos mesmo comunidade de pecadores, mas é nosso desejo sincero estar sempre no caminho da conversão, ao lado de Maria e José, de Pedro, Paulo, Mateus, João, Agostinho, Catarina de Sena, Teresa de Ávila...e de incontável multidão de santos. Como dizia Bernanos, “a nossa Igreja é a Igreja dos santos”. Podemos admirar todos os religiosos, cristãos ou não cristãos, e até ateus, orar e trabalhar com eles.

Mas nenhuma catequese deve nos privar do ensino e da convicção de que uma vaga e inconseqüente unidade espiritual não satisfaz o compromisso radical que Jesus nos pede. O próprio Jesus aceitou que, entre os que consideramos os mais santos – os apóstolos - , um deles o traísse; e outro, o chefe do grupo, o renegasse; e no fim quase todos fugissem.

O nosso Bom Pastor uniu santos e pecadores e com eles viveu a mais perfeita união de amor/caridade, a ponto de dar-lhes a sua vida, hoje ao nosso alcance pela mesa da Palavra, do seu Corpo e Sangue, remédio e alimento para a vida da nossa comunidade.

Domingos Zamagna
Texto publicado no folheto “O Domingo”

Marcador: “Ano Catequético”

SENHA DO DIA 31 DE DEZEMBRO




Bom Dia !!


No final do ano passado, havia mandado uma mensagem em verso de cordel, com rima simples e direta. Resolvi repetir a dose modificando alguns versos para atualizar. A frase é a mesma do último dia de 2008.
Parti do Congo ontem e passarei dois meses na Itália antes de seguir para Belém do Pará, onde irei morar agora. Em outra ocasião conto como foi essa experiência de deixar o Congo.
Aí vão os versinhos e a senha do dia.

SER A SANTA VONTADE

A todos vocês os meus votos
de um ano novo feliz
Com os meus agradecimentos
para quem a mim assim quis
Um 2010 de muita Paz
como geralmente se diz

Abaixo segue a senha
que no meu peito aflora
Para retomar o trabalho
Operário da última hora
Não espero o ano novo
Recomeço hoje, agora

A São Vicente de Paulo
alguém perguntou assim:
Quem é você meu amigo?
É gente boa ou ruim?
Vicente lhe disse: Eu sou
a vontade de Deus sobre mim

Que no último dia do ano
Operários d'última hora
Possamos como Vicente
Repetir pelo mundo a fora
Sou a Vontade de Deus
Neste momento, agora

Que nos ajude esse santo
De coerência pertinente
De quem os outros diziam:
Vicente é sempre Vicente
Para que em 2010
Vivamos o momento presente.

Para hoje, dia 31 de Dezembro>

" SER A VONTADE DE DEUS NO MOMENTO PRESENTE "

Com todo o meu carinho para cada um em particular,
Apolonio

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009




FELIZ ANO NOVO!!!

Habitar o mundo digital: intenção geral do Papa para 2010

CLIQUE NO LINK ABAIXO E LEIA O TEXTO:

“Que os jovens saibam utilizar os meios modernos de comunicação social para seu crescimento pessoal e para se prepararem melhor para servir a sociedade.”

http://blog.cancaonova.com/redacao/2009/12/30/habitar-o-mundo-digital-intencao-geral-do-papa-para-2010/

CATEQUESE - "Sacramentos são o grande tesouro da Igreja", afirma o Papa





Bento XVI: ''A apresentação orgânica da fé é uma exigência irrenunciável''

"Os sacramentos são o grande tesouro da Igreja e cada um de nós tem a tarefa de celebrá-lo com frutos espirituais. Neles, um evento sempre surpreendente toca nossa vida: Cristo, através dos sinais visíveis, que vêm ao nosso encontro, nos purifica, nos transforma e nos torna participantes de sua amizade divina", exortou Bento XVI durante a última Catequese do ano, nesta quarta-feira, 30.

O Papa centrou suas reflexões no teólogo Pedro Lombardo, que viveu no século XII e ganhou fama graças aos quatro livros de Sentenças, obra adotada como um manual de Teologia durante muitos séculos.

"A apresentação orgânica da fé é uma exigência irrenunciável. De fato, as verdades singulares da fé iluminam os outros e, em sua visão total e unitária, amparam a harmonia do plano de salvação de Deus e a centralidade do mistério de Cristo", disse Bento XVI, com base no exemplo de Lombardo.

O Pontífice fez um apelo a quem é responsável por ensinar os fiéis católicos. "Convido todos os teólogos e padres a manter sempre presente a visão integral do conjunto da doutrina cristã contra os riscos modernos de fragmentação e desvalorização daquelas verdades singulares".

