"Eis aqui o pão que desceu do céu: quem dele comer nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo" (João 6,41-51). No evangelho deste último domingo, 12, Jesus, o canal terreno de ligação entre a humanidade e Deus, convida a todos os cristãos a estabelecerem um encontro contínuo com o Pai.
Condicionados existencialmente como filhos do criador, nós cristãos, cuja natureza foi reafirmada segundo a ordem sacramental do batismo, deveríamos ambicionar comportamentos dignos de filhos que reconhecem a necessidade do fortalecimento do elo com o Pai celeste.
A Igreja enquanto comunidade é chamada a agir conjuntamente através do desejo de deixar-se guiar pela fé em um Deus que é alimento eterno. Deus não pode ser relegado ao plano dos nossos interesses materiais e egoístas (apenas quando precisamos de algo). Ao contrário, todo ser humano tem sede de um fundamento para a vida, de um alimento para todas as horas que sacie o coração sedento por um sentido para a existência. Jesus é esse alimento, o "pão do céu", e quem O busca não se decepciona e tem forças para compartilhar o amor de Deus com aqueles que precisam, através da vivência cotidiana no seio da família, do emprego ou da comunidade em que somos engajados. Se nos faltam forças para enfrentar a realidade que nos cerca, talvez seja porque ainda estamos um pouco "anêmicos" desse Alimento Verdadeiro. Mas ele pode ser encontrado na vida de fé que se sustenta pela Palavra e pela Eucaristia.
Julia Beck
Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Julia Beck
Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida
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