Primeira leitura: Isaías 1, 10.16-20
Aprendei a fazer o bem. Procurai o direito.
Salmo responsorial: 49, 8-9.16-17.21.23
A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Evangelho: Mateus 23, 1-12
Eles falam e não praticam.
Uma forma de dar um autêntico testemunho do evangelho é promover, por todos os meios, a experiência da igualdade vivida no âmbito da fraternidade. A comunidade de Mateus talvez já estivesse experimentando o mal da "estratificação", aquela que faz com que alguns se sintam mais e outros menos, alguns maiores e outros menores, segundo certos títulos: "pai", "mestre", "chefe", "senhor". Colocando como critério máximo para todos, a igual dignidade de cada um, o evangelista retrocede aos ensinamentos de Jesus a respeito da comunidade de irmãos onde nem os títulos, nem a posição social podem ser critérios de medida para estabelecer quem é maior ou menor.
No entanto, se isso é tão "necessário", então que seja o critério do serviço. Quem tem maior capacidade de servir e de entregar-se aos demais, esse será o maior, o mais importante; logo, sua "ascensão" na "hierarquia" de sua comunidade, não acontece desdenhado ou desvalorizado aos demais, como é comum em nossa "organização" social, ao contrário, coloca os outros acima, começando pelos mais debilitados e desvalidos da comunidade e tornando-os sujeitos de nosso amor traduzido em serviço.
Uma das características da espiritualidade cristã é o "primado da práxis": a práxis, a prática, tem prioridade sobre a teoria, a contemplação e a palavra. Importa, nem tanto dizer, mas fazer. Servir, simplesmente dizer ou sentir que se ama. Por isso, a revelação de Deus não é só palavra ou verdade, mas, como recorda o Vaticano II, "atos e palavras". E Jesus "passou 'fazendo' o bem".
FONTE: PORTAL CLARET
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