sábado, 26 de junho de 2010

Décima Segunda Semana do Tempo Comum - sábado, 26 de junho

Evangelho: Mateus (Mt 8, 5-17)
Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades
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Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6"Senhor;,o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia".

7Jesus respondeu: "Vou curá-lo". 8O oficial disse: "Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: 'Vai!', e ele vai; e a outro: 'Vem!', e ele vem; e digo ao meu escravo: 'Faze isto!', e ele faz".

10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: "Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes".

13Então, Jesus disse ao oficial: "Vai! e seja feito como tu creste". E naquela mesma hora o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaias: "Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades". Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Lc 7, 1-10; Jo 4, 46-54


Comentando o Evangelho
Uma fé admirável

Nos contatos interpessoais, a atenção de Jesus concentrava-se na presença, ou não, da fé no coração de seus interlocutores. Pouco lhe importava a condição social ou racial, nem o maior ou menor grau de instrução que podiam ter. Desde que se mostrassem sensíveis à fé, era possível estabelecer com o Mestre uma profunda comunhão de interesses. O pedido que lhe dirigiu o oficial romano ilustra esta disposição interna de Jesus. Aquele recorrera ao Mestre, em favor de um empregado, que era paralítico e sofria muito. Tratava-se de um pagão, a serviço dos opressores romanos, que pedia um milagre para outro pagão, sem nenhum vínculo especial com o povo de Israel. Isto seria suficiente para que Jesus se recusasse a atender a um tal pedido. Mas isto era secundário! Interessava-lhe saber se o oficial estava sendo movido pela fé. Na verdade, estava. E por uma fé tão grande, que achou desnecessária a presença física de Jesus, para ser atendido. Bastava "uma só palavra sua" para que seu servo ficasse curado.

Jesus possuía um poder inaudito de curar. Nada poderia impedi-lo de atender a um desejo. 

Enquanto seus familiares e conterrâneos recusavam-se a reconhecê-lo, Jesus dava-se conta de que algo extraordinário estava acontecendo entre os pagãos. Abertos para a fé, estavam mais aptos, do que os judeus, a se tornarem beneficiários do Reino.[Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Não por ser doente, mas por ser pagão, o centurião fica fora da comunidade de Israel; um judeu observante não podia entrar na sua casa. Além disso, representava o poder estrangeiro de Roma. Mas pela sua fé entra na nova comunidade e cresce como figura exemplar: denúncia dos que resistem a crer, anúncio de muitos que crerão. Percebe-se a polêmica da comunidade cristã frente ao judaísmo oficial: os obstáculos legais não são impedimento para a ação benéfica de Jesus. O centurião expõe com simplicidade a gravidade da situação. Jesus o entende como pedido discreto e se oferece para intervir pessoalmente. Mas o centurião entende o poder de Jesus em termos militares típicos da sua experiência pessoal. Imagina Jesus somo subordinado a um poder superior e as doenças como subordinados dóceis? (Bíblias do Peregrino)

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