quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ANO CATEQUÉTICO

2. A boa notícia que merece ressoar

Na plenitude dos tempos (cf. Gl 4,4), homens e mulheres realizaram decisiva experiência em suas vidas. Souberam que a esperança messiânica que acalentou a história de seu povo durante séculos se concretizava na pessoa de um jovem judeu. Jesus, leigo e carpinteiro em Nazaré da Galiléia, em tudo semelhante a qualquer jovem de seu tempo. De família piedosa, freqüentava a sinagoga, jejuava, estudava as Escrituras; mas do que tudo, mantinha estreita intimidade com seu Pai pela oração e pelo amor dedicado a todos, mas preferencialmente voltado às crianças, aos pobres, aos enfermos e aos pecadores.

Um grupo de doze – os representantes da totalidade das tribos de Israel – foi por ele escolhido. Com ele formaram uma comunidade de fé e trabalho, num convívio em que perscrutaram os corações humanos e aprenderam quem era o Pai, criador e salvador; dedicaram a Jesus suas vidas e fizeram das palavras e ações dele o critério da própria existência.

Que experiência! No meio de tantas incertezas, imitar quem lhes serviu de mestre não foi fácil. Mas o que foi fácil na vida daquele nazareno?

A experiência dos doze, até então dolorosa, tornou-se jubilosa quando souberam pelo ministério de uma mulher (cf. Jo 20,18), que não deviam buscar entre os mortos quem estava vivo, ressuscitado pela força que o Pai reserva aos justos e inocentes (cf Mt 28,6).

E, para que nada do que falou ou fez fosse esquecido, Jesus, no transbordante amor de que foi testemunha durante toda a sua existência, enviou à sua comunidade o Espírito Santo, aquele que faz a Palavra se tornar carne, história (cf. Jo 1,14).

Tão indizível alegria não poderia permanecer restrita ao grupo dos discípulos e discípulas.
Deveria reverberar como uma notícia feliz (euaggélion) a todas as partes da terra, deveria ser contada, ressoar, ecoar (catechéin) entre todos os povos.

Domingos Zamagna
(acompanhe no marcador "ANO CATEQUÉTICO". Toda quinta-feira um texto sobre esse Tema).

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