terça-feira, 3 de julho de 2012

Julia Beck faz uma síntese da missa de São Pedro e São Paulo que participou no domingo às 10h


A igreja católica nasceu no sagrado coração de Cristo. Apostólica, sobreviveu aos tempos através da entrega e do testemunho dos apóstolos, que na condição de missionários doaram suas vidas em prol da disseminação da mensagem de amor e comunhão de Deus para com a humanidade .
Jesus tinha uma força oratória divina e cativante, capaz de atrair olhos e ouvidos para si. Movidos pelas contagiantes histórias e ensinamentos do Filho de Deus, setenta e dois discípulos receberam dons de cura e pregação para anunciarem o Reino dos Céus. Baseado nos bons frutos de empenho e coragem, o Senhor subiu ao monte e, na oração que é a expressão da comunicação divina, escolheu doze apóstolos para serem testemunhas vivas e reais da sua vida, morte e ressurreição.
São Pedro, homem simples e humilde, ouviu e atendeu a este chamado. As fraquezas humanas o derrubaram e o levaram a negar Jesus três vezes. Mesmo cedendo às tentações, Pedro reergueu-se e reassumiu novamente o projeto de profissão da fé. A forte qualidade de perseverança o fez conquistar autoridade sobre os apóstolos e discípulos da Igreja e o consagraram como o primeiro líder, denominado Papa, e como a pedra fundamental  da religião católica.
São Paulo não viu, não ouviu e não conviveu com Jesus histórico, ao contrário de Pedro, mas conquistou uma experiência mística de credo em Cristo que transformou radicalmente sua vida terrena.  Perseguidor de cristãos, Paulo respirava ódio, e segundo as escrituras sagradas esta realidade tornou-se passado quando uma luz forte reluziu sobre os olhos do soldado causando-lhe cegueira imediata. Através de caminhos particulares Cristo chegou ao coração daquele homem que aceitou abrir mão de antigos sentimentos nefastos e rendeu-se a Jesus ressuscitado. A experimentação da fé fez São Paulo consagrar-se o maior missionário da Igreja. Os sacrifícios deste apóstolo que pregou e anunciou as maravilhas divinas por terra e mares, assim como a consagração de Pedro, renderam-lhes o próprio sangue pela permanência e sobrevivência da fé católica.
Assim como Pedro e Paulo que não se deixaram abater diante das dificuldades, os cristãos devem valorizar a vitória destes pastores e dedicar-se mais de corpo e alma à religião. Em um mundo onde os interesses próprios sobressaem-se ao invés da busca por Deus, a fé cristã deve manter-se viva para que o sangue de mártires como Pedro e Paulo sirvam de sustento e remédio para a Igreja e seus fiéis, sucessores legítimos da luta pela efetivação do Reino de Deus no meio de nós.

Julia Beck

Pastoral da Comunicação 

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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