segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SENHA DO DIA 30 DE NOVEMBRO

Bom Dia !!

A vontade de Deus nos chama todos, sem excessão, a estar no amor a cada instante.
Um amor que está acima da concepção de amor próprio e respeito humano. Está muito além do conceito de amor sentimento.
É compassivo, mas não passional. É sobrenatural, mas vivido com naturalidade e simplicidade.
É comedido, mas radical e total. Pode parecer ingenuo e fraco aos olhos humanos, mas é força e sabedoria de Deus.
Manifesta-se em coisas simples, mas tem a força da redenção e transforma o ser humano por dentro.
Enfim, esse amor que confunde os fortes e vence os poderosos, é a arma com a qual os filhos de Deus conquistarão o mundo.
Estar nesse amor é vontade de Deus suprema.
Para hoje, dia 30 de Novembro:

" NÃO HESITAR DIANTE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "

Apolonio

30 de Novembro - Santo André Apóstolo




Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"


Santo André Apóstolo, rogai por nós!
FONTE: CANÇAO NOVA

FOTOS DA MISSA DO PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO



domingo, 29 de novembro de 2009

ESCALA DO MÊS DE DEZEMBRO/2009

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA
DIOCESE DE LORENA/SP


Dia 03 - Quinta-feira – 19h00 - Após a Benção do Santíssimo
Comentarista/Oração da Assembléia: ROSANA CRISTINA
Leitura: PAULO CESAR
Salmo Responsorial: ADILSON
Acolhida(Marcar intenções/cuidar do Ofertório): M.E.S.C

Dia 04 - Sexta-Feira – l9h30 – PROVISÃO DOS MINISTROS EXTRAORDINARIOS DA SAGRADA COMUNHÃO
Comentarista: MARIA EUNICE
Leitura: SANDRA
Oração da Assembléia: LENY
Acolhida/Cuidar do Ofertório: IRMANDADE N S APARECIDA

Dia 05 - Sábado – 19h00
Comentarista: VERA LUCIA
1ª Leitura: FELIPE FREIRE
2ª Leitura: MATEUS FREIRE
Oração da Assembléia: LUIZ HENRIQUE
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: SARA, TATIANY e ROSELY NUNES

Dia 06 – Domingo - 19h00
Comentarista: PATRÍCIA
1ª Leitura: JACQUELINE
2ª Leitura: JUAREZ
Oração da Assembléia: VERA PINHEIRO
Entregar folhetos/fazer coleta/ Marcar intenções/ Cuidar do Ofertório: MARIA PIEDADE, LUZIA MARIA, VANESSA MARIA e SILVIA

Dia 08 – Terça-Feira – 19h30 – IMACULADA CONCEIÇÃO –ANIVERSÁRIO DA IRMANDADE DE N S APARECIDA
Comentarista: BENEDITA VITORIA
1ª Leitura: IZABEL CRISTINA
2ª Leitura: MARIA AUXILIADORA
Oração da Assembléia: IONICE
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: IRMANDADE N S APARECIDA

Dia 10 - Quinta-Feira – 16h00 – MISSA DE NATAL DOS ENFERMOS
Comentarista: ROSANA CRISTINA
Leitura: EDSON
Oração da Assembléia: ROSANA ZERAICK
Marcar Intenções/Cuidar do Ofertório: M.E.S.C.

Dia 11 – Sexta-Feira – 19h30-BENÇÃO DOS OBJETOS
Comentarista: ROSI
Leitura: MARIA JOSÉ
Salmo Responsorial: MARIA EUGENIA
Marcar Intenções/Cuidar do Ofertório: IRMANDADE N S APARECIDA

Dia 12 - Sábado – 19h00
Comentarista: GERALDO RAMOS
1ª Leitura: FERNANDA
2ª Leitura: MEIRE
Oração da Assembléia: RICARDO ALEXANDRE
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: VANESSA MARIA, IZABEL CRISTINA e CLAUDIA DIAS

Dia 13- Domingo – 19h00
Comentarista: ARUSA
1ª Leitura: ROSIANE
2ª Leitura: SARA LUCIA
Oração da Assembléia: FABIOLA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: LUZIA MARIA, MARIA PIEDADE e SILVIA

Dia 17 -Quinta-Feira – 19h00 – MISSA DE FORMATURA DO COLÉGIO DRUMMOND
Comentarista/Leitura/Oração da Assembléia: ALUNOS E PROFESSORES DO COLÉGIO DRUMMOND
Acolhida/Cuidar do Ofertório: GIOVANA e ROBERTA

Dia 18 – Sexta-Feira – 19h30- Benção dos Objetos
Comentarista/Oração da Assembléia: MARIA RODRIGUES
Leitura: ANTONIO DE PAULA
Salmo Responsorial: IONICE
Marcar Intenções/Cuidar do Ofertório: IRMANDADE N S APARECIDA

Dia 19 - Sábado – 19h00 – BATIZADOS – BENÇÃO ESPECIAL ÀS FAMÍLIAS VISITADAS DURANTE A NOVENA DE NATAL
Comentarista: VALERIA
1ª Leitura: LUIS CARLOS DE PAULA
2ª Leitura: RICARDO
Oração da Assembléia: PETERSON
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: PASTORAL DA FAMÍLIA

Dia 20- Domingo – 19h00 – DÍZIMO
Comentarista: AILTON
1ª Leitura: LUIZ
2ª Leitura: TEREZA
Oração da Assembléia: FATIMA
Entregar folhetos/fazer coleta/Marcar intenções/Cuidar do Ofertório: PASTORAL DO DÍZIMO

Dia 21 – Segunda-Feira – 19h30 – PREPARAÇÃO PARA O. NATAL
Comentarista/Oração da Assembléia: BETH(São Domingos Sávio)
Leitura: LENY(São Domingos Sávio)
Salmo Responsorial: OTACILIO(São Domingos Sávio)
Acolhida/Marcar Intenções: LOURDES e IZABEL CRISTINA(IRMANDADE N S APARECIDA)
Cuidar do Ofertório: ORATÓRIO SÃO DOMINGOS SÁVIO

Dia 22 – Terça-Feira – 19h30 – PREPARAÇÃO PARA O. NATAL
Comentarista/Oração da Assembléia: RENATA(São Cristóvão)
Leitura: ISABEL(São Cristóvão)
Salmo Responsorial: LUCIENE(São Cristóvão)
Acolhida/Marcar Intenções: IONICE e CIDA(IRMANDADE N S APARECIDA)
Cuidar do Ofertório: COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO

Dia 23 – Quarta-Feira – 18h00 – FORMATURA DA ESCOLA ARNOLFO AZEVEDO
Comentarista: GIOVANA
Leitura/Oração da Assembléia: ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA ARNOLFO AZEVEDO
Acolhida/Cuidar do Ofertório: LOURDES e REGINA

Dia 23 – Quarta-Feira - 19h30 – PREPARAÇÃO PARA O. NATAL
Comentarista/Oração da Assembléia: SILVIA(Santa Teresinha)
Leitura: RICARDO (Santa Teresinha)
Salmo: Marlene Gonçalves(Santa Teresinha)
Acolhida/Marcar Intenções: DORINHA e FATIMA(IRMANDADE N S APARECIDA)
Cuidar do Ofertório: COMUNIDADE SANTA TRERESINHA

Dia 24 – Quinta-Feira – 20h00 – VIGÍLIA DE NATAL
Comentarista: FABIOLA
1ª Leitura: SILVIA
2ª Leitura: JESSICA ALBANO
Oração da Assembléia: SANDRA PEREIRA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: DORINHA, FATIMA, MARIA EUGENIA(IRMANDADE N S APARECIDA)

Dia 25 – Sexta-Feira – 19h00 – NATAL
Comentarista: GIOVANA
1ª Leitura: MARIA EUNICE
2ª Leitura: KELLY
Oração da Assembléia: ARUSA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções: SILVIA, LUZIA MARIA, CLAUDIA DIAS
Cuidar do Ofertório: COMUNIDADE SANTA TERESINHA

