quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ANO CATEQUÉTICO


11. UMA CATEQUESE PARA A PAZ

Todos sabemos que a juventude é a etapa em que as pessoas começam a tomar suas primeiras grandes decisões – o que quase nunca é fácil, pois implica maior grau de lucidez e responsabilidade. Daí a necessidade de os pais, religiosos, educadores e amigos darem uma orientação segura, mas sem que substituam o próprio jovem, pois ele é quem deve começar a assumir o seu destino.

Um dos perigos que costumam aflorar nessa fase, podendo derivar em implicações prejudiciais à vida dos jovens, é o descuido e até mesmo o pouco caso com a orientação religiosa. Com freqüência verificamos a distância que muitos jovens tomam da religião. Pode ser, e é bem comum, que as moças e os rapazes estejam refutando determinado tipo de religião que lhes foi apresentado. Certa catequese, assim como as atitudes dos adultos – também de clérigos autoritários ou permissivos -, apresentou-lhes mais uma caricatura do que a verdadeira religião cristã e católica. Sob esse aspecto, os jovens, com seu comportamento, questionam a cada um de nós que lhes transmitimos o nosso universo de valores.

Mas, exatamente porque a juventude é também uma idade de grande vulnerabilidade, é preciso que lhe seja oferecida a oportunidade de fortalecer seu caráter, sua generosidade, seu idealismo. Só assim as suas opções fundamentais terão chances de sobrevivência, para que os futuros líderes de nossas comunidades não caiam no conformismo e no deboche, deixando de ser um fermento renovador.

É o momento em que lhe devemos transmitir uma catequese que denuncie o egoísmo e apresente o sentido humano e cristão do trabalho, da dignidade, liberdade e solidariedade humanas; a busca da justiça e do perdão; o valor insubstituível de uma alegria que brota da convivência amorosa com Jesus Cristo e com os que são o objeto da sua predileção, os pobres e os pecadores.

Será que nosso mundo não precisa de jovens moldados pelo espírito das bem-aventuranças? Não seria essa a melhor forma de ultrapassar o limiar da violência e nos reconduzir a um mundo de paz?

Domingos Zamagna
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