segunda-feira, 25 de junho de 2012

Julia Beck faz uma síntese da missa de Natividade De São João Batista que participou no domingo às 10h


Normalmente as celebrações comemorativas de homenagem aos santos católicos, são festejadas no dia de seus falecimentos, pois segundo a fé cristã, a morte não significa o fim e sim o começo de tudo. Para aqueles que ofereceram a vida  a Deus, esta homenagem é de plena compensação por todo o esforço e sacrifício terrestre. Neste domingo, destinado a João Batista, a missa foge ao comum, e o dia é de comemoração à natividade do precursor de Cristo.


São João, para os preceitos da igreja católica, não é exceção por ser primo de Jesus, ou pelo fato de suas mães serem biologicamente parentes, mas sim por ser considerado importante para o momento final do plano de salvação como o  último e o maior de todos os profetas.


A centenas e milhares de anos atrás, muitos antecessores de Batista por inspiração divina, predizeram o futuro da salvação da humanidade com analogias ao nascimento de Jesus Cristo como o "verdadeiro Deus e verdadeiro homem". Porém, nem Isaías, nem Jeremias e  muito menos os outros profetas tiveram o privilégio de João, que foi o único a falar, ver e apontar o Messias.


A história de São João é extraordinária. Seu pai Zacarias, mudo, e sua mãe Isabel, estéril, viveram boa parte de suas vidas sem realizarem um de seus grandes sonhos: o de ter filhos. Naquele tempo, um casal sem filhos causava estranheza e eram popularmente apontados como pessoas desprovidas das graças e bençãos do alto. Mesmo sem herdeiros, Isabel e Zacarias continuaram fiéis, sem hesitar ou  virar as costas a Deus, mantiveram-se perseverantes a Ele e conquistaram a simpatia e admiração de todos que os  cercavam através da demonstração de compromisso sincero com o divino.


Fruto da confiança paterna e materna, o nascimento de João, segundo o Semanário Litúrgico-Catequético foi o anúncio da chegada dos tempos messiânicos, quando a esterilidade se torna fecundidade e a mudez, exuberância profética. Pregador do batismo de conversão, João e sua cronologia histórica, são a prova viva da realização do milagre e predestinação vocacional. Como anunciante e preparador dos caminhos terrenos, São João é o responsável pela apresentação e reconhecimento de Cristo como o único Senhor do céu e da terra.

Julia Beck

Pastoral da Comunicação 

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

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