Na luta contra esses riscos, Bento XVI destaca que o Catecismo da Igreja Católica e o Compêndio do mesmo Catecismo são aliados positivos.

"Se apresentam como um panorama muito completo da Revelação cristã, e devem ser acolhidos com fé e gratidão. Gostaria, portanto, de encorajar também os fiéis e comunidades cristãs a fazer uso dessas ferramenta para conhecer e aprofundar o conteúdo de nossa fé. Isso se tornará semelhante a uma maravilhosa sinfonia, em que se fala de Deus e de seu amor e se convida a nossa firma adesão e ativa resposta", disse.


Atual ainda hoje

Para explicar o interesse que ainda hoje pode suscitar a obra de Pedro Lombardo, Bento XVI salientou dois exemplos de seu trabalho.

O primeiro é sobre o comentário de Lombardo acerca do porquê de a mulher ter sido criada da costela de Adão, e não de sua cabeça ou pés. "Não foi formada como uma dominadora ou uma escrava do homem, mas sua companheira" (Sentenças 3, 18, 3), explica o teólogo da Idade Média. É nessa reflexão que se enraiza o ensinamento que faz analogia da relação esponsal entre Cristo e a Igreja.

Já o segundo exemplo destacado pelo Papa é com relação às virtudes de Cristo e uma pergunta lançada por Pedro Lombardo. "Por qual razão, então, [Cristo] quis sofrer e morrer, se suas virtudes já eram suficientes para obter todo o mérito?".

O Papa explica: "Sua resposta é incisiva e eficaz: 'Por ti, não para si mesmo!'. Ele continua com outra pergunta e outra resposta, que parecem reproduzir as discussões que tiveram lugar durante as aulas dos mestres de teologia da Idade Média: 'E, nesse sentido, ele sofreu e morreu por mim? Sua paixão e sua morte foram para ti exemplo e causa. Exemplo de virtude e humildade, causa de glória e libertação; exemplo dado por Deus obediente até à morte, por causa de tua liberdade e felicidade' (Sentenças 3, 18, 5)".


Sacramentos

A contribuição mais importante de Lombardo à Teologia, segundo o Papa, é sua definição sobre o que são os sacramentos. O Papa destaca e explica esse ensinamento:

"'O sacramento, em sentido estrito, é um sinal da graça de Deus e forma visível da graça invisível, de tal modo que leva à imagem e essência da causa' (4, 1, 4). Com esta definição, Pedro Lombardo capta a essência dos sacramentos: são a causa da graça e tem a capacidade de comunicar realmente a vida divina".

Por ocasião da celebração do Ano Ano Sacerdotal, Bento XVI exortou os sacerdotes a terem uma intensa vida sacramental. "A celebração dos sacramentos seja marcada pela dignidade e decoro, favoreça o recolhimento pessoal e a participação da comunidade, no sentido da presença de Deus e o ardor missionário".

LEIA O TEXTO COMPLETO DA CATEQUESE:

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=275078

FONTE: CANÇÃO NOVA
MARCADOR: "PAPA BENTO XVI"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

CURIA DIOCESANA DE LORENA - TABELA DE EMOLUMENTOS


LITURGIA - Terça-feira, 29 de dezembro de 2009



Santo do dia: São Tomás Becket, bispo de Cantuária e mártir (Memória facultativa).

Primeira leitura: 1João 2, 3-11
Quem ama o seu irmão permanece na luz.

Salmo responsorial: Sl 95 (96), 1-2a. 2b-3. 5b-6 (R/. 11a)
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome!

Evangelho: Lucas 2, 22-35
Simeão recebe o menino no Templo.


Conforme a lei judaica, todo primogênito varão deveria ser apresentado no Templo, e Jesus não foi exceção. Maria e José se apresentam com um par de rolas e duas pombas, segundo o previsto pela Lei, devido à sua condição de pobres. A condição social da Sagrada Família de Nazaré não era a melhor, mas Deus se fixou nesse humilde casal para se fazer presente no meio de nós.

No momento da apresentação, quem recebe o menino em seus braços é um ancião chamado Simeão, que significa Deus escutou, mas, como diz o texto, era um homem justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele e nos dá a conhecer o plano salvifico de Deus em Jesus. Por isso, o que Lucas quer ressaltar e colocar na boca de Simeão é que Jesus é o Libertador, é o Salvador que veio instaurar a paz, que veio iluminar não somente Israel, mas também os pagãos. Já podemos morrer em paz, porque nós também conhecemos o Salvador e proclamamos seu projeto de reinar na vida da humanidade.

