quarta-feira, 23 de junho de 2010

Décima Segunda Semana do Tempo Comum - Quarta-feira, 23 de junho

Evangelho: Mateus (Mt 7, 15-20)
Guardai-vos dos falsos profetas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15"Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis". Palavra da Salvação!

Leitura paralela: Lc 6, 43-44


Comentando o Evangelho


Falar e agir

O discípulo do Reino sabe compaginar, perfeitamente, palavra e ação. Sua vida decorre de sua pregação, a ponto de seu testemunho de vida ser o melhor atestado da veracidade de suas palavras. Caso contrário, atuaria na comunidade como um falso profeta. A falsidade, neste caso, poderia acontecer de duas formas. A primeira consistiria em desconectar vida e pregação. A outra se dá, quando alguém cultiva uma virtude aparente, sem consistência. E o que se chama hipocrisia. Por fora, dá mostras de ser virtuoso, quando, de fato, é um grande perverso.

A comunidade cristã não está isenta de ver-se às voltas com pessoas deste tipo. Jesus alertou os discípulos e lhes indicou um critério para verificar a autenticidade das palavras do pregador cristão: observar se ele as pratica. De nada valem suas palavras bonitas, bem expressadas e convincentes, se não são vividas por quem as anuncia. Será preciso acautelar-se de tais pregadores, pois dizem, mas não fazem. Se, pelo contrário, a vida do pregador cristão corresponde à sua pregação, aí sim, será prudente dar-lhe ouvidos, pois "toda árvore boa só dá bons frutos".

Com este critério, os discípulos estavam aptos para precaver-se dos lobos infiltrados na comunidade. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Os falsos profetas foram o pesadelo dos autênticos profetas do Antigo Testamento, assim como os falsos doutores, o foram das primeiras comunidades cristãs; eram doutores de mentira que seduziam o povo com falsas aparências de piedade, enquanto, no intimo, buscavam fins interesseiros, algo como faz os maus políticos da atualidade! O critério de discernimento é claro: os frutos, como os que dão a árvore boa. A imagem dos frutos designa o comportamento da pessoa humana. Os frutos podem ser suas ações ou os efeitos da sua pregação. Os falsos profetas estão disseminados hoje em dia em toda a humanidade, infelizmente: no seu trabalho, na igreja, na comunidade e até em nossas casas, nas nossas famílias. Não seja consequência dos frutos deles; que eles sejam frutos da sua evangelização, do seu testemunho de vida, de retidão e de obediência ao ensinamento de Deus.

FONTE: http://www.mundocatolico.com.br/Evangelho/evanqa230610.htm

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