Dia 26 – Sábado – 19h30 – MISSA DA ALIANÇA DE AMOR
Comentarista: MARIA AUXILIADORA
1ª Leitura: ROSANA GODOY
2ª Leitura: RICARDO ALEXANDRE
Oração da Assembléia: VERA LUCIA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: MOVIMENTO MÃE RAINHA e CAPELINHAS N S FÁTIMA

Dia 27 – Domingo – 19h00 – SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ
Comentarista: JUAREZ
1ª Leitura: SARA LUCIA
2ª Leitura: BENILCE
Oração da Assembléia: REGINA(Dízimo)
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: SARA, TATIANY, VANESSA MARIA e IZABEL CRISTINA

Dia 31 – Quinta-Feira – 20h00 – VIGÍLIA DE ANO NOVO
Comentarista: ROSI
1ª Leitura: ANA LUCIA
2ª Leitura: VERA PINHEIRO
Oração da Assembléia: MAZICO
Entregar folhetos/fazer coleta/Marcar intenções: LUZIA MARIA, MARIA PIEDADE, CLAUDIA DIAS
Cuidar do Ofertório: COMISSÃO DE FESTAS

Dia 1º DE JANEIRO DE 2010 – Sexta-Feira – 19h00 – ANO NOVO
Comentarista: ANTONIA
1ª Leitura: PAULO CESAR
2ª Leitura: SANDRA
Oração da Assembléia: LUCIENE
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções: TATIANY, SARA, SILVIA
Cuidar do Ofertório: COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO

Dia 02 DE JANEIRO – Sábado – 19h00
Comentarista: RICARDO
1ª Leitura: PETERSON
2ª Leitura: MEIRE
Oração da Assembléia: IZABEL CRISTINA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/Cuidar do Ofertório: GIOVANA, TATIANY e MARIA EUNICE

Dia 03 DE JANEIRO – Domingo – 19h00
Comentarista: SILVIA
1ª Leitura: FÁTIMA(Dízimo)
2ª Leitura: FERNANDA
Oração da Assembléia: SANDRA PEREIRA
Entregar folhetos/fazer coleta/marcar intenções/cuidar do Ofertório: LUZIA MARIA, VANESSA MARIA, MARIA PIEDADE e SARA


FELIZ NATAL!


QUE NO PRÓXIMO ANO VOCÊ CONTINUE FIRME NO SEU COMPROMISSO EM SERVIR.


Feliz 2010! Paz e harmonia!


Pastoral Litúrgica

Domingo, 29 de novembro de 2009 - 1º Domingo do Advento


Primeira leitura: Jeremias 33,14-16
Farei brotar de Davi a semente da justiça.

Salmo responsorial: 24,4-5.8-10.14
Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!

Segunda leitura: 1 Tessalonicenses 3,12-4,2
Que o Senhor confirme os vossos corações na vinda de Cristo.

Evangelho: Lucas 21,25-28.34-36
A vossa libertação está próxima.


Este primeiro domingo do advento serve de ponte entre o tempo comum e o tempo do advento. O tempo comum conclui refletindo sobre a segunda vinda de Jesus, sobre os acontecimentos do fim dos tempos. Como uma espécie de seqüência, este primeiro domingo começa o tempo o tempo do advento com o tema da espera e da esperança.
A leitura do livro de Jeremias nos situa no tempo imediatamente posterior à destruição de Jerusalém, no ano 587 a. C. O povo está desolado e começa a tomar consciência de sua situação. Jeremias dirige a palavra profética ao povo para dizer-lhe que Deus não nos abandonou, que fará retornar os cativos e os perdoará, as cidades serão reconstruídas, os campos voltarão a produzir e o gado a pastar. Nesses dias o Senhor fará brotar um rei justo, não como os reis que acabaram levando o povo ao desterro, mas um Deus que será chamado "nossa justiça". Virá um rei justo para restaurar o povos de Israel.

O salmo responsorial expressa que essa esperança de que fala a primeira leitura, não ficará defraudada, pois quem espera e quem é fiel ao Senhor se frustra. Javé sempre cumpre sua palavra. Por essa razão o salmo enfatiza a idéia de Jeremias, o rei de justiça que esperamos, vai chegar. Esse rei esperado é para nós cristãos o Senhor Jesus.

A leitura do Novo Testamento, a partir da novidade de Jesus, nos introduz em outro tipo de espera e esperança. Supõe claramente que o rei esperado do Primeiro Testamento é Jesus, porém abre a porta a uma espera na direção do final dos tempos. Jesus veio na humildade, como o camponês de Nazaré, que foi obediente ao Pai, e que por essa obediência, foi morto mas ressuscitou. Porém, no final dos tempos, ele retornará para manifestar a sua glória. Por isso, na carta aos Tessalonicenses, Paulo exorta a comunidade a manter-se fiel a Jesus e preparar-se para a segunda vinda. O evangelho de Lucas descreve, de maneira metafórica, os acontecimentos que vão preceder essa segunda vinda. Por este acontecimento final é que Lucas convida aos irmãos e irmãs a manterem-se fiéis e vigilantes, em pé, diante do Filho do homem.
O texto do evangelho de hoje é de difícil interpretação: a libertação chega. Nos versículos anteriores, Lucas nos fala do assédio a Jerusalém (21,20-23). Agora alude à segunda vinda de Jesus: isto é, ao que chamamos de parusia. O discurso de Jesus é apocalíptico e adaptado à cultura do seu tempo (apocalipse não significa catástrofe, como costumamos pensar, mas revelação), e nós temos que reler esses sinais do mundo natural no mundo da historia, que é o lugar em que o Espírito se manifesta. A segunda vinda do Senhor revela a história em si mesma. A verdade que estava oculta vai aparecer à plena luz. Todos chegaremos a conhecer-nos melhor (1Cor 13,12b).
Em nós existe a angústia, o medo e o espanto, não causados pelos "sinais no sol, na lua e nas estrelas". Nossas angústias e inseguranças são causadas pelas crises econômicas, pelos conflitos sociais, pelo abuso do poder, pela falta de pão e trabalho, pela frustração... de tantas estruturas injustas, que somente poderão ser removidas pelo ingresso do amor de Deus e sua justiça no coração do ser humano.

A mensagem de Jesus não tira de nós os problemas e a insegurança, mas nos ensina como enfrentar esses problemas. O discípulo de Jesus tem as mesmas causas de angustia que o não crente; porém, ser cristão consiste em manter atitudes e reações diferentes: o cristão é animado pela esperança que mantém nossa fé nas promessas de Deus libertador. O que nos leva ao advento é estar alerta para descobrir o "Cristo que vem" nas situações atuais, e enfrentá-las como processo necessário de uma libertação total que passa pela cruz.

Por isso o evangelho nos chama a "estar alertas", a ter o coração livre dos vícios e dos ídolos da vida (a conversão), para que sejamos dóceis ao Espírito de Cristo que habita as situações que vivemos ao nosso redor. Chama-nos a "estar acordados e orando" porque o Espírito é experimentado como uma Esperança viva, ponto de encontro entre as promessas da fé e os sinais precários que hoje envolvem essas promessas. A esperança é uma memória que tende a ser esquecida, que se nutre com a oração, que nos faz aderir às promessas de fé e nos inspira, cada dia, à busca de seu rastro nos sinais dos tempos. A esperança cristã se faz por nossa entrega no trabalho para que as promessas se verifiquem em nossas vidas.

O advento é tempo de preparação, de espera. Jesus cumpriou a promessa do Antigo Testamento com sua vida e pregação. Não esperamos um novo nascimento. Esperamos que volte a julgar a criação. Nesse momento em que esperamos e para esse momento em que cremos que a justiça, que a igualdade, que a solidariedade vão se impor.

FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA

SENHA DO DIA 29 DE NOVEMBRO


Bom Dia !!

