15. COLETA NACIONAL
O próximo domingo – domingo de Ramos – marca o encerramento da Campanha da Fraternidade. Nesse dia, é realizada a coleta nacional da solidariedade como gesto concreto da Campanha da Fraternidade. Essa coleta não pode ser considerada simples doação. Deve ser muito mais do que isso.
Em primeiro lugar, deve ser fruto do jejum quaresmal: ou seja, tudo aquilo que deixei de consumir durante a Quaresma deve ser doado aos pobres. A doação do fruto do jejum de muitos para a coleta nacional da solidariedade vai subsidiar projetos sociais voltados para os atingidos por catástrofes climáticas. Também vai subsidiar projetos de prevenção de catástrofes, seja pela educação e formação da consciência, seja pela atuação preventiva junto às comunidades mais pobres.
Essa coleta também não pode significar simplesmente uma contribuição, como se, com ela, alguém já tenha feito a própria parte. Ela deve ser sinal de um compromisso de vida decorrente do processo de conversão e, portanto, de envolvimento pessoal na causa de um mundo melhor para todos. Não se trata de transferência de responsabilidades por meio de um auxílio econômico, pois a conversão exige muito mais do que isso.
Com a graça de Deus e a generosidade de todas as pessoas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil espera poder, a cada ano, custear um número cada vez maior de projetos sociais, pois isso é evangelização. É evangelização porque mostra ao mundo as exigências da caridade. É evangelização porque mostra que a fé não é algo alienado. É evangelização porque mostra ao mundo a face amorosa de Deus. É evangelização porque mostra os cristãos, como discípulos e missionários, pondo em pratica o novo mandamento que Jesus nos deu: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
Pe José Adalberto Vanzella
Secretário-executivo do R. Nordeste 5
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
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