terça-feira, 8 de novembro de 2016

Terças missionárias Igreja em saída. Paróquia em missão

Irmãos e irmãs em Cristo, paz!

           
     Apresentaremos a última parte da Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, chamada “Misericordiae Vultus”, “O Rosto da Misericórdia”. Nela, Papa Francisco nos diz que a misericórdia ultrapassa as fronteiras da Igreja e faz-nos relacionar com o judaísmo e o islamismo. O Antigo Testamento está cheio de obras que o Senhor realizou em favor do seu povo e eles também acreditam que ninguém pode colocar limites à misericórdia divina. Papa pede que este tempo do Ano Jubilar possa favorecer o encontro e o diálogo com essas religiões e outras tradições religiosas, para que sejam eliminadas todas as formas de violência e discriminação. 

                Neste ponto da Bula, vem a referência à Mãe da Misericórdia, a Mãe do Filho de Deus, Maria, aquela que melhor conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem, porque ela participou intimamente do mistério do Seu amor. O canto de Maria a Isabel foi dedicado à misericórdia que se estende “de geração em geração” (Lc 1, 50). Ao pé da cruz, Maria é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus; pedido perdão àqueles que o crucificaram... isso nos mostra até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Que a nossa oração seja dirigida a Nossa Senhora, pedindo que Ela nunca se canse de volver para nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, seu Filho Jesus.

                Papa recomenda que nossa oração se estenda também a todos os Santos e Beatos que fizeram da misericórdia a sua missão de vida.
                No dia 13 de novembro, domingo próximo, acontecerá o fechamento da Porta Santa. Que de hoje até o dia 13, e depois, por todo o sempre, possamos viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós.

Papa ainda diz: “deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida”.

A Igreja é chamada a ser verdadeira testemunha da misericórdia, professando-a e vivendo-a como o centro da Revelação de Jesus Cristo. Do coração da Santíssima Trindade brota a grande fonte da misericórdia. A misericórdia de Deus não tem fim.

“Quanto insondável é a profundidade do mistério que encerra, tanto é inesgotável a riqueza que dela provém”.
Papa Francisco
Misericordiae Vultus


TATIANE BITTENCOURT


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