Não podemos esperar o momento ideal para fazer a vontade de Deus. O que Ele quer é que estejamos a cada instante, nas coisas mais simples do quotidiano, dentro do seu plano de amor para nós.
Se encararmos a vida assim, tudo muda de figura e o mínimo gesto adquire um grande valor. Nada que é feito por amor a Deus se perde.
Não podemos mudar o mundo sem transformar antes de tudo a nós mesmos. Um mundo novo só é possível se construído por homens novos. Passo a passo, momento após momento.
Para hoje, dia 29 de Novembro:

" CADA MOMENTO NA VONTADE DE DEUS "
Apolonio

LEVANTAR-SE E ERGUER A CABEÇA


Sempre que lemos passagens do evangelho que anunciam catástrofes, vem-nos a mente a idéia de fim do mundo. De fato, muitos “profetas catastrofistas” aproveitam os acontecimentos desastrosos para anunciar o término de tudo. Segundo os estudiosos, o relato evangélico deste domingo está ligado à destruição de Jerusalém no ano 70. Diante desse fato, judeus e cristãos pensavam que o mundo todo ia desmoronar. Portanto, precisamos ter muito cuidado para não nos perder no que é secundário, tomando o evangelho ao pé da letra. É importante captar a mensagem central: o mundo não é eterno, um dia terminará juntamente com a humanidade, à qual Deus oferece a salvação.

Como podemos perceber pelos evangelhos, a Igreja primitiva insistia muito na questão da vigilância. Num tempo como o atual, em que a humanidade pensa que tem domínio sobre tudo, ainda faz sentido falar em vigilância? Á primeira vista, parece que a sociedade tem o controle de tudo, prevê praticamente tudo e, portanto, não haveria necessidade de esperar o inesperado. Contudo, diariamente somos surpreendidos por “rebeliões” da natureza: enchentes, secas, vendavais, epidemias... Portanto, nem tudo conseguimos ver antecipadamente.

“Levantai-vos e erguei a cabeça, vossa libertação está próxima.” Com a chegada de Jesus, a libertação total do ser humano tornou-se realidade. Às vezes, porém, é necessário passar por um processo doloroso, como o de um parto difícil do qual nasce a “presença luminosa de Cristo e da comunidade nova”. Precisamos estar bem atentos para que nossos sentidos não se “embriaguem” com futilidades e desviem nosso coração do fundamental.

Iniciando o Advento, o evangelho nos faz forte apelo de esperança: “Vossa libertação está próxima”. A vida do ser humano é movida apela espera. Graças à esperança, a humanidade pode progredir; nós sempre buscamos respostas para a vida e para a morte. A maior de todas as esperanças é Jesus Cristo.

Pe. Nilo Luza, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO "O DOMINGO"

sábado, 28 de novembro de 2009

SENHA DO DIA 28 DE NOVEMBRO


Bom Dia !!

Hoje quero fazer uma comparação bem simples e simpática com a vontade de Deus.
Imaginemos o ato de dirigir e a atenção que devemos ter aos sinais de trânsito, aos outros motoristas, aos pedestres, a tudo enfim.
Para dirigir um carro é necessário ter prudência e atenção. Os sinais que vão aparecendo nos indicam uma ação a ser feita ou a ser evitada. Os buracos na estrada, engarrafamentos, uma forte chuva, uma pane no motor, um pneu furado, são dificuldades que podemos encontrar. Com a atenção devida aos sinais e a paciència necessária com os limites, conseguimos chegar à meta. As dificuldades podem até não existir, mas os sinais estão sempre presentes.
Da mesma forma devemos viver o nosso dia. Com atenção a todos os sinais que indicam o que fazer e o que não fazer. E seguir sempre em frente.
Para hoje, dia 28 de Novembro:

" ATENTOS À VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Apolonio

REFLEXÃO DO DIA: SÁBADO – 28 de novembro

Lc 21, 34-36


A nossa vida é marcada por preocupações constantes que são exigências da agitada vida moderna. Essas preocupações muitas vezes acabam por fazer de si mesmas o centro da nossa vida. Na verdade, a gente deixa de viver a vida que a gente quer para viver a vida que é exigida de nós. Assim, não temos tempo para a oração, para a contemplação, para o encontro com Deus e o estabelecimento de comunhão com ele. O resultado de tudo isso é que deixamos de viver na sua presença e nos fechamos num mundo que cada vez mais nos escraviza e nos impede de viver a verdadeira vida, a vida dos filhos e filhas de Deus em perfeita comunhão e relação com o Pai.


MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Evangelização: missão e desafio - 6


Tendo percorrido um pouco a história e entendido a importância do Concílio de Trento para a catequese, com seus catecismos e missões populares, agora podemos passar para outro evento muito importante, mas já bem perto de nós: o Concílio Vaticano II.

Repercussões do Concílio Vaticano II

O Vaticano II (1962-1965) é um divisor de águas na história contemporânea da Igreja. Ele chegou como um filho muito esperado, mas que só veio à luz ao custo de dores e gemidos sem par.

Diversos movimentos o precederam e prepararam o terreno da Igreja Católica para a grande semeadura que haveria de acontecer. Por todo lado, podiam ser vistos sinais de mudança. A Ação Católica registrava a presença atuante de fiéis leigos no campo social, o Movimento Litúrgico vinha promovendo a chance de a liturgia ser repensada. O Movimento Bíblico fazia a Bíblia transbordar do universo hierárquico para ambientes populares. O Movimento Ecumênico ganhava força depois das guerras: cristãos superaram suas divergências e se uniram para servir os refugiados de guerra e os judeus. O ecumenismo não era mais um sonho impossível, mas uma idéia ventilada em alguns ambientes. O Movimento Catequético ganhava vulto, tendo como animador Joseph Colomb, diretor do ensino religioso de Lião. A partir de 1964, diversas obras acentuam as insuficiências do catecismo que vigorava na Igreja. Uma sede de mudança e de um novo discurso se instalava pouco a pouco, sem alardes, mas ganhando terreno.

O século XX chegou com a Modernidade transitando livremente nos diversos setores da vida humana. Mas, no campo religioso católico, a Modernidade encontrou o sinal fechado(1) . Prevalecia ainda uma visão estática e jurídica da Igreja, tanto no campo da reflexão teológica quanto no campo da práxis (moral e pastoral principalmente). Depois da Reforma Protestante e da Revolução Francesa, com o conseqüente processo de secularização da sociedade, a Igreja não gozava mais de tanto prestígio. Como um caramujo que, ao ver-se ameaçado, recolhe-se sob a couraça de sua concha, a Igreja havia se voltado para dentro de si
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(1)Uma trajetória de oposição à modernidade havia sido evidenciada pela Igreja Católica, desde 1832, com a encíclica “Mirari Vos”, do papa Gregório XVI. Mais tarde, em 1864, Pio IX confronta-se com a modernidade por meio da encíclica “Quanta Cura” e suas condenações. Em 1870, o clima que o Vaticano I respirava era de grande resistência à modernidade e às suas novidades. Com Pio X, o confronto se agrava quando, em 1907, o Sumo Pontífice condena o modernismo e, logo em seguida, em 1910, apóia o movimento anti-democrático e os candidatos ao sacerdócio devem prestar o juramento anti-modernista. Pio XI, em 1922, assume a direção da Igreja e convoca os leigos para assumirem seu papel de militância cristã, nascendo, assim, a Ação Católica. Uma nova postura diante da modernidade começa a ser gestada, mas não será fácil esse processo.
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mesma, desenvolvendo um discurso apologético para proteger-se dos ataques da Modernidade. O pontificado de Pio XII (1939-1958) carrega marcas desse esforço de conservadorismo, mas já com sinais visíveis de sua iminente superação.

Os movimentos de renovação ganharam força dentro da Igreja depois da Segunda Guerra Mundial. Nota-se, por todo canto, um vento novo, que já sinalizava o sopro grandioso do Espírito que ainda estava por vir com o Concílio.