FONTE: PORTAL CLARET

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES DE FIM DE ANO NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA

QUINTA-FEIRA - 31 DE DEZEMBRO A MISSA NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA AS 20H00

SEXTA-FEIRA - 01 DE JANEIRO NA MATRIZ - 19H00

SABADO - 02 DE JANEIRO NA MATRIZ - 19H00

DOMINGO - 03 DE JANEIRO
08H30 NA COMUNIDADE SANTA TERESINHA - PARQUE ÁGUAS DO BARÃO
10H00 NA COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO - VILA DOS COMERCIÁRIOS I
19H00 NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA

FOTOS DA FESTA DE NATAL DA PASTORAL DA CRIANÇA REALIZADA NO PARQUE ÁGUAS DO BARÃO - PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA





Família é ícone de Deus, indica o Papa



Bento XVI aponta família como caminho seguro para encontrar e conhecer a Deus

Durante a recitação do Angelus deste domingo, 27, o Papa Bento XVI afirmou que a família humana é ícone da Santíssima Trindade. Neste dia, a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família.

"Deus escolheu revelar-se nascendo em uma família humana e, por isso, a família humana se tornou ícone de Deus! Deus é Trindade, é comunhão de amor, e a família, mesmo com toda a diferença entre o mistério divino e a criatura humana, é uma expressão que reflete o mistério insondável do Deus amor".

Nesse sentido, Bento XVI também apontou qual seria a verdadeira educação cristã: "é o resultado de uma colaboração próxima entre os educadores e Deus", destacou. O Pontífice também disse que as famílias não podem considerar os filhos como propriedade particular, e sim ajudar na realização dos desígnios de Deus.

"A família cristã está ciente de que os filhos são um dom e um plano de Deus. Portanto, não podem considerá-los como propriedade sua, mas, servindo aos planos de Deus, é chamada para educá-los na maior liberdade, que é própria daquele que diz 'sim' a Deus para fazer Sua vontade", destacou.

Ao comentar o Evangelho de São Lucas, que narra a perda e encontro de Jesus no Templo, o Papa destacou de onde surgiu a decisão de Jesus em permanecer no Templo. "De onde tinha ouvido Jesus sobre o amor pelas 'coisas' do Pai? Certamente, como Filho, teve um conhecimento íntimo de Deus, uma profunda relação pessoal, permanente com seu pai, mas na sua cultura concreta certamente aprendeu a oração, o amor ao Templo e às instituições de Israel com seus pais".

Ao final da oração, o Papa se digiriu aos fiéis reunidos em Madri, capital espanhola, na festa da Sagrada Família. "Deus, vindo ao mundo no seio de uma família, manifesta que esta instituição é caminho seguro para encontrá-lo e conhecê-lo, bem como faz um chamamento permanente a trabalhar pela unidade de todos em torno do amor".

Bento XVI concluiu suas reflexões afirmando que "um dos maiores serviços que os cristãos podemos prestar a nossos semelhantes é o testemunho serene e firme da família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, salvaguardando-a e promovendo-a, pois ela é de suma importância para o presente e o futuro da humanidade. Com efeito, a família é a melhor escola para se aprender a viver aqueles valores que dignifican a pessoa e tornam grandes os povos".

FONTE: CANÇÃO NOVA

MISSA DA SAGRADA FAMÍLIA






OCUPAR-SE DAS COISAS DO PAI


Os adolescentes e os jovens vivem a fase da fantasia e dos sonhos. Em geral, não estão em busca de compromissos sérios. Ainda que os pais, com freqüência, sonhem o futuro dos filhos, estes nem sempre assumem o que foi planejado para eles. O evangelho da festa da Sagrada Família revela tanto a preocupação de Maria e José para com Jesus quanto a preocupação deste com as coisas do “Pai”. Sem querer desprezar sua mãe e seu pai adotivo, Jesus se refere ao Pai celeste, o Pai de todos nós.

Tal como outros adolescentes judeus, Jesus, aos doze anos, dá seus primeiros passos para a liberdade e a autonomia e começa a participar da vida da comunidade. Apesar de ser Filho de Deus, envolve-se com as leis e os costumes de seu povo, não se descuida de seus compromissos sociais e religiosos. Desde jovem, ele provoca a admiração da comunidade e dos próprios pais.

O evangelho da festa de hoje nos propõe uma reflexão também sobre nossas famílias. O exemplo da família de Nazaré deve ser inspirador para as famílias de hoje. Em que pese o fato de Jesus ter se afastado de seus pais, percebemos, nessa família, sinceridade e abertura ao diálogo. Este, além de ajudar a solucionar os conflitos internos, é fundamental para a convivência fraterna e pacífica de qualquer grupo humano. Onde há sinceridade e diálogo, há possibilidade de superação dos desentendimentos.

