Como de costume, Bento XVI fez a proclamação
do Angelus Domini da janela
de seu escritório
aos fiéis reunidos na Praça São Pedro
Neste domingo, 24, a Igreja Católica celebra a solenidade do Nascimento de São João Batista. Com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo a quem a liturgia celebra o nascimento e isso acontece, como explica o Papa Bento XVI, porque ele está intimamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus.
O Santo Padre dedicou então, o Angelus deste domingo a João Batista, que foi o percursor de Jesus.
“Os quatro Evangelhos dão grande destaque à figura de João Batista, aquele profeta que conclui o Antigo Testamento e inaugura o Novo, indicando em Jesus de Nazaré o Messias, o Consagrado do Senhor”, ressalta Bento XVI.
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.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI – 24/06/2012
O próprio Jesus fala de João Batista dizendo: “É dele que está escrito: ‘Eis que eu envio meu mensageiro diante de ti para te preparar o caminho’. Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior que ele” (Mt 11,10-11).
E animado pelo Espírito Santo, Zacarias assim falou sobre a missão do filho: “E tu, menino, serás profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados” (Lc 1,76-77).
“Tudo isso se manifestou trinta anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias”, explicou o Pontífice.
Por isso, João é chamado de “Batista”, isto é “Batizador” (cfr Mt 3,1-6). E um dia, o próprio Jesus vai até João para se deixar ser batizado. João primeiramente se negou, mas depois concorda, e vê o Espírito Santo posar sobre Jesus e ouve a voz do Pai celeste que o proclama Seu Filho (cfr Mt 3,13-17).
“Mas a sua missão não estava ainda cumprida: pouco tempo depois, ele foi convidado a preceder Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Erodes e, assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que primeiro reconheceu e anunciou publicamente”, destaca Bento XVI.
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=286591
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