segunda-feira, 19 de julho de 2010

Segunda-feira, 19 de julho de 2010 - Décima Sexta Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mateus (Mt 12, 38-42)

 O “sinal” do profeta Jonas 

Naquele tempo, 38alguns mestres da lei e fariseus disseram a Jesus: "Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti". 39Jesus respondeu-lhes: "Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra. 

41No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42No dia do juízo, a rainha do sul se levantará contra essa geração, e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é maior do que Salomão".  Palavra da Salvação!


Leituras paralelas: Mc 8, 11-12; Lc 11, 29-32


Comentando o Evangelho
Um pedido feito com más intenções

Os milagres de Jesus despertavam a curiosidade de seus adversários. Escribas e fariseus queriam presenciar um milagre, embora não nutrissem nenhum amor por Jesus, nem tivessem respeito por ele. Queriam reduzi-lo a um milagreiro vulgar, cujos pretensos gestos poderosos são a maneira de se exibir, quando não, de iludir o povo. Jesus se recusa a satisfazer-lhes os desejos, porque não aceitavam seus milagres como credenciais da origem divina de sua missão.
O pedido dos adversários de Jesus foi, em parte, atendido. Um sinal lhes seria oferecido: o Filho do Homem ficaria três dias e três noites no seio da Terra, tempo transcorrido por Jonas no ventre de um monstro marinho. Eles, portanto, teriam a Ressurreição como sinal para compreender quem, afinal, era Jesus.


O Mestre não se enganava em relação a seus interlocutores. Por serem mal-intencionados, fechados para a sua pregação, dificilmente seriam capazes de acolher a Ressurreição como sinal de sua identidade. Eram dignos de condenação. Tendo a possibilidade de achegar-se a Deus mediante a ação de Jesus, fechavam-se em seu ceticismo e se recusavam a reconhecer, no Mestre, a ação amorosa do Pai. Por essa sua atitude, escribas e fariseus privavam-se de participar deste amor misericordioso. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: O que pedem de Jesus é um sinal ou prodígio, que garanta sua missão. Há sinais que garantem antecipadamente, outros confirmam o já acontecido. O relato de Jonas é polivalente e recebeu diversas explicações: morte e ressurreição, pregação aos pagãos e sua conversão. A conversão de um grande inimigo tradicional de Israel se voltará no juízo final contra os impenitentes que não creram na ressurreição. O caso dos ninivitas atrai por semelhança o exemplo da rainha de Sabá. Jesus é mais que um profeta, mesmo o mais eficiente, e mais que um rei, até o mais sábio. (Bíblia do Peregrino)



FONTE: http://www.mundocatolico.com.br/Evangelho/evanse190710.htm




MARCADOR: LITURGIA

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