O papa João XXIII será o grande radar meteorológico que vai captar o tempo novo que se aproxima. Não dava mais para sustentar a postura de dona absoluta da verdade, que fora reforçada pela proclamação do dogma da infalibilidade do magistério do Sumo Pontífice, no Concílio Vaticano I, em 1870. Era preciso sentir o ritmo do tempo, as vibrações do momento histórico, e, assim, fazer o necessário aggiornamento da Igreja para o contexto atual.

Só com um novo Concílio seria possível uma renovação em escala mundial, que atingisse a Igreja no âmago de sua existência. Estava convocado, no dia 25 de janeiro de 1959, provocando reações bem diversificadas(2) , o Concílio Vaticano II.

Enquanto alguns aspiravam a renovações, outros se obstinavam em manter o ritmo antigo, de tal forma que a resistência ao novo foi sentida de vários modos no Concílio. Alguns chegaram a pensar que o Vaticano II seria apenas uma assembléia de curta duração. Mesmo tendo sido iniciado o Concílio, havia ainda quem pensasse que ele era apenas um fechamento do Concílio Vaticano I, ou seja, um evento sem maiores repercussões. Mas o papa mostrava-se firme em suas decisões e garantiu a necessária liberdade para os conciliares exporem os problemas mais gritantes e procurarem soluções oportunas para eles. Uma verdadeira faxina foi iniciada no interior sombrio da Igreja. Feita a desordem necessária para a limpeza da casa, morre o papa sorridente(3) , deixando uma expectativa no ar e um nó na garganta de todo o povo que ele cativou em tão pouco tempo.

Assume o pontificado o papa Paulo VI (1963-1978), que dá continuidade ao processo iniciado por seu antecessor. Logo na sua primeira mensagem como papa, ele sinalizou seu desejo de levar a cabo o projeto iniciado por João XXIII. E foram muitas as
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(2) Vale lembrar que o papa João XXIII, quando eleito, já se encontrava com 77 anos e teria sido pensado como um papa de transição. Além disso, o Vaticano I havia ficado inacabado por causa da guerra franco-alemã. Assim, ao se falar em concílio, foi possível pensar em uma continuidade do Vaticano I e não em um novo concílio. O papa João XXIII faz questão de realçar que é um novo concílio e não uma retomada do evento anterior.
(3)Esse título foi dado posteriormente ao papa João XXIII, devido a seu semblante sempre alegre e cativante. O papa morreu no dia 3 de junho de 1963, no dia de Pentecostes.
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sessões de trabalho incessante, fatigante. A Igreja se debruçou sobre si mesma para melhor compreender a si e a sua vocação. Assim, podia dialogar com o seu tempo de modo mais eficaz e ser presença de Deus no meio do mundo. Sem dúvida, o Concílio foi um evento ímpar, a ponto de ser chamado de “Novo Pentecostes”. No entanto, não foi só o acontecimento em si que teve tanta importância. Os documentos produzidos, que compõem o grande legado do Concílio, tornaram-se tesouro precioso para a Igreja, servindo de pontapé inicial para várias outras renovações na vida eclesial.

Foram produzidos ao todo dezesseis documentos, sendo a Lumen Gentium – juntamente com a Gaudium et Spes – considerada a coluna dorsal do Concílio. A novidade se fazia especialmente presente no jeito de a Igreja compreender a si mesma e o mundo. A passagem de uma visão hierárquica piramidal para uma imagem de Igreja como Povo de Deus em comunhão trouxe conseqüências muito importantes para a elaboração de um novo discurso. Mas esse novo jeito de ser Igreja não terá interpretação unívoca. E esse será nosso próximo assunto na semana que vem.


SOLANGE MARIA DO CARMO
DOUTORANDA EM CATEQUESE E PROFESSORA DE TEOLOGIA BÍBLICA NA PUC-BH
AUTORA DA COLEÇÃO CATEQUESE PERMANENTE DA PAULUS EDITORA COM Pe ORIONE (MATERIAL QUE SERÁ ADOTADO PELA DIOCESE DE LORENA EM 2010)

MARCADOR: SOLANGE MARIA DO CARMO

REFLEXÃO DO DIA: 6a FEIRA – 27 de novembro


Lc 21, 29-33



Devemos ser capazes de reconhecer os sinais dos tempos para que possamos perceber os apelos do Reino de Deus na nossa vida, assim como sermos capazes de descobrir a presença de Jesus na história das pessoas. Somente quando somos capazes de analisar os acontecimentos a partir da ótica da fé é que somos capazes de interpretar os fatos como sendo sinal dos tempos e ação da graça divina no nosso dia a dia. Para que isso seja possível, a Palavra de Jesus deve ser o critério fundamental para a interpretação dos acontecimentos.

MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

SENHA DO DIA 27 DE NOVEMBRO


Bom Dia,

Se quisermos construir a nossa vida em base segura, devemos alicerça-la com A Palavra.
Sim, porque cada Palavra do Evangelho deve ser traduzida em vida. Vida verdadeira, que leva à completa realização.
E se Jesus prometeu que céus e terra passarão, mas a sua palavra não passará, não pode existir alicerce mais solido do que este.
Para hoje, dia 27 de Novembro:

" NA PALAVRA A CADA MOMENTO "
Apolonio

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Concluída visita Ad Limina dos bispos de São Paulo


O Papa Bento XVI iniciou as suas atividades desta quinta-feira, 26, recebendo em audiências sucessivas, no Vaticano, o último grupo de bispos do Regional Sul 1 da CNBB (formado pelo estado de São Paulo), que concluem assim a sua visita ad Limina Apostolorum. Os prelados brasileiros recebidos pelo Santo Padre foram os seguintes:

O Bispo de Presidente Prudente, Dom Benedito Gonçalves dos Santos; o Bispo de Assis, Dom José Benedito Simão; o Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos; o administrador diocesano de Franca, padre Jamil de Souza; e o administrador diocesano de Jundiaí, padre Joaquim Wladimir L. Dias.

Nesta sexta-feira, dia 27, começa a visita ad Limina dos bispos dos Regionais Sul 3 e Sul 4 (Rio Grande do Sul e Santa Catarina, respectivamente), que prosseguirá até o dia 10 de dezembro próximo. Essa será a última visita dos bispos do Brasil neste ano, elas serão retomadas em 2010.

FONTE: CANÇÃO NOVA

ANO CATEQUÉTICO



16. CATEQUESE E TESTEMUNHO EVANGÉLICO

Quando as crianças ou os adolescentes são acolhidos pela Igreja, representada pelos pais, pela paróquia e pela escola, para receber os ensinamentos sobre sua fé, eles já estão sendo trabalhados pelo Espírito de Deus. A bondade de Deus sempre nos precede e coloca no coração dos seres humanos a semente do amor, que vai germinar até conhecer a sua origem e o seu nome.

É com esse cuidado que catequistas, professores e pais devem lidar com os iniciantes no conhecimento e na prática cristã. A catequese deve ajudar quem está dando os primeiros passos na vida e iniciar-se no dinamismo espiritual que o conduzirá à prática dos valores humanos e cristãos, das virtudes, dos dons, das bem-aventuranças, até atingir a plenitude pela vivência sacramental, cujo ápice é a participação na palavra e no corpo e sangue de Jesus Cristo, que transborda de amor ao próximo.

Esse dinamismo será mais bem entendido e aceito se ensinarmos aos nossos jovens não somente a fé em Jesus Cristo, mas, sobretudo a fé que teve Jesus Cristo. Não seria ruim, mas, sim, insuficiente, se a catequese apenas transmitisse fórmulas de oração e conteúdos doutrinários. Há muitos cristãos que conhecem quase de cor o catecismo, mas a sua vida está longe da verdadeira fé evangélica, isto é, a fé num Deus encarnado, que se fez pobre para nos dar sua riqueza e nos amou sem limites. Uma fé que seja capaz de transportar as montanhas das nossas vaidades, para que os cristãos não sejam um peso morto num mundo que precisa do fermento evangélico para a sua salvação.

