Primeira leitura: Miquéias 7, 14-15.18-20
Lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.
Salmo responsorial: 102, 1-4.9-12
O Senhor é indulgente e favorável.
Evangelho: Lucas 15, 1-3.11-32
Este irmão estava morto e tornou a viver.
Para o sistema religioso que disseminava uma imagem de Deus repressivo e intolerante; para os que estavam convencidos de que o "pobre" povo, pecador e contaminado, estava absolutamente longe do alcance de Deus; para os que se escandalizavam e murmuravam entre si porque Jesus se sentava à mesa com publicanos, pecadoras e pecadores; para esses, Jesus constrói três parábolas que, abertamente, contrastam com aquela forma de pensar.
São parábolas escandalosas para seus interlocutores cuja imagem de Deus era tão "quadriculada", tão alheia ao amor e à misericórdia que certamente não lhes cabia mais que "escandalizar-se". O tom de festa que Jesus põe na conclusão da parábola, contrasta com o aspecto opaco do filho mais velho.
Deveria ser ao contrario, pois era precisamente esse o tom do filho mais novo quando reconheceu que estava longe do pai; no entanto assim é a dinâmica do arrependimento, sobretudo do perdão e da acolhida misericordiosa de Deus: o perdão não somente perdoa, mas transforma, cura, liberta, devolve a vida e a alegria. Foi isso que o irmão mais velho não entendeu e é isso o que temos que tentar entender.
FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA
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