quarta-feira, 11 de março de 2009

MISSA DO 2º DOMINGO DA QUARESMA - RESUMO DA HOMILIA


Neste domingo, dia do Senhor, a primeira leitura do livro de Gênesis, narra a passagem em que Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Toma teu filho único Isaac, a quem tanto amas, dirige-te a terra de Moriá e oferece-o aí em holocausto sobre um monte que eu te indicar”. Chegando ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão, Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!” E “o anjo lhe disse:” Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusastes seu filho único.
O anjo chamou Abraão pela segunda vez, do céu e lhe disse: “Juro por mim mesmo – oráculo do Senhor -, uma vez que agistes deste modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areais da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, por que me obedeceste”.

Para entender melhor essa atitude de Abraão, é preciso que entendamos quem era Deus para Abraão.

Deus amou Abrão profundamente. Olhou pra ele e reconheceu o seu valor! Atendeu o desejo do seu coração e deu-lhe Isaac quando tudo lhe parecia impossível! Portanto, Abraão amava e depositava em Deus toda a sua vida e sua confiança.

Abraão não questionou em nenhum momento o pedido de Deus, simplesmente seguiu as orientações do Pai e foi executar a ordem recebida. Imagina como sofreu em seu coração tendo ele que sacrificar com suas mãos o seu próprio filho!?

O mais impressionante em toda esta narrativa foi sua obediência incondicional!

Atualmente a obediência adquirida sob a força ou o medo está em decadência em nossa sociedade, seja no campo familiar ou social. As relações devem ser construídas com base no amor, na confiança e no respeito, valores que poderão ser partilhados ao longo da vida. Relações fortes que mesmo à distância sobrevivem.

Quando um jovem sai da casa de seus pais para estudar fora, costuma ser uma etapa bastante difícil para todos, porém, o que foi passado de valores ao longo de uma vida, estará plantado em seus corações, como um manancial infinito de onde poderá buscar recursos para enfrentar as situações que surgirão. Não será a presença física dos pais a todo instante que lhes dará a direção, até porque isto seria impossível, mas a essência ou os valores desta relação construída ao longo da vida.

A obediência disciplina a alma, orienta o caminho! Ganha quem obedece!

RÍVIA RAMOS

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