Primeira leitura: Deuteronômio 4, 1.5-9.
Cumpri e praticai as leis e os decretos.
Salmo responsorial: 147, 12-16 e 19-20.
Glorifica o Senhor, Jerusalém.
Evangelho: Mateus 5, 17-19.
Aquele que praticar e ensinar os mandamentos, este será considerado grande .
Quando Jesus propõe a lei e os profetas como algo intocável e de cumprimento obrigatório, refere-se ao espírito original da lei: ela não pretendia amarrar o homem, mas mostrar-lhe perspectivas de vida, um caminho de liberdade que podia fazer dele um ser livre. Jesus descobre que, voltando ao espírito original da lei de Deus, o homem pode reencontrar o caminho de sua liberdade, a via segura para sonhar uma sociedade nova de homens e de mulheres livres.
Daí se entende a importância do cumprimento total da lei, por isso é considerada como grave a infração de um só ponto da lei, por mínimo que seja, porque isso vai em detrimento desse plano original, que é vida para o homem; e por isso também será chamado grande no reino dos céus quem viva esse espírito da lei e o ensine aos demais.
Jesus, antes de tudo, é um inimigo do legalismo, mas crê e está convencido do valor transcendente que possui o espírito genuíno da lei e assim nos propõe uma maneira de assumi-la. O desafio é que mantenhamos o equilíbrio entre o que está ordenado e o nosso nível de exigência em relação a nós mesmos e aos demais.
FONTE: PORTAL CLARET
MARCADOR: LITURGIA
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