terça-feira, 28 de junho de 2016

TERÇAS MISSIONÁRIAS Capítulo 5: Sujeitos e Tarefas da Conversão Paroquial

Documento 100 da CNBB – Comunidade de comunidades

Irmãos e irmãs em Cristo, paz!

            Vocês já devem ter ouvido falar, e já mencionamos nos capítulos anteriores, que entre 1962 e 1965 ocorreu o Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII, um marco para a Igreja no mundo. Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Nele, o sacerdócio foi dividido em dois, de acordo com os sacramentos: o sacerdócio comum dos fiéis, com o sacramento do Batismo, e o sacerdócio ministerial, proveniente do sacramento da Ordem. Mas, ambos participam do único sacerdócio de Cristo. De um modo até informal de dizer, sacerdócio significa o poder e a autoridade de Deus dado ao homem para agir em nome Dele”.
Com a organização das paróquias, os serviços dos ministérios aumentaram, de modo que todo aquele que se coloca à serviço é desafiado a agir como Jesus agiu, como o Bom Pastor: aquele que acolhe, cuida e evangeliza, sem distinção.

            Hoje vamos conversar um pouco sobre como é estruturada a Igreja:
                Bispos: são os responsáveis por desencadear o processo de renovação das comunidades e devem fortalecer o clero na sua missão, na cultura do encontro e na sua espiritualidade.
            Presbíteros: o padre é um dom para a comunidade à qual serve, como pastor e guia, sendo presença visível de Cristo, e não somente um representante. Só um sacerdote apaixonado pelo Senhor, que cultive uma profunda experiência de Cristo vivo, pode renovar uma paróquia.
            Díaconos permanentes: pelo duplo sacramento que exercem (matrimônio e sacerdote) são fundamentais, pois inseridos no “comum” da comunidade, eles vivem o dia a dia das pessoas e mostram a presença servidora de Cristo. Podem agir na comunidade em que vivem como evangelizadores, podem ajudar a administrar a paróquia e ampliar os atendimentos em universidades e hospitais.
            Consagrados: desenvolvem seu apostolado nas paróquias, comprometidos diretamente com a ação pastoral, de acordo com seus carismas, particularmente junto às famílias.
            Leigos: sua missão deriva do Batismo e da Confirmação (Crisma) e deve atuar na Igreja com seus diversos carismas
            A família: Igreja, família de Cristo, precisa acolher com amor todos os seus filhos e filhas. Com a modernidade, estamos vendo outros modelos de estruturas familiares. Para isso, é necessário usar de misericórdia, sem se esquecer do ensinamento cristão sobre o que é família. Na renovação paroquial, a questão familiar exige conversão pastoral.
            As mulheres: “O papel das mulheres na Igreja não é só a maternidade, a mãe de família, mas é mais forte: é o ícone da Virgem Maria, de Nossa Senhora, a que ajuda a crescer”.
            Os jovens: trata-se de fazer uma opção afetiva e efetiva pelos jovens, pois eles têm muito potencial. Para isso, é importante que eles tenham espaços e atividades adequadas. O Papa pede que os jovens se rebelem contra a cultura do “provisório”, do apenas curtir o momento, para que tenham a coragem de ser realmente felizes. A paróquia precisa estar aberta para incentivar a participação dos jovens e dar atenção aos jovens marginalizados e excluídos.
            Comunidades Eclesiais de Base: são a presença da Igreja junto aos mais simples, inseridas na sociedade, e caracterizam-se pela formação de comunidades territorialmente estabelecidas, com forte acento missionário e ligado ao compromisso sócio transformador.
            Movimentos e Associações de fiéis: movimentos de leigos que se envolvem na pastoral paroquial, reunindo casais, jovens, para lhes dar formação.
            Comunidades ambientais e transterritoriais: são aquelas formadas por grupos de moradores de rua, universitários, os hospitais, as escolas. Trata-se de oferecer atendimento religioso nesses locais, mas também de marcar uma presença cristã e promover o crescimento desses grupos capazes de evangelizar. 

E você? Onde você se insere? Quais são os dons e carismas que você pode oferecer no serviço a Deus, ao irmão e à comunidade Igreja?

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas”
 (1 Pedro 4, 10)

Tatiane Bittencourt  

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