6. QUARESMA E CONVERSÃO
A Campanha da Fraternidade é realizada no tempo da Quaresma, tempo que apresenta como uma de suas principais características a conversão, em vista da celebração da festa da Páscoa.
Para que a conversão seja possível, é necessário ter presente, por um lado, a consciência do pecado e, por outro, a valorização dos canais da graça, que devem se unir aos esforços pessoais e à reta intenção.
Para que haja, de fato, consciência do pecado, há necessidade de verdadeiro conhecimento da realidade e das implicações do agir pessoal, comunitário e eclesial. Sem esse conhecimento corremos o risco de não perceber o mal decorrente do agir humano e, por isso não perceber o pecado. A Campanha da Fraternidade procura formar a consciência nesse sentido.
Mas a conversão não é apenas fruto da ação ou do esforço humano. Para que ela aconteça, a ação divina é necessária, donde a suma importância da valorização dos canais da graça, algo que o tempo da Quaresma propicia.
Uma das formas de valorização dos canais da graça é a escuta da Palavra, para que haja diálogo com Deus, aprofundamento do conhecimento da sua vontade e o desejo cada vez mais ardente em nosso coração de participar de suas promessas. Outra forma, intimamente associada a essa, é a oração – seja pessoal, comunitária, litúrgica ou sacramental. Na oração, o Espírito Santo vem até nós e cria verdadeira comunhão entre nós e a Trindade.
A quaresma nos une ao mistério da cruz: por isso, é tempo de jejum, de nos abstermos das coisas da terra em vista das coisas do céu, mas esse jejum deve estar sempre associado à prática da caridade, o vínculo da perfeição: o que não consumimos no jejum deve ser entregue aos pobres.
Pe José Adalberto Vanzella
(Secretário-executivo do R. Nordeste 5)
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
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