Mesmo diante das palavras duras do Mestre, Pedro reconhece que somente Jesus tem palavras de vida eterna. Todas as propostas de Jesus são em favor da vida – não apenas da que se esgota nestes poucos anos de nossa perambulação sobre a face da terra, mas também da vida que perdura para ale deste mundo frágil.
Quem, hoje em dia, propõe palavras de vida? A quem buscamos e seguimos? Normalmente as propostas recebidas são interesseiras, egoístas e não visam à edificação da vida do próximo. Nossa primeira tendência é seguir quem consegue sorrateiramente propor uma felicidade momentânea.
As palavras de Jesus, muitas vezes, parecem difíceis de ser aceitas e seguidas, por isso, com facilidade procuramos construir a imagem de um Jesus “adocicado”, sem exigências, que nos deixe tranqüilos. Para tanto, buscamos no evangelho palavras que sejam mais convenientes, que nos agradem e nos dêem certo prazer e alívio espiritual, fingimos não ver as exigências cristãs que nos comprometem com a caridade e com a justiça promotora de transformação da sociedade, participamos passivamente da comunidade sem nos pôr à disposição para assumir algum ministério ou serviço...
Todos somos convidados a fazer uma opção livre por Jesus e seu projeto. A decisão cabe a cada um. Somos livres para optar ou não por eles. As palavras de Jesus são duras e seu projeto é exigente. Não podemos ignorar essa realidade e ao mesmo tempo dizer que somos discípulos e seguidores de Cristo. Todo aquele que se compromete com ele deve também assumir as exigências do evangelho. Nós, que participamos da celebração e comemos o pão eucarístico, devemos estar cientes do compromisso que nos cabe assumir, concordar com aquilo que Jesus ensinou e aceitar e levar adiante seu projeto.
Pe Nilo Luza, ssp
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