Nesta segunda-feira, 19, os bispos do Sínodo para a África suspenderam suas atividades no Vaticano e foram até a sede da prefeitura de Roma, o Capitólio, para se reunirem com os romanos e os africanos residentes na cidade. O encontro aconteceu em parceria com a Rádio Vaticano e o Secretariado do Sínodo dos Bispos e teve como tema "Que parceria para a reconciliação, a justiça e paz".
Após a saudação do prefeito da cidade, Gianni Alemanno, o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterovic, relatou como tem sido as atividades durante o Sínodo. O bispo destacou a vitalidade dos padres sinodais, representada pelo fato de que quase a metade dos membros participa de um Sínodo pela primeira vez. Ele ressaltou esta cooperação entre "o velho e o novo", citando um ditado africano que diz que "os jovens caminham mais rápido, mas os anciãos conhecem o caminho".
Dom Eterovic comentou o bom trabalho dos padres sinodais, feito não somente de aspectos positivos, mas também de negativos, reconhecendo com humildade os limites humanos. "Todas as análises, todavia, são feitas sob a perspectiva da fé, que constitui a contribuição específica e qualificada da Igreja sobre os problemas que hoje afligem a África", destacou.
A seguir, foi a vez do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da Rádio Vaticano, padre Federico Lombardi, que evidenciou a vocação da cidade de estar sempre aberta ao encontro dos povos. Por se encontrar no Mediterrâneo, Roma olha para a África a partir de uma posição privilegiada, por ser o continente mais próximo.
Ele fez votos de que exista uma nova parceria com o continente, feita de respeito e igualdade, pois a mentalidade "colonizador-colonizado" já está ultrapassada. Falando da ocasião que permitiu este congresso, ou seja, o Sínodo, padre Lombardi recordou que vai além de um evento simplesmente eclesial, mas envolve toda a sociedade e todo o continente.
Estavam ainda presentes o presidente da comunidade romana de Santo Egídio, Andrea Riccardi, representantes do governo italiano, organizadores do congresso e o vice-diretor da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
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