quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quarta-feira, 21 de julho de 2010 - Décima Sexta Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mateus (Mt 13, 1-9)

 Produzir a base de cem por um

1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: "O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!" Palavra da Salvação!


Leituras paralelas: Mc 4, 2-9; Lc 8, 4-15


Comentando o Evangelho
A sorte da semente

Dispostos a se tornarem servidores do Reino, os discípulos não deveriam pensar que só encontrariam sucesso pela frente. Era preciso ser realista e, de antemão, dar-se conta da dinâmica do Reino. O sucesso, sem dúvida, viria, porém em meio a perdas e fracassos.

O processo de semeadura serviu para ilustrar este aspecto do Reino. O semeador, segundo o costume da época, lançava a semente ao deus-dará. Umas caíam à beira do caminho, outras, em terreno pedregoso, outras, no meio de espinhos. A condição precária do terreno impedia que a semente desses frutos. Talvez chegasse a germinar e tentar crescer. Sua sorte, porém, era murchar e morrer. Só uma pequena porção de semente caía em terreno fértil e chegava a frutificar. Mesmo assim, a colheita variava na base de cem, sessenta e trinta por um.

Nem por isso o semeador deixava de semear. Embora soubesse que boa parte da semente haveria de se perder, valia a pena continuar semeando.

O discípulo do Reino, como o semeador, não pode deixar de semear a semente da Palavra de Deus, mesmo sabendo que seu trabalho não frutificará cem por cento. Ele deve contar com a perda inevitável e se contentar com o que for produzido de bom, embora seja pouco.

Para sua reflexão: Esta parábola descreve o dinamismo da palavra proclamada, as dificuldades que encontra em seu desenvolvimento, o êxodo final. A comparação é vegetal, para mostrar de forma global a vitalidade do anúncio evangélico, condicionado pelo modo de recebê-lo. Da parte de Jesus, é dom; da parte dos ouvintes é responsabilidade. (Bíblia do Peregrino)


MARCADOR: LITURGIA
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[Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

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