A despeito de todas as transformações e crises pelas quais possa passar, a família continua sendo essencial na educação de seus membros. Ela é o lugar natural e o espaço vital onde a criança recebe os primeiros e fundamentais valores humanos e cristãos, preparando-se para o compromisso com a comunidade cristã e com a sociedade. Ocupar-se com as “coisas do Pai” é ocupar-se também com os valores éticos da comunidade e da sociedade.

Pe Nilo Luza, SSP
Texto publicado no Folheto “O Domingo”

MARCADOR: “LITURGIA”

Domingo, 27 de dezembro de 2009 - Sagrada Família (Festa)

Primeira leitura: Eclesiástico 3,3-7.14-17a
Quem teme o Senhor, honra seus pais.

Salmo responsorial : Sl 127(128),1-2.3.4-5 (R/. cf. 1)
Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

Segunda leitura: Colossenses 3,12-21
A vida da família no Senhor.

Evangelho: Lucas 2,41-52
Jesus foi encontrado por seus pais no meio dos doutores.

Celebramos hoje a festa da Sagrada Família. Os textos da liturgia fazem referência a temas familiares. Na primeira leitura, tirada do livro do Eclesiástico, Bem Sirac, que viveu vários séculos antes de Jesus, dá conselhos a seus filhos. O respeito, a veneração dos filhos para com os pais é coisa agradável aos olhos de Deus, que não deixa de dar a recompensa. Os filhos tenham profundo respeito para com os seus pais e assim também receberão o mesmo respeito e veneração pelos seus próprios filhos. Todos estes conselhos, que ainda hoje são plenamente válidos, parecem insuficientes, pois procedem de uma mentalidade estritamente rural, onde outros aspectos da vida familiar não são levados em conta. Não só é necessário falar hoje do respeito que os filhos devem ter para com os pais, mas da atitude destes em relação aos filhos. Esta insuficiência se torna particularmente notável em momentos como o atual, quando a família enfrenta problemas de perda de suas funções próprias.


Partindo de uma perspectiva cristã, a família continua tendo uma função insubstituível: ser uma comunidade de amor onde os seus integrantes possam abrir-se aos demais com uma total sinceridade e confiança. Deixando de lado alguns conselhos de Paulo, e que são puramente circunstanciais e muito ligados a costumes e mentalidade da época, a exortação à mansidão, à paciência, ao perdão e, sobretudo, ao amor, é algo realmente básico para a família de nosso tempo.


O Evangelho de Lucas fala da perda do menino Jesus no Templo. O texto foi escrito provavelmente há uns 50 anos depois do acontecido. Doze anos é, aproximadamente, a época em que as crianças começam a viver a independência. Para Lucas, esta primeira subida de Jesus a Jerusalém é o presságio de sua subida pascal e por isso, estes acontecimentos precisam ser lidos à luz da morte e ressurreição do Senhor.

A sabedoria de Cristo consistiu, para Lucas, na entrega, desde sua infância, a "seu Pai", mesmo sem saber onde o levaria essa entrega. Porém, nela está incluída certamente a decisão de dar prioridade absoluta ao cumprimento de sua missão. Seus pais não possuem essa sabedoria. Maria parece chegar a pressenti-la. Percebe-se, porém, que seus pais respeitam já em seu filho uma vocação que transcende o meio familiar. E isto é algo muito valioso para cada uma de nossas famílias. A educação dos filhos tem que começar por uma atitude de sincero respeito. Do contrário, é impossível que surjam a compreensão e o amor.


Paulo dá alguns conselhos para a convivência com as outras pessoas. Requer-se humildade, acolhida mútua, paciência. E, se necessário, perdoar. Assim é que Deus age para conosco. Sua atitude deve ser o modelo da nossa (v. 12-13). Porém, "acima de tudo" está o amor, dele temos que nos revestir, diz Paulo, empregando uma metáfora freqüente em suas cartas (v.14). Deste modo "a paz de Cristo" se fará presente em nossos corações (v. 15).


Se o amor é o vínculo que une as pessoas, a paz vai sendo construída como um processo; os desencontros vão desaparecendo (os enfrentamentos também) e as relações se tornam cada vez mais transparentes. Em relação à família humana, esses laços são detalhados no texto do Eclesiástico (3,3-17).


