Nesse último domingo, 01 de março, as 14H00, nossa Paróquia esteve reunida para uma formação sobre a Pastoral do Dízimo. Apesar do intenso calor e por ser num domingo à tarde, tivemos um grande número de pessoas presentes nessa formação.
Padre Rodrigo acolheu a todos com alegria e apresentou-nos o Sr. Arthur Miranda, que veio nos passar um pouco de sua experiência na Pastoral do Dízimo.
Como disse o Padre Rodrigo, quando Jesus nos convida a irmos para águas mais profundas a gente só pode ir se confia e se sabe nadar. O Sr Arthur veio nos “ensinar a nadar”.
Nós que participamos de pastoral, que estamos engajados nos trabalhos da igreja, precisamos estar bem conscientes do que fazemos, pois nosso jeito de ser contagia os outros.
O Sr Arthur nos disse que mudou sua maneira de pensar sobre o dízimo a partir de 1974 quando perdeu seu filho de 20 anos em um acidente de carro. Nesse dia ele pode perceber que mais importante do que dinheiro e bens materiais, somos nós mesmos para Deus. Nós somos o dízimo vivo que um dia vai voltar para Deus.
Nós precisamos aprender isso para perder esse apego que temos nos bens materiais e no dinheiro.
O dízimo é necessário para a manutenção da Paróquia, mas muito mais que nosso dinheiro é a nós que Deus quer. Ele quer que participemos da Comunidade. Ele quer a cada um de nós.
No Brasil o dízimo é muito bonito porque cada um dá sua contribuição conforme suas condições financeiras e conforme manda seu coração. Em outros países como na Alemanha, por exemplo, o dízimo vem descontado na folha de pagamento e vai para a igreja em que a pessoa freqüenta. Por isso as igrejas da Alemanha têm condições de ajudar igrejas de outros países quando estas precisam.
Precisamos tomar consciência de que se quisermos um mundo melhor, precisamos formar nossa família na fé. Todos precisam ser evangelizados e para que a igreja consiga evangelizar ela precisa de nós. Precisa do nosso trabalho e de nossa contribuição financeira.
Vejam bem. Uma pessoa que ama Jesus, que tem fé, jamais irá ferir seu próximo.
A maioria dos que cometem algum delito em sua vida, nunca ouviu falar do amor de Deus por eles.
As outras pastorais da comunidade também precisam dar apoio à Pastoral do Dízimo.
Um ministro da Eucaristia quando visita uma família, uma catequista conversando com os pais das crianças sobre o valor do dízimo convence muito mais do que um agente do dízimo falando sobre esse assunto. É muito mais fácil para eles serem ouvidos, pois não estão envolvidos diretamente na Pastoral do Dízimo.
A liderança da Paróquia também deve aceitar essa idéia para que ela aconteça. A liderança precisa ser modelo para os outros.
Os dizimistas precisam saber que não importa o valor de sua contribuição, o que importa é que sejam fiéis naquilo que se comprometeram, pois a Paróquia conta com seu dízimo todos os meses. Se houver algum problema na família e o dizimista tiver que parar de contribuir por um tempo, quando as coisas melhorarem, ele pode voltar sem preocupação do tempo em que não pode contribuir.
Outra coisa que precisa estar bem claro para nós é que quando contribuímos com nosso dízimo não estamos fazendo favor a ninguém. Estamos apenas participando para a construção de um mundo melhor. Um mundo de justiça e amor de Deus que começa na nossa família e tem continuidade nas nossas comunidades. Esse mundo começa em nossos corações e firma-se pelas nossas ações do dia-a-dia.
- E VOCÊ: NÃO QUER PARTICIPAR COMO DIZIMISTA?
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