''A pessoa depositária de dons sobrenaturais nunca se orgulha, não os ostenta e, sobretudo, mostra total obediência à autoridade eclesial'', diz Papa
"É isto, queridos amigos, o selo de uma experiência autêntica do Espírito Santo, fonte de todo o carisma: a pessoa depositária de dons sobrenaturais nunca se orgulha, não os ostenta e, sobretudo, mostra total obediência à autoridade eclesial. Todo o dom distribuído pelo Espírito Santo, de fato, é destinado à edificação da Igreja, e a Igreja, através de seus Pastores, reconhece sua autenticidade", disse Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 1º.
O encontro do Papa com os peregrinos foi dedicado à figura de Santa Hildegarda di Bingen e aconteceu às 10h30min (em Roma – 5h30min em Brasília). Pela primeira vez na história, a audiência aconteceu na praça em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, e não dentro do edifício.
Acesse
.: Catequese de Bento XVI sobre Santa Hildegarda di Bingen
"Em 1998, por ocasião do Ano Mariano, o Venerável João Paulo II escreveu uma Carta Apostólica intitulada Mulieris dignitatem, tratando do papel precioso que as mulheres desenvolveram e desenvolvem na vida da Igreja", reconheceu o Santo padre.
O Pontífice falou sobre os dons sobrenaturais fazendo alusão às experiências místicas de Santa Hildegarda, que viveu na Alemanha, durante a Idade Média. A santa teve visões místicas e "como sempre acontece na vida dos verdadeiros místicos, também Hildegarda desejou submeter-se à autoridade de pessoas sábias para discernir a origem das suas visões, temendo que fossem fruto de ilusões e que não viessem de Deus", explica Bento XVI.
São Bernardo de Claraval e o Papa Eugenio III foram personagens importantes nessa página da vida de Hildegarda, que ficou conhecida por seus contemporâneos como "profetiza teutônica".
O Bispo de Roma também destacou o estilo da santa para exercer o ministério da autoridade como exemplar para toda a comunidade religiosa: "Isso suscitava uma santa emulação na prática do bem, tanto que, como é evidente a partir de testemunhos da época, a madre e as filhas competiam no estimar-se e no servir umas às outras".
"Falarei novamente, na próxima quarta-feira, sobre esta grande mulher 'profetiza', que fala com grande atualidade também hoje a nós, com a sua corajosa capacidade de discernir os sinais dos tempos, com o seu amor pela criação, a sua medicina, a sua poesia, a sua música, que hoje é reconstruída, o seu amor por Cristo e pela Sua Igreja, sofredora também naquele tempo, ferida também naquele tempo pelos pecados dos padres e dos leigos, e tanto mais amada como corpo de Cristo", finalizou.
O encontro do Papa com os peregrinos foi dedicado à figura de Santa Hildegarda di Bingen e aconteceu às 10h30min (em Roma – 5h30min em Brasília). Pela primeira vez na história, a audiência aconteceu na praça em frente ao Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, e não dentro do edifício.
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.: Catequese de Bento XVI sobre Santa Hildegarda di Bingen
"Em 1998, por ocasião do Ano Mariano, o Venerável João Paulo II escreveu uma Carta Apostólica intitulada Mulieris dignitatem, tratando do papel precioso que as mulheres desenvolveram e desenvolvem na vida da Igreja", reconheceu o Santo padre.
O Pontífice falou sobre os dons sobrenaturais fazendo alusão às experiências místicas de Santa Hildegarda, que viveu na Alemanha, durante a Idade Média. A santa teve visões místicas e "como sempre acontece na vida dos verdadeiros místicos, também Hildegarda desejou submeter-se à autoridade de pessoas sábias para discernir a origem das suas visões, temendo que fossem fruto de ilusões e que não viessem de Deus", explica Bento XVI.
São Bernardo de Claraval e o Papa Eugenio III foram personagens importantes nessa página da vida de Hildegarda, que ficou conhecida por seus contemporâneos como "profetiza teutônica".
O Bispo de Roma também destacou o estilo da santa para exercer o ministério da autoridade como exemplar para toda a comunidade religiosa: "Isso suscitava uma santa emulação na prática do bem, tanto que, como é evidente a partir de testemunhos da época, a madre e as filhas competiam no estimar-se e no servir umas às outras".
"Falarei novamente, na próxima quarta-feira, sobre esta grande mulher 'profetiza', que fala com grande atualidade também hoje a nós, com a sua corajosa capacidade de discernir os sinais dos tempos, com o seu amor pela criação, a sua medicina, a sua poesia, a sua música, que hoje é reconstruída, o seu amor por Cristo e pela Sua Igreja, sofredora também naquele tempo, ferida também naquele tempo pelos pecados dos padres e dos leigos, e tanto mais amada como corpo de Cristo", finalizou.
MARCADOR: PAPA BENTO XVI
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