terça-feira, 15 de novembro de 2016

EXORTAÇÃO APOSTOLICA PÓS-SINODAL AMORIS LAETITIA SOBRE O AMOR NA FAMÍLIA DOCUMENTOS PONTIFÍCIOS – 24 PAPA FRANCISCO

Caros irmãos em Cristo, paz!

                Terminado nosso breve resumo sobre a Bula Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia), com o fechamento da Porta Santa em 13 de novembro e encerramento do Ano da Misericórdia, deixemo-nos transbordar em nossos corações toda a vivência e o aprendizado deste Ano Santo, pois a Misericórdia de Deus não se acaba aqui e deve permanecer em nossas vidas e em nossos testemunhos de vida na fé cristã.
A partir de hoje, nossas terças-feiras terão como tema a Exortação Apostólica Amoris Laetitia (Sobre o Amor na Família), de Papa Francisco, cujo tema adquire um significado especial no contexto do Ano da Misericórdia, porque “estimula a família a apreciar os dons do matrimônio e porquê se propõe a encorajar a todos a serem sinais de misericórdia e proximidade para a vida familiar, principalmente os que não vivem em paz e harmonia”.
O Capítulo I intitula-se À LUZ DA PALAVRA e inicia-se com citações bíblicas sobre as famílias, suas gerações, as histórias de amor e crises familiares, desde as primeiras páginas da Bíblia com Adão e Eva (Gn 4), até as últimas páginas (Ap 21, 2-9). No Salmo 128/127, 1-6, a família se encontra ao redor da mesa em dia de festa, e os filhos aparecem como brotos de oliveira, sinal de plenitude da família. Vemos aí outra dimensão da família, que pode transformar-se em igreja doméstica, local de catequese dos filhos. O casal formado por pai e mãe realiza o Projeto de Deus, que desde o princípio fez o homem e a mulher. A fecundidade do casal é a imagem viva, sinal visível do ato do Criador. A capacidade do casal em gerar é o caminho onde se desenvolve e desenrola a história da salvação. O pai é apresentado como um trabalhador. O trabalho possibilita o sustento e o desenvolvimento da sociedade.
O apóstolo Paulo relaciona o casal, homem e mulher, com o mistério da união entre Cristo e a Igreja (Ef 5, 21-33). Deste encontro surge a família, onde a união no matrimônio não representa apenas uma dimensão sexual e corpórea, mas também tem uma dimensão na sua doação voluntária de amor. Os pais tem o dever de cumprir, com seriedade, a sua missão educativa, e os filhos devem honrar seu pai e sua mãe; os filhos não são propriedades da família, pois eles tem seu caminho pessoal de vida (Eclo 3, 3-4).  No horizonte do amor, destaca-se ainda outra virtude ignorada em nossos tempos: a ternura. A família é chamada a compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão eucarística, para fazer crescer o amor e tornar-se cada vez mais templo onde habita o Espírito. Cada família tem diante de si o ícone da Família de Nazaré. No tesouro do coração de Maria, está também todos os acontecimentos de cada uma de nossas famílias, que ela guarda solicitamente.
Entreguemos à Sagrada Família as nossas famílias, as alegrias e os sofrimentos pelos quais todas passam, algumas mais intensamente outras mais brandas, porque diante das dificuldades que a Família de Nazaré passou, manteve-se firme na fé e na esperança, sendo o maior exemplo de perseverança e testemunho de amor que podemos ter.
 Que seja ricamente abençoada nossa semana com as nossas famílias.



Tatiane Bittencourt

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