Lucas nos apresenta a família de Jesus cumprindo seus deveres religiosos (vv. 41-42). O menino desconcerta seus pais ficando, por sua conta, na cidade de Jerusalém. Depois de três dias, um lapso de tempo carregado de significado simbólico, o encontram. Segue-se um diálogo difícil, soa a desencontro; começa com uma reprovação: "Por que nos fizeste isto?" A pergunta surge da angústia experimentada (v. 48). A resposta surpreende: "Por que me buscáveis?" (v. 49), surpreende porque a razão parece óbvia. Porém, a segunda pergunta aponta longe: "Não sabíeis que devia ocupar-me das coisas de meu Pai?". Maria e José não compreenderam estas palavras de imediato, estavam aprendendo (v. 50).


A fé e a confiança supõem sempre um itinerário. Enquanto pessoas que crêem, Maria e José amadurecem sua fé em meio às perplexidades, angústias e alegrias. As coisas vão se aclarando aos poucos. Lucas faz notar que Maria "conservava todas as coisas em seu coração" (v.51). A meditação permite que Maria aprofunde o sentido da missão de Jesus. Sua particular proximidade dele não a exime do processo, às vezes difícil, que leva à compreensão dos desígnios de Deus. Ela é a primeira discípula, a primeira evangelizada por Jesus.


Não é fácil entender os planos de Deus. Nem sequer Maria "entende". Porém, três exigências são fundamentais para entrar em comunhão com Deus: Buscá-lo (José e Maria "se puseram a buscá-lo"); Crer nele (Maria é "a que acreditou"); Meditar a Palavra de Deus ("Maria conservava em seu coração").

FONTE: PORTAL CLARET

MARCADOR: "LITURGIA"

sábado, 26 de dezembro de 2009

"A Igreja não guarda Jesus para si", explica o Papa


Bento XVI abençoa a cidade de Roma e o mundo

A partir da sacada da Basílica de São Pedro, o Papa Bento XVI pronunciou ao meio-dia (em Roma, 9 horas no Brasil) desta sexta-feira, 25, a tradicional bênção Urbi et Orbi (sobre a cidade de Roma e o mundo).

"A Igreja não O [Jesus] guarda para si: oferece-O a quantos O procuram de coração sincero, aos humildes da terra e aos aflitos, às vítimas da violência, a quantos suspiram pelo bem da paz", afirmou.

Em sua mensagem, o Pontífice destacou que a luz vinda do Alto resplandece sobre a humanidade e que, na história da salvação, o estilo de Deus é de atuar na simplicidade e no oculto.

"Deus gosta de acender luzes circunscritas, para iluminarem depois ao longe e ao largo. A Verdade e também o Amor, que são o seu conteúdo, acendem-se onde a luz é acolhida, difundindo-se depois em círculos concêntricos, quase por contato, nos corações e mentes de quantos, abrindo-se livremente ao seu esplendor, se tornam por sua vez fontes de luz".

Bento XVI disse que Deus continua a "acender fogueiras na noite do mundo", convidando os homens a reconhecer em Jesus uma presença salvífica e libertadora. "Como Maria, a Igreja não tem medo, porque aquele Menino é a sua força".

Ao final da mensagem, o Pontífice destacou as realidades de conflito existentes em todas as partes do mundo. Sobre a América Latina, Bento XVI afirmou: "o 'nós' da Igreja é fator de identidade, plenitude de verdade e caridade que nenhuma ideologia pode substituir, apelo ao respeito dos direitos inalienáveis de cada pessoa e ao seu desenvolvimento integral, anúncio de justiça e fraternidade, fonte de unidade".

FONTE: CANÇÃO NOVA

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

AVISOS

HORÁRIOS DE MISSA NA MATRIZ NO FINAL DE SEMANA 
SÁBADO - 26 DE DEZEMBRO NA MATRIZ - 19H00

DOMINGO - 27 DE DEZEMBRO

08H30 - COMUNIDADE SANTA TERESINHA
10H00 - COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO
19H00 - MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA


QUINTA-FEIRA - 31 DE DEZEMBRO - VIGÍLIA DE ANO NOVO - 20H00 NA MATRIZ
SEXTA-FEIRA - 01 DE JANEIRO - 19H00

Sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 - NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Primeira leitura: Isaías 52, 7-10
O mensageiro da paz.

Salmo responsorial: 97(98),1.2-3ab.3cd-4.5-6 (R/.3c)
O Senhor revela às nações sua justiça.

Segunda leitura: Hebreus 1, 1-6
Ele será para mim um Filho.

Evangelho: João 1,1-18
A Palavra se fez carne e habitou entre nós.

Este evangelho de Natal nos apresenta dois elementos importantes para a vida do cristão: a Palavra e a Luz. A Palavra, que vem de Deus, se encarnou em Jesus há mais de dois mil anos e veio nos trazer uma mensagem de esperança. Suas palavras de vida eterna, como descreveu Pedro, promovem vida digna para todos os seres humanos. Essa Palavra que existia desde a eternidade se manifestou humanamente na pessoa de Jesus, que habitou entre nós e vive presente em meio da humanidade sofredora e necessitada.