Os pregadores, os catequistas, os missionários, os professores de religião e os pais devem ser autênticos. Dependendo de nossa atitude, crianças e adolescentes podem se frustrar ao ver no comportamentos dos adultos uma desmentida prática da palavra de Deus que pretendemos transmitir. O trabalho do catequista é, como se vê, tão importante, que a Igreja não quer que seja improvisado.

DOMINGOS ZAMAGNA
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”

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REFLEXÃO DO DIA: 5a FEIRA – 26 de novembro

Lc 21, 20-28


A libertação verdadeira da pessoa humana é fruto de dois elementos importantes: o primeiro é o seu compromisso pessoal e comunitário com o Reino de Deus e com a comunidade à qual pertence, de modo que a sua vida passa a ser uma constante luta histórica de transformação da realidade tendo como critério os valores do Evangelho; o segundo é a confiança inabalável da presença atuante de Deus na sua vida e na história dos homens como o grande parceiro que está ao lado dos que assumem a luta por um mundo novo. Somente a união entre esses dois elementos pode garantir um processo histórico verdadeiramente libertador.


MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vida humana não é guiada por destino cego, explica Bento XVI



Bento XVI dando sua bênção apostólica,
ao final da audiência geral desta quarta-feira, 25.

"Quem aprendeu o sentido da história descrito na Bíblia, sabe que as vicissitudes humanas não são guiadas por um destino cego, mas age nelas o Espírito Santo que suscita um diálogo maravilhoso dos homens com Deus, seu amigo". A afirmação foi feita pelo Papa Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira no Vaticano.

O Papa recordou a vida de dois monges do século XII da Abadia de São Vítor, em Paris: Hugo e Ricardo, e os apresentou como exemplo de teólogos e filósofos crentes que se empenharam em mostrar a concórdia entre a razão e a fé. "Hugo de São Vítor estimulava a uma sã curiosidade intelectual, considerando como o mais sábio quem tiver procurado aprender qualquer coisa de todos."

O Pontífice destacou que "autores como eles nos movem à contemplação das realidades celestes e à admiração da Santíssima Trindade como modelo perfeito de comunhão."

Quanto mudaria o mundo se nas famílias, nas paróquias e em qualquer comunidade as relações tivessem como modelo as três Pessoas divinas, que não somente vivem com as outras, mas para as outras e nas outras, disse o Pontífice.

Naquele período, a Abadia de São Vítor contava com uma importante escola de teologia monástica e teologia escolástica. Neste contexto, Hugo ingressou na Abadia, primeiro como aluno e logo como mestre, alcançando uma fama notável, a ponto de ser chamado o "segundo Santo Agostinho", por sua dedicação às ciências profanas e à teologia. Hugo infundia em seus discípulos um constante desejo de conhecer toda a verdade.

Entre seus alunos, destacava-se o escocês Ricardo de São Vítor, que exerceu durante anos a função de Prior desta comunidade. Em seus ensinamentos, convidava os fiéis a um contínuo exercício das virtudes, para alcançar uma estável maturidade humana e, assim, poder aceder à contemplação e à admiração das maravilhas da sabedoria.

Saudação em português

"Saúdo o grupo de Alphaville e demais peregrinos de língua portuguesa, desejando que o exemplo das três Pessoas divinas – cada uma vive não só com a outra, mas para a outra e na outra – possa inspirar e animar as vossas relações humanas de todos os dias. Com estes votos, de bom grado a todos abençôo".

FONTE: CANÇÃO NOVA
MARCADOR: PAPA BENTO XVI

REFLEXÃO DO DIA: 4a FEIRA – 25 de novembro


Lc 21, 12-19



Ganhar a vida eterna significa ser capaz de lutar no dia a dia pelos valores que a caracterizam. Mas os valores que caracterizam a vida eterna são completamente diferentes dos valores que caracterizam a nossa sociedade de hoje, sendo que a conseqüência dessa diferença é o conflito, que é seguido da perseguição, do ódio e, muitas vezes, da morte. Mas quem de fato acredita na vida eterna e a deseja ardentemente para si assume o projeto de Deus e os valores do Reino dos céus e luta constantemente por eles, não temendo a perseguição e desafiando até mesmo a morte, porque sabe que nada o separará da vida e vida em abundância.


MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

SENHA DO DIA 25 DE NOVEMBRO

Bom Dia !!

O que nos faz desistir dos nossos objetivos não são apenas as dificuldades impostas pelas circunstâncias, mas também a falta de confiança em nós mesmos.
É impossível estar 100% confiantes. Só há uma maneira de não perder a confiança necessária para enfrentar qualquer dificuldade: ter fé. A fé traz consigo a perseverança, que é recomeçar mil vezes, é acreditar na intervenção de Deus, é saber que não estamos sozinhos.
A perseverança que Deus quer de nós é sobretudo aquela de permanecer no amor ao próximo a todo instante. Seja ele quem for: pobre, rico, simpático, antipático, jovem, velho, culto, ignorante, todos enfim, sem nenhuma distinção.
Para hoje, dia 25 de Novembro:

" VIVER O MOMENTO PRESENTE COM PERSEVERANÇA "
Apolonio

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ESCOLA DA FÉ - MÊS DE NOVEMBRO


Rodolfo fala sobre o encontro dessa quarta-feira na Matriz:

"Uma das coisas mais importantes que a Igreja Católica fez no século passado, que não é tão longe assim, faz 40 anos, foi o Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965, e uma das grandes prioridades do Concílio, que reuniu bispos do mundo inteiro era voltar às fontes, e a principal das fontes do cristão é a Sagrada Escritura.

Com isso houve uma grande revolução, uma grande transformação na vida da Igreja, quando todos os católicos puderam ter a Bíblia na mão, ler a Bíblia e poder continuar o projeto que o povo da Bíblia começou e é isso que a gente precisa aprender; que a Bíblia é na verdade, não um livro cheio de doutrinas, a Bíblia é um livro cheio de histórias de um povo tanto no primeiro testamento quanto no segundo testamento que a luz da fé que contando com Deus, o povo soube iluminar a sua vida, lutar pelos seus direitos, quebrar preconceitos, iluminar injustiças. Na verdade formar uma grande comunidade onde todos se sentissem irmãos.

Nós não estudamos a Bíblia só para saber o que a Bíblia escreveu sobre esse ou aquele assunto, nós estudamos a Bíblia, para continuar o que Jesus e o povo da Bíblia começou, que na verdade está bem resumido no versículo 8 do capítulo 6 do profeta Miquéias que nós lemos hoje, que Deus quer de nós a prática da justiça, quer que defendamos o direito, que sejamos fiéis na aliança que Deus fez conosco, que é uma aliança de libertação. Nós não lemos a Bíblia descolados da vida, nós lemos a Bíblia porque nós queremos encontrar nela luzes para viver melhor nos dias de hoje, para continuar o projeto da Bíblia e para iluminar os conflitos, os problemas, os preconceitos, as injustiças, as exclusões que o nosso povo até hoje vive. Então nós vamos ao tesouro da Bíblia para viver melhor hoje na sociedade, para que a gente construa uma sociedade mais justa, mais humana e mais fraterna."

No final do nosso encontro, Mazico entregou um presente ao Rodolfo, em nome de todos os presentes como agradecimento pelos ensinamentos que nos passou desde o começo desse ano de 2009.
Rodolfo esteve conosco em todas as últimas terças-feiras do mês e torcemos para que no próximo ano ele continue conosco para que possamos aprender mais sobre o povo da Bíblia.




REFLEXÃO DO DIA: 3a FEIRA – 24 de novembro



Lc 21, 5-11



Não podemos por na realidade material o sentido final da nossa vida e a causa da nossa felicidade, pois o mundo material é transitório e só encontra o seu verdadeiro sentido enquanto é relacionado com o definitivo, ou seja, o mundo espiritual, e contribui para que a pessoa encontre nos valores que não são transitórios a causa da sua vida e da sua felicidade. Assim, devemos ser capazes de submeter os valores transitórios aos valores definitivos, pois somente eles podem nos garantir a nossa plena realização.

MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

SENHA DO DIA 24 DE NOVEMBRO



Bom dia !!

Uma preocupação de ontem pode ser a causa de uma falta de atenção com o que Deus quer de mim hoje.
Posso colocar em programa a tentativa de resolução do problema, porém, com a intenção de fazer antes de tudo o que o momento presente me sugere, sem perder de vista a arte de amar a todos. Antes de qualquer outra coisa o amor recíproco, depois vêm as reuniões, os colóquios pessoais com quem se deve, as sugestões de melhoramento do trabalho, enfim, colocar os pontos nos "ís".
Não devo resolver as coisas cofiando somente em minhas capacidades, mas escutando o que me sugere a vida de Deus em mim e nos outros. Escutar o eloquente silêncio da vontade de Deus.
Para hoje, dia 24 de Novembro:

" NÃO DESVIAR-SE DA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Apolonio

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AVISOS

ESCOLA DA FÉ
TERÇA-FEIRA - 19H30 NA MATRIZ

REUNIÃO DE CATEQUISTAS
QUARTA-FEIRA - 19H30 NA MATRIZ

REUNIÃO DA IRMANDADE NOSSA SENHORA APARECIDA
SEXTA-FEIRA APÓS A MISSA

Proclamas de casamento



Desejam contrair o sacramento do matrimônio na Paróquia Nossa Senhora Aparecida os casais:



· Cristiano Mizael Lino Aguiar

E

Karen Adriara Martineli Aguiar

(Cerimônia dia 28 de Novembro às 17h00)

_____________________________________________
· Elcio Luiz de Paula Santos

E

Elaine Aparecida Silvestre Costa

(Cerimônia dia 05 de Dezembro às 17h00)

_______________________________________________
· Alexandre de Castro

E

Jane de Souza Gonçalves

(Cerimônia dia 12 de Dezembro às 20h00)

__________________________________________________
· José Bibiano Bonifácio de Medeiros

E

Ana de Fátima Alves dos Santos

(Cerimônia dia 19 de Dezembro às 20h30)



MARCADOR: PROCLAMAS DE CASAMENTO

REFLEXÃO DO DIA: 2a FEIRA – 23 de novembro


Lc 21, 1-4


Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Jesus nos mostra que diante de Deus, devemos pensar de forma diferente. Não é o quanto foi dado que manifesta a generosidade da pessoa, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes, pois nos revela o relacionamento da pessoa com Deus e o seu envolvimento com ele.


MARCADOR: REFLEXÃO DO DIA - CNBB

FOTOS DA MISSA DE CRISTO REI - ANIVERSÁRIO DE PADRE RODRIGO

Nesse domingo, (22) a festa foi grande em nossa Paróquia!!!
Foi dia de Cristo Rei, encerramento do Ano Catequético e comemoramos o aniversário de nosso pároco, Pe Rodrigo que na última quarta-feira completou mais um ano de vida.
Na Comunidade Santa Teresinha e São Cristóvão, ele já havia recebido homenagem no domingo anterior (15) e aqui na matriz fizemos hoje.
Todos somos gratos a Deus por tê-lo conosco Padre Rodrigo.
Que Nossa Senhora Aparecida esteja sempre ao seu lado. Principalmente quando mais precisar de Sua intercessão.
Deus o abençoe!!!





domingo, 22 de novembro de 2009

MISSA DO DOMINGO DE CRISTO REI


Primeira leitura: Daniel 7,13-14
Seu poder é um poder eterno.

Salmo responsorial: 92(93),1ab.1c-2.5 (R/.1a)
Deus é Rei e se vestiu de majestade, glória ao Senhor!

Segunda leitura: Apocalipse 1,5-8
O soberano dos reis da terra fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai.

Evangelho: João 18,33-37
Tu o dizes: eu sou rei.

A liturgia deste domingo nos traz de novo a passagem do livro de Daniel. Em contraposição às pretensões de divindade e de domínio absoluto, típicos dos dominadores (gregos para a época do livro), Daniel vai mostrando outras imagens do verdadeiro e eterno Deus. O conteúdo dos livros ou materiais apocalípticos não devem ser tomados em sentido literal. Devem antes ser considerados e valorizados a partir da ótica da resistência, um recurso que o hagiógrafo lança mão para incutir no fiel quão perigosos são os efeitos de uma ideologia que pretende suplantar o poder e o senhorio únicos do Deus bíblico. A história tem demonstrado que, tanto os impérios como os imperadores, reinos e reis fenecem, passam, acabam e isso não vai mudar; que somente uma coisa é imutável: o poder, a glória e o reinado de Deus a favor dos oprimidos, isso nunca passará.

Celebramos a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo. Com esta ótica lemos a passagem do livro de Daniel; nela um ser semelhante a um filho do homem, recebe da parte do ancião o poder e a soberania universais. Em contraste com esta imagem de Daniel que foi assumida pelo cristianismo como uma prefiguração do reinado universal de Cristo, o evangelho de João nos apresenta o momento do juízo político de Jesus diante de Pilatos. Oficialmente Jesus não se proclamou Rei, contudo este é o argumento pelo qual os seus adversários querem que seja condenado. De fato, seus adversários já o condenaram à morte, porém eles não podiam executar a pena capital (Jo 18,31), que era direito exclusivo de Roma (jus gladiis). Por isso a insistência junto a Pilatos para que ele confirme a sentença já exarada.

Pilatos já está informado da situação e por isso pergunta diretamente a Jesus: És tu o rei dos judeus? Jesus responde com outra pergunta: indaga ao interrogador qual é a origem dessa acusação; de qualquer maneira, nesse momento se transforma em aclamação. Pilatos não está interessado em estabelecer nenhum tipo de vínculo com Jesus, contudo, segundo a forma como o evangelista João conduz o fio do relato, a realeza de Jesus é proclamada, não pelos seus conterrâneos, mas pelos pagãos.

Indiretamente Jesus responde de modo afirmativo à primeira pergunta de Pilatos, porém faz um esclarecimento que logicamente nem Pilatos nem seus acusadores podem entender: "meu reinado", ou também "minha realeza não é deste mundo", porém deve-se entender "não é a modo ou à maneira deste mundo". E o esclarecimento continua: "se minha realeza fosse desta realidade, teria sido defendido por meu exercito e não teria caído nas mãos dos judeus".

Porém, Pilatos quer uma resposta mais clara, um sim ou um não, e de novo interroga: "então, tu és rei?". De novo João coloca nos lábios de um pagão a expressão que confirma a realeza de Jesus. Pilatos o disse e assim é, porém, em seguida Jesus corrige a característica dessa realeza: "para isso eu vim, não para dominar nem para infundir terror, mas para estar a serviço da verdade".

Assim, o evangelista deixa claro em que consiste a dimensão messiânica e real de Jesus. Não se trata de um rei ao estilo dos reinados temporais, mas ao estilo já vislumbrado no Primeiro Testamento, a partir da entrega, do serviço ao projeto do Pai, que é, antes de tudo, a justiça. Esta é a verdade para João, o projeto do Pai encarnado em Jesus.

Lamentavelmente, com o correr do tempo o conteúdo deste interrogatório foi deturpado, especialmente a resposta de Jesus sobre a origem de sua realeza. Algumas correntes cristológicas, que subsistem até hoje, defendem uma dimensão "espiritual" do reinado de Jesus. Segundo isso, "meu reinado não é deste mundo" desconecta Jesus e seu evangelho de todo tipo de compromisso e de todo contato com a origem temporal, desta realidade concreta em que vivemos, e o transfere a um mundo "espiritual", ou simplesmente àquele "mundo das idéias" de Platão.

