Receber um copo de água quando estamos cansados e com sede é muito gratificante – refaz as forças e o otimismo em continuar a viver. Jesus busca junto à mulher samaritana água para saciar a sede, mas no fim quem dá a verdadeira água viva que mata a sede dos anseios humanos é ele próprio. É Jesus que oferece à mulher a água que sacia a sede de Deus e do seu reino.
Necessitamos de muitas coisas – umas mais, outras menos indispensáveis. Entre as primeiras temos a água, sem a qual não há vida. Ela é símbolo da vida que vem de Deus, e só ele a pode dar. Como diz um ditado nômade: “Pede o leite à cabra, um filho à mulher, porém a água só a Deus”. Foi isto que a samaritana disse a Jesus: “Dá-me dessa água”. Por fim, a samaritana se torna uma mensageira de Jesus e muitos creram nele por causa do anúncio da mulher. Considerada estrangeira e pecadora, nenhum homem se arriscava a conversar com ela. Jesus quebra todo preconceito religioso, étnico e de gênero e a transforma numa missionária.
O relato evangélico celebra a “festa do encontro” de duas pessoas necessitadas uma da outra. Jesus é o esposo que alegra o coração da mulher. Alegria que deve ser anunciada e partilhada com os outros. A exemplo da samaritana, quem ouve a voz de Jesus e bebe da fonte de água viva que ele oferece torna-se água viva que ele oferece torna-se testemunha viva de Deus no seio da sociedade.
Pe. Nilo Luza, ssp
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
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