A mais perfeita imagem do Pai celeste está reproduzida na pessoa do seu Filho, Jesus Cristo. Ele é o sinal visível e o sacramento do Deus invisível. Ele é a palavra eterna feita carne humana.
Jesus é o rosto humano de Deus. Portanto, quem vê Jesus está vendo o Pai. Hoje, porém, só podemos contemplar a imagem do Pai refletida no rosto dos irmãos e irmãs. E é bom lembrar que essa descoberta não é privilégio e competência de especialistas, como teólogos, cientistas, letrados ou mesmo contemplativos. Porque Deus está sempre ao alcance de todos, especialmente dos pequeninos, dos humildes, dos esquecidos da sociedade.
A nós, cristãos esclarecidos, cabe a tarefa de anunciar ao mundo atual que Deus continua presente em nosso meio com seu incansável amor de Pai. Aliás, nós, Igreja de Cristo, temos muita dívida para com o mundo: somos-lhe devedores das manifestações do amor e da paz, da justiça e da esperança. Acima de tudo, somos-lhe devedores por receber o Deus que se encarnou em Jesus Cristo.
Ocorre que, para ajudarmos o homem e a mulher de hoje a descobrir e aceitar a presença de Deus, belos discursos já não bastam. O que convence mesmo é a vivência cristã. Bem sabendo que nossa vida pode chamar-se cristã só quando der o testemunho de sua fé, de sua esperança e de seu amor.
Como o Filho de Deus, encarnado em nossa história, se tornou o sacramento visível e o rosto humano do Deus invisível, assim nós, de acordo com nosso compromisso batismal, nos tornaremos imagens vivas do próprio Cristo. De maneira que o mundo, vendo em nós refletida a imagem de Cristo, possa chegar ao conhecimento do Pai celeste e de seu infinito amor por nós.
Pe. Virgílio, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
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