Essa falsa interpretação merece vários ajustes. Por uma parte, quando João fala de "mundo", quase sempre se refere a esta realidade habitada por seres humanos e onde se verificam as tendências mais contraditórias. As que interessam ao evangelista são aquelas que estão em oposição ao querer e à vontade de Deus. Em uma palavra "mundo" para João é uma forma sintética de referir-se a tudo que contradiz o projeto divino e que pode ser equiparado com o que ele mesmo tenta qualificar também com a expressão "trevas" em contraposição à "luz". Nesse sentido pode-se entender "meu reino não é deste mundo", "não é desses reinos ou reinados que se opõem ao querer de Deus". Sob essa ótica, Jesus realizou toda sua ação, sem nenhuma contradição com a vontade de seu Pai. Se projetamos o reinado de Jesus a uma categoria extramundana, deixamos de reconhecer seu compromisso e sua incidência nos assuntos do viver diário durante todo seu ministério público, desde a Galiléia até Jerusalém. Se sua missão fosse apenas de caráter "espiritual", não haveria a necessidade de ter-se enfrentado com as autoridades judaicas; mais ainda, poderia ter decidido tudo que tinha que dizer a partir de uma cova no deserto.

Outra consequencia que deriva de uma falsa interpretação dessa expressão tem a ver com o cristão enquanto tal. Para os que crêem que Jesus e sua obra "não são deste mundo", o mais prático é não imiscuir-se em assuntos temporais, ou melhor, não "meter-se em problemas". Lamentavelmente esta corrente conta com muitos adeptos, tanto no campo católico como no campo não católico. Enquanto quatro evangelistas, isto é, quatro das comunidades primitivas (entre muitas que haviam surgido) nos deixam um testemunho de aberto compromisso de Jesus com a causa do Pai, expressa nos pobres, um par de versículos que reflete apenas uma mínima parte do pensamento joanico sobre Jesus, acaba se tornando o argumento "definitivo" para subtrair Jesus de seu compromisso concreto, político e social, com sua geração e sua intenção de que seus seguidores fizessem o mesmo.

Não é necessário nem conveniente sublinhar tanto a "realeza" de Jesus, se isso significa distorcer seu autêntico e efetivo projeto de vida; isso provoca muito dano, sobretudo aos mais oprimidos, apresentar essa imagem monárquica e principesca de um Jesus que, na verdade, dedicou toda sua vida e suas energias a desmascarar e a lutar contra esse tipo de estrutura.

PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA

Festa de Cristo Rei coincide com encerramento do Ano Catequético


Nesse domingo, 22 de novembro, a Igreja celebra a festa de Cristo Rei e o Dia Nacional dos Cristãos Leigos. Este ano, a festa coincide com o encerramento do Ano Nacional Catequético, lançado pela CNBB no mês de abril.

Segundo o presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, Dom José Luiz Bertanha, a data foi escolhida porque "na ocasião (Festa de Cristo Rei), os leigos da Ação Católica faziam sua adesão de pertença a esse movimento e, nessa festa, a cada ano, renova-se o compromisso com o reinado de Jesus de Nazaré, contribuindo com a construção da sociedade justa, fraterna e solidária; para que haja vida para todos", recorda o bispo.

Segundo o documento Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II, "pelo nome de leigos são compreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso". O termo é usado na Igreja para designar os que foram batizados, mas que não receberam nenhum ministério ordenado, como por exemplo, bispos, padres e diáconos.

"O Concílio Vaticano II resgatou o papel fundamental dos leigos como membros do Povo de Deus e protagonistas da Evangelização e da promoção humana", explica Dom Bertanha. "São homens e mulheres da Igreja no mundo e homens e mulheres do mundo na Igreja", completa.

Este ano, a comemoração do Dia dos Leigos coincide com o encerramento do Ano Catequético Nacional lançado pela Igreja no Brasil. Segundo cálculos da CNBB, no país há mais de 600 mil catequistas e a maioria são leigos.

FONTE: CANÇÃO NOVA
MARCADOR: ANO CATEQUÉTICO

UM REI QUE SE DOA


O diálogo de Jesus com Pilatos é um dos mais ricos de toda a Bíblia. Verdades são discutidas entre o poder opressor – chefe de uma máquina de dominar, de um império sanguinário – e alguém que vem apresentar outro modelo de poder: o poder-serviço. O mesmo João, que narra esse diálogo, narra a apaixonante passagem do lava-pés.

Não há diferença de conteúdo entre as duas passagens. Jesus é rei, e seu reinado é confessado, quase com sarcasmo, por Pilatos. Mas Jesus, firme, não diz que Pilatos está errado nem desvia o olhar. Ele veio anunciar o seu reino. E aponta para o lava-pés.

Um mundo de oprimidos, de excluídos e massas sobrantes, e Jesus diz que veio para eles. Que reino absurdo é esse onde pobres e deserdados terão lugar prioritário? Em que pessoas ditas “de má vida” entrarão primeiro que os que batem no peito centenas de vezes por dia?

Esse é o reino cuja constituição Jesus escreveu durante sua vida pública. Escreveu-a com sua prática e, no fim, com seu sangue. Não foi de outro jeito, porque foi para isso que ele veio. A encarnação não tem outro sentido senão mostrar este reino: o reino do “Abba”, do papaizinho, último segredo que Jesus nos revela quando clama pelo Pai do alto da cruz. Deus é nosso “Abba”, e seus valores não podem ser sustentados por exércitos violentos. Afinal, o amor, a mansidão, a fome de justiça, a humildade, o desejo de servir, a própria pobreza nascem de dentro para fora. Esses valores se explicitam depois que o amor de Deus nos queimou por dentro, depois de lhe dizermos, quase num grito: “Basta” o Senhor nos conquistou e já não tenho outra coisa a não ser segui-lo e viver seus valores!”

No momento em que o mundo se encontra na encruzilhada entre o continuar sendo e o deixar de existir; no momento em que cada vez mais se busca a banalidade do consumo e da imagem a todo custo; no momento em que o ter é a única razão da existência, o valor dos valores, aí estão os valores de Cristo, que deve ser, de fato o nosso rei.

Carlos Francisco Signorelli
Presidente do CNLB

FONTE: FOLHETO O DOMINGO

sábado, 21 de novembro de 2009

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO



A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela que muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.


Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

FONTE: CANCAO NOVA

SENHA DO DIA 21 DE NOVEMBRO

Bom Dia !!

Tudo que exige sacrifício, esforço, renúncia, dá novas forças para seguir em frente.
O melhor exemplo é o do atleta vitorioso. Alcança um objetivo, uma vitória que o leva às lágrimas de tanta emoção. Porém, em todas as entrevistas que já vi, respondem a mesma coisa: estão prontos para enfrenar outros desafios.
O mesmo acontece com aqueles que "fracassaram". A resposta é a mesma: seguir em frente, melhorar para chegar mais longe.
Essa é a função do momento presente. Renovar as forças, reavivar o entusiasmo, dar sentido à luta. Se um simples ideal esportivo leva a uma grande força de vontade, imaginemos o que pode fazer um ideal de natureza divina.
Para hoje, dia 21 de Novembro:

" DEIXAR-SE REAVIVAR PELA VONTADE DE DEUS DO MOMENTO PRESENTE "
Apolonio

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Evangelização: missão e desafio - 5



Ainda conversando sobre o processo catequético e suas mudanças ao longo dos tempos, vale aprofundar a importância das Missões Populares nesse processo, resultante do movimento gerado pelo Concílio de Trento.

