segunda-feira, 4 de junho de 2012

Julia Beck faz uma síntese da liturgia da missa da Santíssima Trindade que participou neste domingo às 10h

     "Reconhece, pois, hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra e que não há outro além dele” (Dt 4,32-34.39-40). A liturgia da palavra é reveladora. O Pai da criação na ordem trinitária, somado a seu Filho unigênito e o Espírito Santo se tornam unos em um mistério que sobrevive aos tempos, impulsionando-se essencialmente pela fé humana.

      Assim como a eucaristia, o pão da vida é a prefiguração da presença completa de um Deus trino que se desdobra para amar seus filhos, em um gesto paternal de conservação e preocupação com suas criaturas, originadas e viventes da necessidade deste mesmo sentimento puro e intocável.

      Bens materiais, vaidade excessiva, dinheiro e outras valorizações pagãs, tem se tornado o centro da vida humana. A condição divina tem sido atribuída a estes meros desejos e sentimentos supérfluos, e a multiplicidade de “deuses terrestres” tem se tornado corriqueiramente comuns em uma sociedade essencialmente individualista e insensível ao sagrado.

       Reconhecer o amor unificado da trindade santa como única e exclusiva base dos princípios humanos é o primeiro passo para a reciprocidade de sentimentos. Amar a Deus sobre todas as coisas, de toda a alma e coração. Aceitá-lo e conservá-lo na condição superior e central de razão existencial, nomeá-lo como purificador de todos os pecados e sinônimo de Unidade onipotente revivem os ideais do 1º mandamento, transportando-os para uma nova realidade.

         Criados e batizados em nome da trindade santa para fazer parte da família divina, acolhidos diante da morte e ressureição de Cristo, o Cristianismo convida todos a seguir os princípios de harmonia e unidade através de ações santas e iniciativas de fé. Fazendo valer a escritura: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28, 16-20), em gestos que legitimam todo o ser como filho em comunhão sacramental com um indivisível Deus trino de amor.

 


Julia Beck

Pastoral da Comunicação
Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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