São João de Deus, Religioso (Memória facultativa).
Primeira leitura: 2Reis 5, 1-15a.
Havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.
Salmo responsorial: 41, 2-3; 43, 3-4.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?
Evangelho: Lucas 4, 24-30.
Jesus, como Elias, não é enviado só aos judeus .
A resistência dos conterrâneos em relação a Jesus no sentido de ver nele o enviado de Deus, está baseada fundamentalmente em duas coisas: em primeiro lugar a sua origem. Ele é igual a todos, vizinho da localidade, "o filho de José", um mortal que, assim como todos, tem que resignar-se a viver o tipo de vida que lhe cabe, até que Deus "se lembre" deles.
Habitante de uma região que não conta para nada nem para ninguém, pois são pessoas "afastadas da lei de Moisés". Em segundo lugar, porque seu surgimento não estava rodeado pelos símbolos e sinais que se acreditava iria cercar o surgimento do Messias. As pessoas esperavam um grande aparato cósmico em torno do surgimento do Messias: sinais no céu e na terra, gloria, majestade.
Em suma, Jesus é desafiado a se apresentar a sim mesmo como enviado, não tanto pelo que está escrito nas profecias, não tanto pela interpretação e compromisso com as palavras do profeta, mas sim pelos "sinais" que é capaz de realizar. Supostamente para eles, a fé e a adesão ao enviado, qualquer que seja, só será possível depois de o verem agir.
FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA
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