Neste domingo, 8, os bispos reunidos na 49ª Assembleia Geral da CNBB, participaram da Santa Missa, na Basílica Nacional de Aparecida. Entre as intenções da Celebração, esteve também a homenagem do clero ao Dia das Mães.
O Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, presidiu a Missa, e destacou, em sua homilia, a beatificação de João Paulo II, em 1º de maio, que reuniu quase dois milhões de peregrinos em Roma.
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.: Cobertura completa da Assembleia dos Bispos 2011
.: Fotos da 49ª Assembleia da CNBB no Flickr
"Todos nós guardamos a mais grata recordação de suas visitas apostólicas ao Brasil. Em 1980, ano que esteve também em Aparecida, em 1991 e 1997, na Celebração da Jornada Mundial das Famílias e, sobretudo, guardamos na memória e no coração suas mensagens tão ricas para a Igreja e o povo (...) Pedimos sua intercessão para que Deus proteja nosso povo e guie nosso país na justiça, solidariedade e paz", recordou o Dom Raymundo.
Em seguida, destacou a liturgia deste domingo. O Arcebispo explicou que, na primeira leitura de Atos dos Apóstolos, vemos Pedro que, em seus discurso aos judeus, afirma que Cristo ressuscitou e que a paixão de morte de Jesus foram os caminhos escolhidos por Deus para realizar nossa salvação, e como esses acontecimentos já haviam sido previstos no Antigo Testamento.
"Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse" (Atos 2, 23-24).
Dom Raymundo ressaltou que a leitura do Evangelho de hoje, que narra o encontro de Jesus com os discípulos de Emaús, é uma das mais belas páginas do Novo Testamento, em sua opinião.
Após a morte de Jesus, os dois discípulos ficaram desanimados e descrentes da ressurreição de Cristo e resolveram abandonar os outros discípulos e voltar ao seu povoado, chamado Emaús. "O próprio Jesus Ressuscitado vai ao encontro deles, e enquanto caminhavam Jesus revê com eles a história de Israel e explica todas as passagens da Escritura que falavam a seu respeito".
"Jesus mostrava que a cruz não foi um fracasso e que tudo aconteceu com Cristo porque fazia parte do plano salvífico de Deus. 'Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?' (Lc 24,26)", explicou o arcebispo.
E continuou, "ao chegarem ao seu destino, os discípulos decidiram convidar Jesus para permanecer com eles, pois já estava anoitecendo. Ao sentar com eles para a refeção, Jesus tomou o pão, o abençoou, partiu e o distribuiu. Neste momento, diz o Evangelho, seu olhos se abriram e reconheram que era Jesus. Ele porém desapareceu da frente deles".
Dom Raymundo destacou que os dois discípulos, "após terem reconhecido a presença do Ressuscitado na Escritura e na Eucaristia, recobraram o entusiamo perdido e voltaram a Jerusalém, para se integrarem novamente à sua comunidade. E confirmados na sua fé pelo testemunho dos onze, de que realmente Jesus Ressuscitou e apareceu a Simão, os dois discípulos se tornaram, junto com os apóstolos, missionários do Senhor Ressuscitado".
"O Cristo Ressuscitado continua presente no meio de nós e caminha conosco. E nós também podemos encontrá-lo na fé recebida e vivida na Igreja, que é a nossa casa. Como aconteceu com os discípulos de Emaús, Jesus continua vindo ao nosso encontro e podemos fazer uma experiência de encontro de fé com Ele", afirmou.
O Arcebispo relembrou ainda que, no Documento da V Conferência, de Aparecida, entre os lugares indicados para um encontro com Cristo, estão a Sagrada Escritura, a Eucaristia e a Comunidade.
E concluiu a homilia, parabenizando as mães. "Celebrar a mãe também é celebrar sua presença no lar, que acolhe, educa, ajuda a vencer. Neste dia, queremos parabenizar e agradecer as mulheres desse imenso Brasil que vivem sua vocacao materna".
