quarta-feira, 24 de abril de 2013

Francisco lembra que o tempo de espera pela volta do Senhor é um tempo de vigilância e de boas ações


As reflexões do Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 24, foram baseadas em três parábolas presentes no Evangelho de São Mateus: a parábola das dez virgens, a parábola dos talentos e sobre o juízo final. Com estas três reflexões, o Santo Padre falou de uma das verdades que se professa no Credo – a volta de Jesus para julgar os vivos e os mortos– e destacou como os cristãos devem viver a fim de que o Senhor, quando voltar, possa reconhecer cada um como “servos bons e fiéis”.
Sobre a primeira parábola, a das dez virgens, Francisco explicou que se trata  da vinda do Senhor, destacando que o tempo de sua chegada é o tempo que Ele doa a todos, com misericórdia e paciência, antes de sua vinda final. “É um tempo de vigilância, tempo no qual devemos ter acessas as lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, no qual devemos ter aberto o coração ao bem, à beleza e à verdade”.
Além da vigilância nesse tempo de espera, Francisco destacou a necessidade dos cristãos não serem fechados em si mesmos. Recorrendo à parábola dos talentos, o Pontífice destacou que um cristão que esconde tudo aquilo que o Senhor lhe deu é um cristão que não agradece a Deus por tudo o que Dele recebeu. Dessa forma, a reflexão aqui presente é que este tempo de espera pela retorno do Senhor é também um tempo de ação, de boas ações.
Nesse ponto, Francisco dirigiu-se aos jovens presentes na Praça São Pedro e perguntou a eles se já haviam pensado nos talentos que Deus deu a cada um deles e como poderiam colocá-los a serviço do outro. “Não enterrem os talentos! Apostem em grandes ideais, aqueles ideais que alargam o coração, aqueles ideais de serviço que tornam fecundos os vossos talentos. A vida não é dada para que a conservemos para nós mesmos, mas nos é dada para que a doemos”, disse.
Quanto ao juízo final, narrado por Mateus (Mt 25 31-46), o Papa lembrou que todos serão julgados por Deus sobre como exerceram a caridade, como O amaram em seus irmãos, especialmente aqueles mais frágeis e necessitados. O Santo Padre destacou que todos são salvos pela graça, por um ato gratuito de Deus que precede a ação do ser humano, mas este deve abrir-se a Ele, dar uma resposta livre e concreta.
“Queridos irmãos e irmãs, olhar para o juízo final não nos cause nunca medo; mas impulsione-nos a viver melhor o presente”, finalizou.

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