terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia Litúrgico: Terça-feira da 27ª semana do Tempo Comum



Evangelho (Lc 10,38-42): Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!». O Senhor, porém, lhe respondeu: «Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada».
Comentário: Rev. D. Josep RIBOT i Margarit (Tarragona, Espanha)
«Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária»
Hoje, como cada dia, podes aprender do Evangelho. Jesus, convidado no lar de Betânia, nos dá uma lição de humanidade: Ele, que gostava das pessoas, se deixa querer, porque as duas coisas são importantes. Rejeitar as amostras de afeto, de Deus e dos outros, seria um grave erro, de conseqüências nefastas para a santidade.

Marta ou Maria? Mas..., por que enfrentar a quem tanto se gosta, e que gosta tanto de Deus? Jesus amava a Marta e a Maria e, ao seu irmão Lázaro e, nos ama a cada um de nós.

No caminho da santidade não há duas almas iguais. Todos procuram amar a Deus, mas com estilo e personalidade próprios, sem imitar a ninguém. Nosso modelo está em Cristo e na Virgem. Incomoda-te a maneira dos outros de tratar a Deus? Tenta aprender da sua piedade pessoal.

«Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Manda, pois, que ela venha me ajudar!» (Lc 10,40). Servir aos outros, por amor a Deus, é uma honra, não uma carga. Servimos com alegria, como a Virgem a sua prima Santa Isabel ou nas bodas de Canaã, ou como Jesus, no lava-pés na última ceia?

«Marta, Marta, tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,41-42). Não percamos a paz, nem o bom humor. E para isso, cuidemos a presença de Deus. «Sabei bem: há um algo santo, divino, escondido nas situações mais comuns, que toca a cada um de vós descobrirdes (...); ou sabemos encontrar na nossa vida ordinária ao Senhor, ou não o encontraremos nunca» (São Josemaria).

«Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada» (Lc 10,42). Deus nos quer felizes. Que nossa Mãe do Céu nos ajude a experimentar a alegria da entrega.

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