terça-feira, 5 de julho de 2016

Capítulo 6 – Parte I: Proposições Pastorais Subsídio para estudo do Documento 100 – Comunidade de comunidades


Caríssimos irmãos, paz!
Dando continuidade ao nosso estudo sobre o Documento 100, diante de tudo o que vimos até aqui, o capítulo 6 vem trazer um fechamento de modo a apresentar propostas para que efetivamente se coloque em prática a Comunidade de comunidades.
·         Antes de pensar em apresentar propostas de ação para a conversão pastoral, faz-se necessário recuperar o lugar de Deus, do Espírito Santo, pois nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo. É certo que Deus nos pede uma real colaboração com a sua graça, mas nunca podemos nos esquecer de que “sem Cristo, nada podemos fazer” (Jo 15, 5).
·         Uma das propostas do Documento é a setorização da paróquia, ou seja, a sua divisão não só em termos de território, de espaço físico, mas de pessoas, de modo a aumentar o número de lideranças, colaborando assim, com maior efetividade da ação do pároco, que continuará orientando, promovendo formação e elaborando as atividades.
·         Há situações em que não se trata de setorizar, mas de formar comunidades através da afetividade, da amizade, como por exemplo grupo de jovens, grupo de casais.
·         É importante que cada grupo formado, ou pastoral ou, ainda, movimento, tenha uma rotina de encontros, de reuniões, desenvolvendo as atividades propostas e fortalecendo os vínculos de amizade na fé.
·         O fundamento da comunidade está na Palavra de Deus e na Eucaristia. Nessa pequena comunidade podem surgir vocações, como o cuidado aos doentes, a catequese, a celebração da Palavra, o acompanhamento dos enlutados, a preparação para o Batismo. Também pode ser espaço para celebrar a vida, as alegrias e para partilha das dores e das necessidades.
·         Esta comunidade deve estar aberta para acolher novas pessoas.
·         As pessoas devem ser acolhidas para crescerem na vida como seguidoras de Jesus Cristo, criando um vínculo de pertença.
·         Comunidade é lugar de reconciliação. O perdão deve ser oferecido a todos, sem distinção. Pedro negou Cristo por três vezes e foi por Ele perdoado e se tornou um pregador admirável. Nisto se entende por conversão pastoral: rever as relações entre as pessoas, deixar de lado os interesses pessoais, saber perdoar, para que, ao se comungar o Cristo na Eucaristia, a vivência da comunhão seja de forma plena e colocada em prática, com palavras, gestos e atitudes que não agridam ou firam o irmão de comunidade. A vida comunitária se estende para além de assumir cargos na paróquia: trata-se de ser autêntico discípulo de Jesus Cristo.
·         Não será possível acolher os afastados se os membros já existentes e atuantes na comunidade paroquial viverem se desencontrando ou em conflito.
·         Devem se sobrepor às diferenças o amor fraterno, a amizade e a caridade. O amor fraterno testemunhado torna a paróquia realmente missionária.

Que saibamos deixar as diferenças de lado, sermos atuantes em nossa paróquia, e verdadeiros e autênticos discípulos de Cristo.














Tatiane Bittencourt

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