Basílica de São Paulo, em Roma, recordada na Catequese, desta quarta-feira, pelo Papa Bento XVI.
As obras primas de arte são incompreensíveis se não se tem em conta a alma religiosa que as inspirou e, por isso, entre fé e arte existe uma sintonia profunda. A afirmação foi feita pelo Papa Bento XVI durante a audiência geral, desta quarta-feira, 18, no Vaticano. No dia em que a Igreja celebra as Basílicas de São Pedro e São Paulo, Bento XVI dedicou a Catequese à beleza e ao significado das grandes catedrais europeias e recordou o encontro que terá com os artistas no próximo sábado.
O Papa falou das catedrais como uma das criações artísticas mais elevadas da humanidade, fruto da fé na Idade Média cristã. Quando a fé celebrada na liturgia encontra a arte, revela-se uma sintonia profunda, porque ambas podem e querem falar de Deus, tornando visível o invisível, destacou o Pontífice.
Bento XVI explicou que as catedrais românicas se distinguem pela solidez de suas paredes, por seu tamanho e suas linhas, simples e essenciais. Como novidade, introduziram as esculturas, cujo papel era principalmente pedagógico. Em seus pórticos, predomina a representação de Cristo como juiz universal, significando que Ele é a porta que leva ao céu. Ao entrar na Igreja e participar da celebração litúrgica, os fiéis podiam saborear, antecipadamente, a bem-aventurança eterna.
As catedrais góticas, por sua vez, são uma síntese harmoniosa de fé e de arte. Diferenciam-se das românicas por serem mais altas e luminosas. Com sua linha arquitetônica, expressavam o anseio da alma a Deus. A escultura gótica, representando cenas do Evangelho, dos mistérios do ano litúrgico, da Virgem Maria ou dos santos, fez daqueles templos "Bíblias de pedra".
Direitos das crianças
No final do encontro, o Papa recordou o 20º aniversário da adoção da Convenção sobre os direitos das crianças, na próxima sexta-feira 20. Na sede da ONU, em Nova York, será celebrado o Dia Mundial de Oração e Ação pelas Crianças.
Bento XVI dirigiu seu pensamento a todas as crianças do mundo, destacando especialmente os menores que vivem em situações difíceis, violados e abusados, e sofrem por causa de doenças, guerras ou fome.
O Pontífice convidou os fiéis a unir-se à sua oração e apelou à comunidade internacional para que multiplique seus esforços a fim de oferecer uma resposta apropriada aos dramáticos problemas da infância. Ao mesmo tempo, desejou o generoso envolvimento de todos para que sejam reconhecidos os direitos das crianças e respeitada sempre mais a sua dignidade.
FONTE: CANÇÃO NOVA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Seja bem vindo (a)!!! Deixe seu comentário. Será bem legal.
Obrigada. Volte sempre!!!!!