A FAMÍLIA GERA VIDA - SEMANA DA FAMÍLIA

A FAMILIA GERA A VIDA 

Hoje, segundo dia da semana da família, o tema é: “A família gera vida”. O que a igreja quer nos mostrar com isto? Bem, a igreja quer reavivar em nós cristãos, casados ou não, um dos verdadeiros sentidos do matrimônio, a procriação, que nos dias atuais está sendo deturpada pelas grandes mudanças sociais, culturais e econômicas. 

Primeiramente, devemos ter a convicção de que a família natural nasce do casal: homem e mulher, na sua própria diferença sexual, à imagem do Deus da aliança. O matrimônio e o amor conjugal, por sua própria natureza, ordenam-se à procriação e à educação dos filhos, que do matrimônio são o dom maior. Segundo o plano de Deus (Crescei e multiplicai-vos..., Gênesis capítulo 1, versículo 28), os pais são cooperadores do Criador na tarefa de transmitir a vida e educar os filhos. A fecundidade do matrimônio não é algo meramente biológico, mas uma missão profundamente humana e, num certo sentido, divina. Essa dimensão de fecundidade é sublime: é participação na própria fecundidade de Deus, autor da vida. 

Desse modo, a igreja defende a vida como um dom de Deus, assim, diante do sofrimento e das adversidades sociais e naturais, ela rejeita as concepções de fundo pessimista e egoísta que acabam por desvalorizar a procriação e a vida. Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o mundo, a igreja está do lado da vida: e em cada vida humana sabe descobrir o esplendor daquele “Sim”, daquele “Amém” que é o próprio Cristo. 

Nas palavras do saudoso Papa João Paulo II “os filhos são o reflexo vivido do amor dos pais e sinal permanente da unidade conjugal, síntese viva e indissociável do ser pai e mãe. Por esta razão, os pais recebem de Deus também o dom de uma nova responsabilidade: a de serem para os filhos o sinal visível do próprio amor do criador”. 

Nesse contexto, mesmo os pais que não puderem ter filhos naturalmente, poderão participar dessa missão mais amplamente, por meio da caridade, do acolhimento e do sacrifício. 

Para finalizar cito o texto “Filho é fruto e é dom”, do livro do Padre Zezinho: “Da família sitiada à família situada”. 

Vocês não fizeram um filho: Deus lhes deu um filho. 

Milhões de casais querem ter um filho e não conseguem. 

Não é apenas questão de querer. 

Filhos são um dom que depende da natureza do casal e da vontade do Criador. 

 Vocês não decidiram que teriam um filho: 

 Decidiram que o queriam. 

 Quem decidiu se vocês o teriam foi Deus. 

 A obra é Dele por meio de vocês. 

 Milhões decidem ter e não conseguem. 

 Filhos são como plantinhas ou sementes. Muitas vingam, algumas não. 

 Filhos são um dom do casal e um dom para o casal. 

 Se vocês são cristãos, digam que Deus lhes deu um filho... 

 ... Que todos os embriões, fetos e filhos sejam assumidos. 

 O aborto seja proibido e declarado atitude ultrapassada. Anular um futuro ser humano não é progresso! 

 Os defensores do feto sejam chamados de progressistas. 

 Aceitem também o nome de conservadores por estarem conservando a vida. 

 Seus adversários sejam chamados de demolidores, posto que não preservam, nem conservam. 

 Que na batalha de adjetivos dos pós-aborto Contra os pró-vida vença o feto! 

 Que vença o mistério da semente e do óvulo Transformados em futuro ser humano. (pag. 26/27)

 Sagrada Família e Santa Gianna, Rogai por nós! 

LUCIENE 
PASTORAL FAMILIAR 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA