O grande anúncio ressoa por toda parte: Cristo ressuscitou! Essa é a sublime notícia que cristãos do mundo inteiro proclamam aos quatro cantos do universo. Com sua morte e ressurreição, Cristo se torna cabeça da nova humanidade. É o primeiro dia de uma semana que não tem ocaso.
Segundo o evangelho de hoje, o fato da ressurreição mobiliza a primeira comunidade cristã. Maria Madalena, a primeira testemunha da ressurreição e representante da comunidade, vai ao túmulo bem cedo, volta correndo, anuncia aos discípulos a boa-nova. Estes saem apressados para constatar o fato: vendo, acreditam no que foi dito pela mulher; e as palavras do Mestre começam a fazer sentido. A partir disso, seus olhos se abrem e eles iniciam a nova caminhada sem a presença física de Jesus.
Ressuscitando, Jesus vence a morte e todos os empecilhos à vida. A vida que brota da morte não é o retorno à existência física de antes, mas é vida completamente nova e transformada, como o demonstram as aparições do Senhor. Os sinais de morte – sepulcro, faixas e panos – ficaram para trás, já não o acompanham porque ele não é mais prisioneiro das malhas da morte, mas vive a plenitude da vida.
Para quem tem fé, fundamentada nas Escrituras, a história não termina no túmulo, como queriam aqueles que desejaram a morte de Jesus. Deus mostra que a força do amor é muito maior que o desejo da morte. O amor vence as barreiras que impedem as pessoas de viver e as faz acelerar os passos em busca dos objetivos. Quem ama não espera, mas faz acontecer.
Pe. Nilo Luza, ssp
Texto publicado no folheto “O Domingo”
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