Por meio da Palavra somos iluminados e enviados a anunciar o Evangelho a todos os povos do planeta. Jesus é essa Luz verdadeira que ilumina toda pessoa. Ele veio ao mundo, mas foi rejeitado pelos seus e continua sendo rejeitado hoje pelos que não compartilham seu projeto de vida. Nossa missão, como seguidores de Cristo, é a de sermos testemunhos dessa Palavra e da luz do mundo. Por isso, acolher o Natal, que hoje celebramos com alegria e esperança, requer acolher de verdade a mensagem que o Redentor veio nos: "Amem-se uns aos outros, como eu vos tenho amado".

Celebramos o mistério da encarnação. Deus assume a condição humana em Jesus de Nazaré. Os evangelhos enfatizam as condições humildes de seu nascimento e assinalam como condição para esse nascimento a aceitação profunda e consciente por parte de José e Maria, a lógica do agir de Deus acontecendo em um povo pobre e simples. Irmãos e irmãs, ser seguidor de Jesus é assumir seu caminho, o caminho da encarnação nos desafios de uma cultura e de uma época; uma obediência incondicional a Deus até a morte.

Por isso, celebrar o Natal não é somente uma recordação, é lutar dentro de nossos povos e nossas circunstancias para que a dignidade de homens e mulheres seja respeitada, para que tenhamos condições dignas de vida, e para que os nossos países sejam lugares mais de acordo com o sonho de Deus, do Reino. Nesse espírito, essencial do cristianismo, Feliz Natal a todos!

TEXTO: PORTAL CLARET
FOTOS DA MISSA NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA
LORENA-SP






Evangelização: missão e desafio - 10

Na tentativa de continuar a obra de Jesus, a Igreja vai procurando saídas para os impasses que se apresentam. Tenta falar uma linguagem mais adaptada ao homem atual. Tenta estabelecer diálogo com ele. Mas, diante de tantos problemas, os discursos são múltiplos e a voz da Igreja não ressoa mais unívoca como antes. A boa-nova de Jesus ganhou uma expressão plural, na tentativa de melhor se comunicar com os sujeitos eclesiais que se apresentam no interior das comunidades cristãs.

Diante de tantos discursos que coexistem no interior da Igreja e até se entrelaçam às vezes, multiplicam-se as iniciativas pastorais. Cada pastor, cada líder recorre aos meios que lhe parecem mais adequados para responder aos desafios e questionamentos que se manifestam no momento. Resulta disso um quadro de perplexidade geral. E as perguntas proliferam.

 Como acolher o homem atual, homem sofrido? Ele já não aceita mais um ambiente fechado, que lhe seja indiferente, que não se compadeça de suas angústias. Um ambiente frio e indiferente, autoritário como antes, não tem mais identificação com o católico que procura a Igreja. Quem vem sofrido à procura de consolo não quer ser tratado como uma massa anônima. Quer ser conhecido pelo nome, reconhecido por sua comunidade eclesial.

Como oferecer a ele o consolo e o conforto de que precisa? Não basta somente acolher bem, fazer uma ficha com o nome dos freqüentadores da paróquia ou das famílias. Quem vai até a comunidade de fé em busca de conforto quer sair de lá com mais esperança, com mais força para enfrentar os problemas da vida. Na maioria das vezes, essas pessoas sabem que não há uma solução mágica para seus problemas. Querem apenas ser ouvidas, acolhidas, confortadas. Como dar este conforto? Estará a comunidade de fé preparada para oferecer tal alento a essas pessoas sofridas?

Como mudar a realidade marcada pela opressão e pelos desmandos da injustiça e da corrupção? O que pode ser feito? Se o problema é grande demais, extrapolando o alcance das mãos dos pequeninos, não será possível fazer algo? Diante da impunidade geral e do escândalo da pobreza, os católicos esperam uma iniciativa da Igreja. Eles sabem que não acontecerá um milagre e que nem tudo se fará novo pela simples palavra libertadora que a Igreja anuncia. Mas também eles não admitem mais omissão. É preciso pensar globalmente, conhecer os problemas, e, pelo menos, agir localmente. Qualquer cristão fica estarrecido diante de tantas injustiças e explorações, presentes em pequenas comunidades de maioria católica. A configuração cristã não lhes tem oferecido saídas para esses impasses apresentados. Ao contrário, algumas vezes, opressões e injustiças são justificadas em nome de Deus.

