Neste dia em que o Brasil católico celebra sua padroeira, somos convidados a lançar um apelo para que Maia olhe com carinho de mãe para todo o povo brasileiro, independentemente de religião ou de cor, ela é a mãe atenta e preocupada com todos. O evangelho desta solenidade nos mostra muito bem isso: ela intercede ao Filho em favor dos convidados ao casamento. A presença dela faz toda a diferença.
Compreendemos, à luz desse evangelho, o lugar de Maria junto de Jesus e junto do povo. Mulher do povo, humilde, pobre e cheia de fé, ela foi escolhida por Deus como mãe e colaboradora na missão salvadora de seu Filho. Mulher solicita como tantas outras mulheres, ajuda-nos a entender a presença feminina, e maternal ao lado de Cristo e junto à humanidade.
Ela continua hoje a nos dizer: “Fazei tudo o que Jesus vos disser”. Se fizéssemos tudo o que o Filho de Maria nos ensinou e nos mostrou com seu exemplo, o Brasil e o mundo seriam bem diferentes. Devemos lançar novo desafio, pedir que ela interceda em favor do povo brasileiro, principalmente pelas crianças, pelos idosos e pelos que sofrem.
Neste dia das crianças, somos levados a refletir sobre a triste realidade que envolve essa parcela significativa da sociedade. Elas são as maiores vítimas da violência doméstica. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada minuto uma criança brasileira é vítima indefesa da violência emocional, física ou sexual e cerca de 140 mil crianças são hospitalizadas anualmente por motivo de violência. Mais do que nunca, é hora de perceber que Maria deseja a transformação de nosso coração. Sentir a presença dela como mãe há de mudar nossos hábitos de comportamento em relação aos pequenos.
Com o “vinho da dignidade” oferecido a nós por Jesus a pedido de sua mãe, ele manifesta sua glória, que consiste em nossa felicidade e em nosso bem-estar.
Pe Nilo Luza, ssp
TEXO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
MARCADOR: LITURGIA
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