Ao final da Celebração, Dom Raymundo fez a consagração a Nossa Aparecida.
Assista íntegra da homilia de Dom Damasceno
O Arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, presidiu a Missa, e destacou, em sua homilia, a beatificação de João Paulo II, em 1º de maio, que reuniu quase dois milhões de peregrinos em Roma.
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"Todos nós guardamos a mais grata recordação de suas visitas apostólicas ao Brasil. Em 1980, ano que esteve também em Aparecida, em 1991 e 1997, na Celebração da Jornada Mundial das Famílias e, sobretudo, guardamos na memória e no coração suas mensagens tão ricas para a Igreja e o povo (...) Pedimos sua intercessão para que Deus proteja nosso povo e guie nosso país na justiça, solidariedade e paz", recordou o Dom Raymundo.
Em seguida, destacou a liturgia deste domingo. O Arcebispo explicou que, na primeira leitura de Atos dos Apóstolos, vemos Pedro que, em seus discurso aos judeus, afirma que Cristo ressuscitou e que a paixão de morte de Jesus foram os caminhos escolhidos por Deus para realizar nossa salvação, e como esses acontecimentos já haviam sido previstos no Antigo Testamento.
"Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse" (Atos 2, 23-24).
Dom Raymundo ressaltou que a leitura do Evangelho de hoje, que narra o encontro de Jesus com os discípulos de Emaús, é uma das mais belas páginas do Novo Testamento, em sua opinião.
Após a morte de Jesus, os dois discípulos ficaram desanimados e descrentes da ressurreição de Cristo e resolveram abandonar os outros discípulos e voltar ao seu povoado, chamado Emaús. "O próprio Jesus Ressuscitado vai ao encontro deles, e enquanto caminhavam Jesus revê com eles a história de Israel e explica todas as passagens da Escritura que falavam a seu respeito".
"Jesus mostrava que a cruz não foi um fracasso e que tudo aconteceu com Cristo porque fazia parte do plano salvífico de Deus. 'Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?' (Lc 24,26)", explicou o arcebispo.
E continuou, "ao chegarem ao seu destino, os discípulos decidiram convidar Jesus para permanecer com eles, pois já estava anoitecendo. Ao sentar com eles para a refeção, Jesus tomou o pão, o abençoou, partiu e o distribuiu. Neste momento, diz o Evangelho, seu olhos se abriram e reconheram que era Jesus. Ele porém desapareceu da frente deles".
Dom Raymundo destacou que os dois discípulos, "após terem reconhecido a presença do Ressuscitado na Escritura e na Eucaristia, recobraram o entusiamo perdido e voltaram a Jerusalém, para se integrarem novamente à sua comunidade. E confirmados na sua fé pelo testemunho dos onze, de que realmente Jesus Ressuscitou e apareceu a Simão, os dois discípulos se tornaram, junto com os apóstolos, missionários do Senhor Ressuscitado".
"O Cristo Ressuscitado continua presente no meio de nós e caminha conosco. E nós também podemos encontrá-lo na fé recebida e vivida na Igreja, que é a nossa casa. Como aconteceu com os discípulos de Emaús, Jesus continua vindo ao nosso encontro e podemos fazer uma experiência de encontro de fé com Ele", afirmou.
O Arcebispo relembrou ainda que, no Documento da V Conferência, de Aparecida, entre os lugares indicados para um encontro com Cristo, estão a Sagrada Escritura, a Eucaristia e a Comunidade.
E concluiu a homilia, parabenizando as mães. "Celebrar a mãe também é celebrar sua presença no lar, que acolhe, educa, ajuda a vencer. Neste dia, queremos parabenizar e agradecer as mulheres desse imenso Brasil que vivem sua vocacao materna".
Ao final da Celebração, Dom Raymundo fez a consagração a Nossa Aparecida.
Assista íntegra da homilia de Dom Damasceno
FONTE: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281610
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