domingo, 19 de julho de 2009

MISSA DO 16º DOMINGO COMUM

Primeira Leitura: Jeremias 23, 1-6
Reunirei o restante de minhas ovelhas.

Salmo Responsorial: Sl 22(23), 1-3a. 3b-4.5.6. (R. 1 e 6a)
O Senhor é meu pastor, nada me faltará.

Segunda Leitura: Efésios 2, 13-18
Ele é nossa paz.

Evangelho: Marcos 6, 30-34
Eram como ovelhas sem pastor.

O profeta Jeremias denuncia os falsos pastores que não cuidam do povo. Eles serão condenados por suas perversões. Mas Deus enviará pastores fiéis e responsáveis que guiem seu povo pelo caminho direito. Será o próprio Deus quem guiará seu povo até a volta (do exílio) por meio de seus pastores.

Paulo afirma que Jesus é quem nos proporciona a verdadeira paz. Ele nos garante a paz para todos. Não somente dá a paz. Ele é a paz em pessoa. De tal maneira que o pastor é quem conduz seu rebanho por caminhos de paz e justiça

Jesus, que no evangelho de Marcos sempre está acompanhado de seus discípulos, os vai levando pouco a pouco à revelação definitiva e os prepara para que assumam a missão de pastores. Ao regressar desta primeira experiência na qual falaram e manifestaram sinais do Reino, os apóstolos – título que adquirem agora os discípulos –, são convidados pelo Mestre, num gesto de delicadeza e ternura, para irem para um lugar solitário a fim de descansarem do trabalho.

Mas este descanso dura pouco; as multidões se deram conta disso e se anteciparam a eles. Jesus não fica indiferente, e como pastor se põe a ensiná-las.

Essa narrativa evangélica vem como conclusão da missão dos discípulos, e nele se destaca um dado curioso: “Não lhes sobrava tempo para comer”; mas é também introdução a dois relatos posteriores: a multiplicação dos pães e a confissão do que dizem eles sobre a pessoa de Jesus. Na convivência e na missão descobriram quem ele é.

O evangelista destaca dois traços de Jesus: O homem ao qual, como Deus, “se lhe comovem as entranhas” (um aspecto do Deus do AT) ao ver o povo como ovelhas sem pastor e se põe a ensiná-las, e o Deus que, sentindo compaixão, os alimenta com o pão (outra característica do Deus do AT). Numa palavra, o Jesus de Marcos é alguém que vê e age.

Se os discípulos têm que seguir a seu Mestre deverão fazer o mesmo que ele; e é seguindo-o e convivendo com ele que irão aprendendo; não com doutrinas e tradições, mas com a própria pessoa de Jesus. Somente com esta classe de seguimento se revelará e se construirá o reino de Deus.
São chamados para seguir as pegadas do Mestre, o que significa proclamar o Reino, sendo íntimos dele e assumindo a tarefa de salvar os outros. Os seguidores de Jesus são uma comunidade, nova família dos que deixam tudo por ele e pelo Evangelho; que vivendo em atitude de serviço tornam visível o Reino de Deus.

Segundo nossa vocação na Igreja, perguntemo-nos: temos espaços de intimidade com Jesus? Como estamos aprendendo e praticando os valores que ele ensina a seus discípulos? Estamos tornando visível com nossa vida o Reino de Deus?

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