terça-feira, 6 de julho de 2010

Terça-feira, 6 de julho de 2010 - Décima quarta Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mateus (Mt 9, 32-38)
A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos

Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". 34Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios".

35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade.

36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37"A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!". Palavra da Salvação!


Comentando o Evangelho[1]

Um fato admirável

A ação taumatúrgico de Jesus deixava as multidões estupefatas. Na opinião delas, jamais havia acontecido algo semelhante em Israel. Esta sensibilidade diante dos milagres de Jesus predispunha as pessoas a acolhê-lo na fé, e a aceitar tornar-se discípulo dele.

Onde se situava a admirabilidade dos milagres de Jesus? Quais eram suas peculiaridades? Ele agia com um poder vindo diretamente de Deus. Não pretendia chamar a atenção sobre si mesmo. Curava os doentes e expulsava os demônios por força de sua palavra cheia de autoridade, sem recorrer a gestos ou palavras mágicas. Seus milagres não eram feitos para agradar ou captar a benevolência de ninguém. Tudo se passava no âmbito de uma fé profunda. Evitava qualquer tipo de exibicionismo de poder, que transformaria seus milagres em verdadeiros shows. Os milagres de Jesus correspondiam às esperanças messiânicas, que atribuíam ao Messias o poder de realizar prodígios reveladores de sua identidade. Por fim, correspondiam, também, aos anseios humanos de vida, saúde e libertação.

Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribuí-los a um poder recebido do príncipe dos demônios. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: A cura de um homem demoniado que não podia falar resulta no espanto das multidões com os atos sem precedentes praticados por Jesus e mostra poder Dele sobre Satanás. A cura serve para mostrar a divisão de opiniões acerca da atividade do Messias. Por outro lado as multidões são como ovelhas sem pastor. Deus é o pastor e mestre definitivo, mas precisa da colaboração dos que aceitam o convite de Jesus para o discipulado. A messe, imagem com que se designa o juízo final, aqui aplicada ao tempo de Jesus, põe em relevo a dimensão escatológica da sua missão; esse juízo já está acontecendo, porque o Reino de Deus já chegou pelo ministério de Jesus e dos seus discípulos.

FONTE: http://www.mundocatolico.com.br/Evangelho/evante060710.htm

MARCADOR: LITURGIA
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