Como enfrentar o pluralismo e a pressão das outras correntes religiosas? Como conviver com o proselitismo dos pequenos grupos religiosos? Frente ao pluralismo religioso, os fiéis se perdem e não sabem mais distinguir sua fé. O que aconteceu no tempo da Reforma foi elevado à máxima potência. São tantos grupos, são tantas as doutrinas, que fica difícil para o católico – com pouca formação teológica! – conviver com esta realidade, sem se perder neste mercado religioso. Como formar o católico e que formação dar? Certamente não é só uma formação doutrinal, para que o católico saiba distinguir a fé professada das diversas correntes religiosas que o rodeiam. Mas, sem formação, parece impossível continuar.

Como “fidelizar” os católicos?. Apesar de ser um termo do mundo empresarial, que significa manter fiel o cliente já adepto, esta expressão se tornou freqüente no universo religioso, ganhando espaço inclusive nos documentos da Igreja (cf. Doc. CNBB 45, 204-205). Esta é uma pergunta muito em voga. Diante da dificuldade de conquistar novos adeptos e vendo que as Igrejas ainda estão infladas de pessoas, surge a pergunta: “O que fazer com os católicos que freqüentam as comunidades, para que não desistam dessa adesão?” ou ainda: “Como conter a evasão de fiéis que migram para outras Igrejas?” Aí vêm as idéias mais extravagantes: desde fazer estacionamento nas igrejas e melhorar os assentos dos bancos, até incentivar a comunhão de casais em situação irregular ou benzer as alianças para noivos de segundas núpcias, já que não podem receber o sacramento do matrimônio.

Como fazer pastoral? Que discurso usar? Que catequese implantar? Que modelo de paróquia adotar? Sabe-se que é preciso, mesmo em meio a esse turbilhão de inseguranças, fazer algo. As comunidades, mesmo confusas, não se sentem no direito de cruzar os braços e parar seu trabalho. É preciso continuar pregando, anunciando, falando de Jesus e do seu Reino. Então, ora se tenta um modelo, ora outro, mas sempre se fica à espera de um discurso mais apropriado, de uma formação mais eficaz, que ajude a enfrentar o quadro complexo que se apresenta.

Quanto maior a perplexidade, mais o católico de boa vontade percebe a urgente necessidade de tomar uma providência, ainda que a solução encontrada não contemple todos os problemas percebidos. Para múltiplas perguntas, respostas diversas. Surgem inúmeros esforços, que giram em torno da valorização de alguns pontos importantes da vida eclesial. No próximo número falaremos sobre  alguns deles.

SOLANGE MARIA DO CARMO
DOUTORANDA EM CATEQUESE E PROFESSORA DE TEOLOGIA BÍBLICA NA PUC-BH
AUTORA DA COLEÇÃO CATEQUESE PERMANENTE DA PAULUS EDITORA COM Pe ORIONE (MATERIAL QUE SERÁ ADOTADO PELA DIOCESE DE LORENA EM 2010)

FOTOS - VIGÍLIA DE NATAL







quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

MISSA DE NATAL

A MISSA DE NATAL SERÁ CELEBRADA NA MATRIZ NOSSA SENHORA APARECIDA AS 20H00

AMANHÃ - 25 DE DEZEMBRO A MISSA SERÁ AS 19H00

ANO CATEQUÉTICO


20. A CATEQUESE E A FAMÍLIA

Nem a escola nem a paróquia, normalmente, podem substituir o papel da família na educação das crianças e dos jovens. Há casos de pessoas que, mesmo sem família, conseguem superar os obstáculos surgidos nos estágios iniciais da existência. Mas não nos iludamos: nem todos têm essa sorte. A maioria se desestrutura e sofre as conseqüências da ausência do esteio familiar.

Essa realidade é mais perceptível num país como o nosso, em que são extremamente falhas as estruturas do Estado que tem a obrigação de apoiar a população (moradia, saúde, emprego, educação etc.).

A catequese cristã deve supor as ações dos pais e parentes no encaminhamento moral, espiritual e religioso em família e ao mesmo tempo, dar-lhes continuidade. Noutras palavras, por ser a primeira responsável da educação integral dos jovens, a família não pode eximir-se da educação dos filhos na fé. É verdade que os pais sobretudo hoje, tem concorrentes fortíssimos quando querem ou precisam defender seus filhos (a televisão, os perigos das ruas, certos tipos de entretenimento, a omissão de alguns professores, a invasão da internet etc). Tudo isso constitui motivos a mais para eles enviarem os filhos à catequese mais especializada na paróquia ou na escola, acompanhá-la, apoiá-la e jamais se tornarem desmentidos práticos do que os jovens aprendem sobre o evangelho, a fim de que a palavra de Deus seja conhecida e vivida.

