CAMPANHA DA FRATERNIDADE

3. CF E TEMPO QUARESMAL

Um dos aspectos mais importantes da liturgia católica é o ano litúrgico com os seus ciclos e tempos. No ano litúrgico encontramos inicialmente o ciclo do Natal, que compreende um tempo preparatório, o tempo do Advento, a celebração do Natal e o tempo do Natal, que se prolonga até a festa do Batismo do Senhor. O outro é o ciclo pascal, que compreende um tempo preparatório, o tempo da Quaresma, a celebração do Tríduo Pascal, na Semana Santa, e o tempo pascal, que se prolonga até o domingo de Pentecostes. Por fim, temos o tempo comum, dividido em duas partes: a primeira se inicia após a festa do Batismo do Senhor e se prolonga até a terça-feira de carnaval, e a segunda começa após Pentecostes e se prolonga até o Advento.

A Campanha da fraternidade é realizada no tempo da Quaresma. Esse tempo de preparação para a Páscoa tem como características a penitência e a conversão, e as suas práticas principais são a oração, o jejum e a esmola. Pela oração, abrimo-nos aos canais da graça, tão necessária para a nossa conversão. Pelo jejum, unimo-nos aos canais da graça, tão necessária para a nossa conversão. Pelo jejum, unimo-nos a Cristo na cruz, na mortificação. Pela esmola, transformamos o nosso jejum em caridade, caminho de perdão para os nossos pecados.

Essa prática deve ter lugar tanto na vida pessoal como na comunidade. A Campanha da Fraternidade é poderoso instrumento para a vivência comunitária do tempo quaresmal, enquanto nos possibilita a tomada de consciência do pecado, causa dos problemas, e nos convida a viver comunitariamente as três práticas características desse tempo litúrgico. É por isso que, todos os anos, o papa envia uma mensagem de apoio à Campanha da Fraternidade e de estímulo para que todos os cristãos dela participem.

Pe. José Adalberto Vanzella

(Secretário-executivo da CF)

Texto publicado no folheto “O Domingo”