terça-feira, 29 de junho de 2010

Décima Terceira Semana do Tempo Comum - 29 de junho, terça-feira

Evangelho: Mateus (Mt 8, 23-27)


Até os ventos e o mar lhe obedecem

Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: "Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!"

26Jesus respondeu: "Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?" Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: "Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mc 4, 35-41; Lc 8, 22-25

Comentando o Evangelho


Homens fracos na fé

A cena da tempestade acalmada retrata a vida do discípulo às voltas com as dificuldades e os desafios que sua opção comporta. Engana-se quem imagina poder seguir o Mestre Jesus na mais perfeita tranqüilidade, sem correr o risco de enfrentar perseguições e contrariedades. Nestas horas, é preciso recordar-se que ele está presente, sempre pronto a impedir que seus discípulos venham a sucumbir.

Uma leitura simbólica do texto bíblico permite-nos tirar uma lição: entrar na barca com o Mestre, corresponde a “embarcar” na vida dele.

A barca simboliza a Igreja, comunidade dos que aderiram a Jesus, dispostos a partilhar sua missão e seu destino. A tempestade aponta para as grandes crises a que a Igreja é submetida, ao longo de sua existência, de forma a provar a autenticidade da fé dos discípulos. O grito desesperado dos discípulos assemelha-se à súplica constante da Igreja, carente de proteção: “Senhor, tem piedade de nós!” A bonança do mar aponta para a paz que só ele pode dar à sua Igreja. Uma paz, porém, não isenta de toda sorte de provações, pois, seguir Jesus é escolher um caminho arriscado e tormentoso.

Sem uma fé sólida, o discípulo não tem como perseverar no seguimento do Mestre. E sentir-se-á como se estivesse sempre a ponto de perecer. Só na fé encontrará força para continuar. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Os discípulos se sentem desorientados diante das forças destruidoras do mar, não dominadas pelo homem. No Antigo Testamento o mar representa a potência rebelde que Deus submete e domestica. Jesus “dormia”; Ele levanta-se e repreende o mar rebelde, no caso, o Mar Vermelho. De fato, sem fé e confiança, o cristão que “segue” Jesus vacila nas situações extremas em que a fidelidade ao Reino de Deus até exige colocar em jogo a própria vida. Jesus questiona, portanto, a falta de fé dos discípulos em um momento de provação, quando a tempestade bate o barco, e não depois de restabelecida a calma. Assim somos nós, fracos na tribulação, fracos na fé, justamento em momentos que mais se precisa dela. Como devemos nos preparar para sermos sempre firme na fé?

FONTE: http://www.mundocatolico.com.br/Evangelho/evante290610.htm

MARCADOR: LITURGIA
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