A liturgia da palavra
deste domingo (19), traz o texto que representa o coração e os sentimentos de
Maria quando Isabel a reconhece, ao pulo de João Batista em seu ventre, como a
mãe do Senhor. Através desta leitura,
que inspirou o canto e a oração Magnífica, a bíblia traz a afirmação de
Maria como mãe, mas não como qualquer
mãe, e sim como a mãe do salvador.
Fiel e perseverante a
jovem, virgem e mãe, disse sim diante de um futuro incerto. Experimentou o amor
divino através do contato com a dor e entregou sua vida ao Santíssimo. Capaz de
ainda humanamente alcançar os céus, Nossa Senhora viu os sinais e prodígios de Jesus, seguiu-O
e compartilhou de sua santidade quando Ele curou doentes e ergueu os caídos com
a força da palavra. Reconheceu-O como o Senhor e compreendeu através dos
milagres de seu Filho a importância de seu sim.
A I Leitura, retirada
do livro do Apocalipse de São João, descreve uma grande mulher revestida de Sol
com a Lua debaixo dos pés. Despida dos medos e inseguranças terrenas, Maria é
descrita revestida de Deus, representado pelo Sol, tendo a humanidade
rebaixada, representada pela Lua. Maria dormiu na Terra e com o canto de louvor
dos anjos, foi elevada e coroada no Céu.
Partindo desta
histórica experiência antropológica, o Senhor convida todos os cristãos a
seguir os passos de sua maior servidora, Nossa Senhora. Como ela somos chamados
em comunhão com a Santa Igreja, a cantar sempre os bens de Deus em nossas
vidas. Ainda que a caminhada possua sofrimentos e tribulações, a confiança que
o Poderoso sempre fará maravilhas, deve tornar-se a verdadeira razão e
motivação da vivência e persistência da fé cristã.
Como filhos, somos diariamente condicionados a amadurecer em nossos desafios, em nossas angústias,
medos e dúvidas sem repostas. A necessidade de assumirmos os passos do Pai em
nossa caminhada é o que de fato nos caracteriza como seus servidores. O
enfrentamento humano das dificuldades anula a covardia própria e nos faz caminhar
,a passos largos, a encontro do Criador
em sua morada eterna.
Campeã porque seguiu em
frente, porque manteve-se forte diante do sofrimento de seu Filho muito amado,
Maria seguiu aguardando a vitória sem nunca deixar de ser verdadeiramente e
totalmente de Cristo. Digníssima do milagre da assunção, Nossa Senhora em sua
carne e alma, encontrou-se, no Paraíso, com seu filho, anteriormente por ela
embalado no desconforto de um presépio.
Por estar de corpo e
alma no céu, Maria é de Aparecida, de Fátima, de Lourdes e de onde Deus
permitir que ela esteja. Diante das tantas fraquezas e imperfeições humanas,
ela nos visita, como fez a Isabel, e permanece conosco o tempo que for
necessário para que nos confortemos no aconchego de seu mais puro amor de mãe.
Julia Beck
Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
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