Depois da tempestade da Reforma Protestante, forma-se uma verdadeira correnteza catequética. As águas do cristianismo transbordam das margens estreitas da hierarquia e, por todo lado, brotam esforços que revelam a preocupação dos pastores católicos com seu rebanho. Um verdadeiro exército do papa se põe a serviço da defesa da fé. Enquanto jesuítas ensinam os exercícios espirituais para uma elite seleta, missões populares são organizadas e se difundem por todo canto. Mais e mais catecismos são editados. O imaginário criado por Trento estava carregado de força amedrontadora e o medo teve papel decisivo na criação da identidade tridentina, graças ao imaginário social. Fez sucesso o Catecismo Histórico e Doutrinal, de D. Joaquim da Encarnação, publicado em 1757, que foi veículo inconteste da chamada “Teologia do Medo”. O capítulo 44 sobre o Inferno se tornou amplamente conhecido, tornando-se a base das missões populares. Essa teologia encontrou campo fértil no coração inseguro do povo, dando asas à imaginação fantasiosa de muitos. Ainda hoje deparamos com imagens de Deus, presentes na catequese, que têm sua fundamentação nesta obra e em suas idéias amplamente divulgadas por missionários piedosos. Depois do Catecismo de D. Joaquim da Encarnação, logo em seguida, em 1777, expoente importante na confecção de um outro catecismo será Roberto Belarmino. Seu trabalho consistiu em formular perguntas que um mestre usaria para examinar seu discípulo: uma argüição religiosa.

Esses catecismos populares corriam mundo por meio das missões, chegando a todos os rincões. Com eles, eram veiculados temas importantes – principalmente os de relação estreita com a salvação eterna –, que muito marcavam o povo simples de fé católica. Formulados a partir do imaginário espaço-temporal acerca dos chamados novíssimos do homem, ou melhor, da compreensão da vida além morte como um lugar para o qual se vai depois da morte, esses catecismos adotavam uma linguagem que causa espanto ao leitor moderno. O tema da vida eterna, com tudo o que envolve este cenário, sempre foi um campo aberto para especulações sem fim. Por meio das pregações, os católicos eram incitados a crer em Deus, sob pena de castigos horrendos. A única solução era buscar os sacramentos e a vida piedosa, veículos capazes de preservar de tais males. Eis a seguir alguns desses temas.

a) O Limbo: Entendido como um lugar para o qual as crianças não-batizadas iriam depois da morte, o limbo nunca fez parte da doutrina oficial da Igreja, mas tornou-se sobremaneira conhecido por meio das missões populares, sendo um dos temas preferidos dos pregadores. Por detrás de tal conceito, estava a preocupação com a salvação das almas, mediante o seguinte princípio: “Se não batizar a criança e ela morrer, com certeza, ela vai para o limbo!”. O limbo era entendido como um lugar sem sofrimentos, mas também sem alegrias sobrenaturais, pois nele Deus não se faz presente. Mas a ausência de Deus e de sua luz maravilhosa causavam horror em todos os pais extremosos, que corriam a batizar os filhos, tão logo eles nasciam. De tal forma este costume de batizar recém-nascidos se difundiu, que as mães, ainda de resguardo – quarenta dias de repouso após o parto –, faziam-se representar por uma pessoa de sua confiança no ato do batismo do filho. Daí o costume de se arranjar uma “madrinha de represente”. Uma vez que o limbo não dava esperanças de passagem para outro estágio melhor, seu caráter aterrador era elevado à máxima potência, o que não era o caso do purgatório, pois, neste, uma vez expiadas as penas devidas, a alma era elevada ao céu.

b) O purgatório: Se o limbo era um incentivo para o batismo das crianças, o purgatório(1) , de algum modo, era um estímulo para a vida de oração e a prática da piedade em geral (inclusive os sacramentos da Penitência e da Eucaristia). Para contrabalançar o impacto amedrontador das pregações e missões era incentivada a prática regular dos sacramentos. Assim, uma vez cometido o pecado, o perdão era garantido por meio da confissão sacramental, mas permanecia a mancha da qual só era possível ficar livre no purgatório, um lugar de fogo e tormentos. Mas o tempo do purgatório podia ser abreviado mediante práticas e orações indulgenciadas, mais conhecidas como jaculatórias. Vem daí o costume de repetir essas minúsculas orações durante todo o tempo. A cada número de orações correspondia um tempo a menos de purgatório. Essas indulgências podiam ser lucradas para benefício próprio ou de outrem. Tendo-se um parente que já morreu, caso ele estivesse no purgatório pagando por seus pecados ou pela mancha deles, era possível livrá-lo desse tormento com as devoções recomendadas, ou pelo menos dar uma pequena contribuição para seu alívio. Alguns pregadores populares exploravam de tal forma essa Teologia do Medo que ainda é possível encontrar em plena Pós-Modernidade pessoas que fundamentam sua piedade no seguinte axioma: “Um dia no purgatório é como mil dias na terra”. Logo, o máximo sofrimento neste mundo que passa não tem comparação com o tormento experimentado neste lugar de horrores, onde o relógio do tempo não segue as regras do chronos terrestre, ao contrário, seu ritmo é dolorosamente lento. Daí o incentivo para a ascética e a mística do sofrimento.
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(1)-Apesar de alguns textos bíblicos (2Mc 12,42-45; Eclo 7,33; Tb 4,17; 1Cor 3,12-15) darem margem para se pensar num processo de purificação e de essa purificação já ser tema teológico dos Padres da Igreja (cf. ORÍGENES, Contra Celso, 5,215), o termo purgatório entra no léxico do magistério eclesiástico por meio de Inocêncio IV (1254). O pressuposto de tal doutrina assenta-se na distinção teológica entre o pecado e as penas contraídas com o pecado, aliada à idéia de que nem toda conseqüência da culpa é eliminada com o perdão dos pecados.
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c) O inferno: A pregação sobre o inferno diz respeito ao pecado mortal. Ia para o inferno quem morresse com tal pecado, mas o problema é que, mesmo tendo uma definição teórica, não havia clareza sobre qual pecado era mortal e qual era venial. Tal pregação servia de estímulo para se buscar a Unção dos Enfermos, em caso de risco de vida, e para estimular a prática dos dez mandamentos. Quem caísse em tentação e pecasse estava sujeito a uma punição muito severa. Nunca era possível saber, com certeza, se o pecado cometido levava ao purgatório ou ao inferno. Melhor se cuidar, afinal, o inferno é um lugar no qual, uma vez tendo entrado, dele não é mais possível sair e, como companhia, só se têm os condenados e os demônios, que se obstinaram no erro e não se converteram ao Senhor. Os tormentos do inferno são tais que é impossível descrevê-los. Só é possível um ensaio: um lugar de treva total e desespero sem alívios; cheio de bichos, fedor, aflições e lágrimas; onde o calor é máximo, e, no entanto, ao mesmo tempo, o frio é insuportável. Como disse Guimarães Rosa, “o inferno é um sem-fim que não se pode ver”. Mas o pior ainda está por vir: o desespero de se saber que não há saída, que o tempo parou e nada concorre a favor do condenado.

Balanço geral
Mesmo reconhecendo todo o esforço do Concílio de Trento e o brilho de suas respostas para as questões propostas naquele momento específico, é preciso admitir que a pregação popularizada subseqüente, desencadeada a partir da teologia tridentina, propagou uma formação católica que atemorizava consciências. De tal discurso, não se podia esperar mais que a implantação definitiva da Teologia do Medo, com imagens muito extravagantes de Deus, a necessidade urgente de mediadores – Nossa Senhora e os Santos, as almas do Purgatório –, a busca supersticiosa dos sacramentos como meio mágico de salvação, o desconhecimento total da Bíblia, a veneração dos representantes da Igreja como figuras sagradas capazes de espantar o perigo e o mal, e outras conseqüências.

Com as mudanças advindas dos novos tempos, mesmo com todo o receio da Igreja quanto a esse processo de modernização, novos sujeitos se faziam presentes no cenário da Igreja. O Vaticano II já estava sendo gestado no ventre fértil de pessoas cheias de lucidez e ávidas de mudanças. Mas isso é assunto para a próxima semana.

SOLANGE MARIA DO CARMO
DOUTORANDA EM CATEQUESE E PROFESSORA DE TEOLOGIA BÍBLICA NA PUC-BH
AUTORA DA COLEÇÃO CATEQUESE PERMANENTE DA PAULUS EDITORA COM Pe ORIONE (MATERIAL QUE SERÁ ADOTADO PELA DIOCESE DE LORENA EM 2010)

MARCADOR: SOLANGE MARIA DO CARMO