quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Julia Beck faz uma síntese da missa do 24° Domingo Comum que participou no sábado às 19:00h



        Através do batismo cristão a fé é introduzida e cultivada humanamente como um dom divino conquistado pela veracidade e ardor de preces. Com a instituição da fé, desde muito pequeninos, somos convidados a liturgicamente amadurecermos nosso credo, buscando sempre  nos tornarmos instrumento, imagem e semelhança  do criador.
          Nesta celebração dominical, as leituras nos levam às seguintes reflexões: Depois de ouvirmos maravilhas a respeito de Cristo, a concepção humanamente divina que temos dele é apenas a de um profeta sofredor? Será que abrimos nossos olhos e ouvidos  aos ensinamentos do criador? De que vale a fé se não procurarmos uma melhora interior? A fé exige respostas. A primeira leitura do livro do Profeta Isaías dizia: "O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás". Na caminhada cristã, através das leituras bíblicas, realizamos um fortalecimento culto de nossas crenças religiosas, mas são nossas atitudes que traduzem nossa capacidade de professar abertamente e testemunhar pessoalmente a presença do Messias em nossas experiências antropológicas.
        No evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos, Pedro mostra-se mais confortável em seguir Jesus, em sua ascensão como Filho de Deus, à renunciar uma vida tranquila e calma ao lado de um Cristo sofredor. Assim como ocorreu com Pedro, o discípulo muito amado, Deus nos dá o direito de segui-lo ou deixá-lo. Assumindo nossa cruz diária, nós cristãos católicos, escolhemos na alegria expressarmos nossa devoção e na tristeza reafirmarmos nossa fé. Pois é no compromisso que compreendemos o amor incondicional do Pai e é através da solidariedade que alcançamos, a cada dia, o mais alto dos céus.


Julia Beck

Pastoral da Comunicação 

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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