Epifania, termo de origem grega, significava autonotificação, manifestação de uma autoridade ou de uma divindade à comunidade. Já nos primeiros séculos do cristianismo, passou a ser uma festa cristã assumida pela Igreja para celebrar a manifestação de Jesus. No Oriente ela foi designada “festa do Natal do Senhor”, o seu aparecimento na carne. No Ocidente, passou a celebrar a “revelação de Jesus ao mundo pagão”. Jesus não veio somente para um povo, o povo judeu, mas veio para todos. Sua proposta de vida é para todos; a salvação que trouxe está aberta a todas as gentes. Essa salvação não vem dos poderosos de Jerusalém, mas dos pequenos da periférica Belém. Diante do nascimento de Jesus, duas atitudes são possíveis: aceitá-lo ou rejeitá-lo. O evangelho desta festa nos mostra claramente que ele é buscado pelos magos e rejeitado pelos reis. A Epifania é a festa da sua manifestação a todos os povos, representados pelos magos. Desde criança, Jesus provoca decisão a favor dele ou contra ele.
Há, ainda hoje, os que se deixam guiar pela estrela e os que a ignoram ou não a percebem. Jesus é a estrela guia de nossa vida. Deus ilumina a humanidade com a pessoa de seu Filho, luz do mundo. Cabe a cada um deixar-se iluminar e guiar por Jesus ao longo deste ano e sempre.
Fazer o caminho dos magos é santificar-se e santificar a sociedade. É esforçar-se para que as propostas do menino que nasceu em Belém sejam aceitas por todos e assim possam gozar de mais vida e dignidade. “A experiência mais humana e humanizante é professarmos com palavras e gestos a fé no Deus de Jesus, guiados pela estrela, seguindo a luz da paz, justiça e fraternidade”.
Pe. Nilo Luza, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO "O DOMINGO"
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