Sem pretender julgar quem quer que seja, cabe dizer que até mesmo as famílias parcialmente desfeitas – como é o caso das segundas uniões, nesta época de reinvenção dos relacionamentos e da intimidade – não deveriam abandonar os filhos à própria sorte.

Tudo o que os pais, parentes, paróquia, escola e amigos puderem somar para o crescimento físico, cultural, moral, espiritual e religioso das crianças e dos jovens, tenhamos certeza de que redundará também na melhoria de nossa sociedade. A comunidade humana só dá passos qualitativos quando essas forças trabalham em sinergia.

DOMINGOS ZAMAGNA
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
MARCADOR: ANO CATEQUÉTICO

SENHA DO DIA


Bom dia !!

Antes de tudo desculpem por não estar enviando as mensagens da Senha, mas é que estamos sem conexão em casa há mais de uma semana e ainda não se resolveu o problema. Hoje aproveito da boa vontade de um amigo para mandar uma pequena saudação a todos.
A mensagem de hoje nos convida a aderir à vontade de Deus. O melhor exemplo foi o de Maria que com sua adesão possibilitou a encarnação do Verbo de Deus, que se fez menino em Belém.
Cada um de nos é chamado a essa adesão. Neste periodo estou vivendo essa adesão no sentido que terei que partir do Congo para uma outra missão do Movimento. Sinto-me pequeno diante do que Deus me pede, mas com a mesma fé de Maria dou o meu Sim com generosidade e simplicidade de coração.
Um Feliz Natal a todos e um agradecimento a todos os que me enviaram votos de Boas Festas.
Sempre unidos através da nossa Senha do Dia,
vosso Apolonio

Para hoje, dia 24 de Dezembro:

" ADERIR A VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CATEQUESE - Deus vence a violência sem armas, diz Papa sobre o Natal



''Naquele menino, Deus tornou-se tão próximo que podemos tratá-lo por tu,
numa relação de profundo afeto, como fazemos com um recém-nascido''

"No Natal Deus vem sem armas, sem a força, não quer conquistar de fora: faz-se menino inerme para vencer a violência, a soberba, o desejo de poder do homem", afirmou o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 23.

Ao aproximarmo-nos do Natal, recordou o Papa, a Igreja convida a nos dispor com fervor e simplicidade à celebração do Nascimento do Salvador. "[Deus] Tornou-se verdadeiramente Emanuel - Deus conosco. Naquele menino, Deus tornou-se tão próximo que podemos tratá-lo por tu, numa relação de profundo afeto, como fazemos com um recém-nascido".

"O desejo que todos trazemos no coração é que a próxima festa de Natal nos dê, no meio da atividade frenética dos nossos dias, serena e profunda alegria para nos fazer tocar com a mão a bondade do nosso Deus e nos infunda nova coragem", acrescentou.

O ano litúrgico da Igreja não se desenvolveu inicialmente partindo do nascimento de Cristo, mas da fé na sua ressurreição, recordou Bento XVI. Portanto, a festa mais antiga da cristandade não é o Natal, mas sim a Páscoa.

A Ressurreição fundamenta a fé cristã, está na base do anúncio do Evangelho e faz nascer a Igreja. "Ser cristãos, portanto, significa viver de maneira pascal, fazendo-nos envolver no dinamismo que é originado pelo Batismo e que leva a morrer ao pecado para viver com Deus".

A liturgia do Natal foi se aprimorando com o passar do tempo. A primeira pessoa que afirmou que Jesus nasceu em 25 de dezembro foi Hipólito de Roma, por volta do século III, no seu comentário ao Livro do Profeta Daniel.

Porém, a atmosfera particular que se respira nesta celebração natalina foi favorecida sobretudo por São Francisco de Assis, devido ao especial amor e devoção que este santo professava ao mistério da encarnação do Filho de Deus.

Tomás de Celano, o biógrafo de São Francisco, narra a intensidade com que São Francisco vivia e celebrava a noite de Natal, a partir da maravilhosa experiência que teve diante do presépio de Greccio.

Ao final da Catequese, o Papa Bento XVI saudou os peregrinos em diversos idiomas. Em português, disse:

"Queridos irmãos e irmãs, a tradição natalícia mais bela, que é o presépio, foi criada por São Francisco de Assis, para recordar a todos como Deus Se revela nos ternos braços de um Menino. A sua condição de criança indica-nos como podemos encontrar Deus e gozar da sua presença. É à luz do Natal que melhor se compreendem estas palavras do Senhor: 'Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no Reino dos Céus'. Amados peregrinos de língua portuguesa, a todos desejo um Santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino, a quem vos encomendo ao dar-vos a minha Bênção".

FONTE:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=275027