segunda-feira, 28 de junho de 2010

Segunda-feira, 28 de junho de 2010 - Santo Irineu (Bispo e Mártir), Memória


 Mateus (Mt 8, 18-22)
 Segue-me!

Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás". 20Jesus lhe respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça".

21Um outro dos discípulos disse a Jesus: "Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai". 22Mas Jesus lhe respondeu: "Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos". Palavra da Salvação!

Leitura paralela: Lc 9, 57-62



Comentando o Evangelho
Dispostos a seguir Jesus

O seguimento de Jesus tem seus pré-requisitos. Além da disposição de tornar-se discípulo, é preciso saber o que o seguimento exige de cada categoria de pessoas. O Evangelho refere-se ao caso de um escriba e de um discípulo. São dois exemplos ilustrativos do que se passa com quem se predispõe a seguir Jesus.




Para sua reflexão: Um letrado quer tornar-se discípulo; o outro, que já é discípulo, quer sair do rumo da sua nova missão, preocupando-se com os detalhes humanos. Assim é a nossa caminhada: vamos à Igreja, rezamos, somos ativos nas pastorais, mas estamos quase sempre fora de foco em nossa missão que é de seguir o Mestre, de fato. Como? Deixando de investir mais no pessoal e no material para investir no espiritual, nas coisas do Reino, segundo o testemunho de Jesus. Ele nos chama a uma vida nova. Seguir é tornar-se discípulo mesmo, na prática, sendo reto nas ações, amante da justiça e da paz, preocupado com o outro, evangelizando, sendo missionário, pois cada cristão tem uma missão consigo mesmo (mudar a si próprio) e com o mundo (contribuir para a mudança positiva do irmão).


FONTE: http://www.mundocatolico.com.br/Evangelho/evanse280610.htm

MARCADOR: LITURGIA
Qualquer que seja a questão, Jesus pensa o discipulado como uma escolha coerente, total e radical, feita para toda a vida, e que se torna a opção fundamental do discípulo. Diante dela, tudo é relativizado, mesmo as coisas mais caras ao ser humano. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]
Quanto ao discípulo, parece não ter-se dado conta das reais exigências de sua opção. Por isso, pede ao Mestre para interromper sua missão e voltar para casa, a fim de cumprir seu dever de filho, e dar uma sepultura digna a seu velho pai. O pedido não é aprovado, pois, na família, deve haver quem se preocupe em fazer este gesto de misericórdia.
O mestre da Lei judaica é advertido para não tomar uma decisão apressada e superficial. Talvez confundindo Jesus com os rabinos da época, não tinha consciência de um dado importante: para seguir o Mestre Jesus era preciso estar pronto para abraçar a pobreza e o despojamento. Seria ilusório escolher segui-lo, pensando em poder levar uma vida de bem-estar e segurança. As exigências da pobreza deveriam ser previamente conhecidas e aceitas.

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